quarta-feira, 18 de abril de 2007

a natureza e nós

O Homem não se quis adaptar à natureza. Antes, quis adaptá-la a si. Com isso vai destruí-la e destruindo-a destrói-se a si. Nós, os inteligentes, confundimos inteligência com estupidez, mais que devíamos.

Parece o início do estudo da lógica. Comigo foi assim:

Todos os homens são mortais. Sócrates é homem, logo, Sócrates é mortal.

Claro que havia sempre quem não se entendesse com a lógica e para esses: Todos os homens são mortais. Sócrates é mortal, logo, todos os homens são Sócrates. (Nota: Não confundir mortal com engenheiro!)

Um óvulo mensal para milhões de espermatozóides diários. Seria preciso algo mais para explicar a diferença de comportamento entre homens e mulheres?

Não, digo eu. Mas com a entrada de um novo elemento - a cultura judaico-cristã - desviámo-nos da natureza e com o desvio vieram as neuroses, os "pesos na consciência", as "traições", as "infidelidades", o sofrimento, o "pecado", que todos, ou quase todos, conhecem.

Mais não digo. Não quero culpar os cristãos. E muito menos os judeus...

made in eu

Sem comentários: