sábado, 23 de dezembro de 2006

AS PALAVRAS DO SENHOR

Nesta quadra natalícia aconselho a leitura das palavras deste senhor.

Boas festas, mas não abusem, que podem ficar excitados e esta é uma quadra de castidade, pois Maria pariu sem ter sido fecundada por José. O José é que ficou todo fecundado com esta história, mas na altura o divórcio era ilegal!!!

JP+P

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

OS AMERICANOS ESTÃO TRAMADOS

Pois é, depois da guerra no Vietname, não houve realizador americano que não tentasse ter êxito com umas filmagens de episódios da guerra. Foi de tal maneira que já deu para enjoar este tipo de filmes, até nós que não somos americanos. Agora a levarem uma tareia como vencedores da Guerra do Iraque, já posso imaginar o que aí vem. Os americanos estão tramados.
Em Portugal, já muitos filmes foram feitos onde se foca a guerra colonial, seja na Guiné, Angola ou Moçambique. Mas esta semana estreia mais um. Na falta de uma guerra mais recente lá teremos que levar com mais do mesmo. Os portugueses estão ultramados.

JP+P

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Calma, calma!

Isto está a ir!









terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Que merda!

Acho que m'enganaram e eu caí que nem uma parva!
Mudei esta merda para Beta, tinha que dar um e-mail! Dei o meu, que depois mudaria. Criei piadinhasetorradinhas@gmail.com, com password: loucos, mas agora só aceita o meu, e a password do meu mail!!! Foda-se! Não me deixa mudar, nada! Ficou acoplado ao meu gmail! Foda-se! Não quero! E se mudo password aqui, muda também a do meu mail!!! Não quero! Se tento criar um blog novinho do piadinhas, diz que já existe! AJUDEM-ME!
Juro que nunca mais me porto mal! Juro que estou arrependida e que fui precipitada!
Vou ler, outra vez, as instruções! Mas desistir do nosso Torradinhas é que...nunca!
Rezem por mim!
S

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

FODA-SE!

GANDA FODA (S)
S

Ao prof Marcelo já tudo lhe parece um sonho

Ouvi o prof Marcelo dizer, no seguimento da polémica levantada por um pretenso aviso de alguém da "judite" ao Bimbo da Costa, que se não forem tomadas todas as acções, até às últimas consequências, para se aprovar a verdade, então vamos mesmo pensar que afinal nesta democracia há uma justiça para os pequenos e uma justiça para os poderosos.
Vamos pensar, Prof Marcelo? Então o senhor ainda não tinha pensado nisso?!
Usando uma sua expressão: Que diabo! O homem já pensa em tanta coisa que não pode pensar em tudo.

made in eu

domingo, 10 de dezembro de 2006

Ivan Lessa

Palavras, palavras, palavras...

Uma psiquiatra norte-americana, e ainda por cima Estado-unidense, afirmou, em livro, que as mulheres falam muito mais que os homens.
Envolveu-se pois a distinta em um sem-fim de velhas piadas, lendas urbanas e rurais e toda uma nova geração de ferozes e aborrecidas feministas. O nome da psiquiatra e autora é Louann Brizendine e ela ensina psiquiatria clínica na Universidade da Califórnia, em São Francisco.
O livro é “O Cérebro Feminino” e, nele, em essência, mas muita essência, ela alega que os cérebros masculinos e femininos são, assim como seus respectivos troncos e membros, completamente diferentes um do outro.
Se é para botar pra quebrar em matéria de lugar-comum, eu ajeito a boina, cofio o bigodinho e, do fundo de minha camisa listrada, coberta por um colar de cebolas, afirmo como se eu me chamasse Marcel, André ou Jean-Pierre: “Et vive la différence!”
Antes de entrar nos méritos dos cérebros dos outros, que desconheço como a palma da mão de quem me lê, gostaria de fazer um ou dois comentários a respeito da professora, de quem eu nunca ouvira falar, nem mais magra nem mais gorda.
Vejamos: Louann é nome de quem nasceu e cresceu em “trailer park” no estado de Mississippi, nos EUA. Brizendine, eu costumava tomar umas duas ou três antes de ir às buates na década de 60 no Rio. Quatro comprimidos então e uma garrafa de uísque descia redondo e com a maior facilidade.
Sem falar no fato, ou muito falando do fato, de que a gente falava a mais não poder, amanhecendo no dia seguinte sem ressaca mas com o queixo doendo para valer. Brizendine a gente comprava sem receita até 1962. Depois, os enxeridos responsáveis pela saúde do país proibiram: só com receita.
Felizmente, cá entre nós, havia sempre, num grupo, um médico que sabia das coisas da vida.
Papo firme numa boa
Levanto-me da mesa da casa noturna, deixo com pesar a década perdida como a de Scott Fitzgerald, e volto à nua e crua realidade do livro e da disciplina médica da Ilma. Sra. Dra. Louann Brizendine.
Em “O Cérebro Feminino”, a autora-psiquiatra, entre outras afirmações, deixa bem claro que as mulheres falam mais do que os homens. Segundo ela, uma mulher deve ser sonhadora, coquete e ardente… Não, não. Estou confundindo alhos com boleros. Segundo ela, deveria ter dito eu, as mulheres falam muito, mas muito mais mesmo, que os homens.
Brizendine é precisa: 20 mil palavras por dia. Os homens? Apenas 7 mil. Baixinho e sem interromper a interlocutora, concluo eu. Brizendine vai mais longe: as mulheres falam duas vezes mais rápido e mais rápidas que os homens.
Brizendine fica distante porém de alguns detalhes a meu ver importantes: essa falação toda não será apenas na cidade de São Francisco ou no estado da Califórnia? Não será por estarem na presença da Brizendine, que dá-lhes um bicho-carpinteiro na língua e, muito exibidas, postam-se a falar a 1000 quilômetros por hora?
Não estarão as mulheres de São Francisco ou da Califórnia perdidas no tempo tomando superdoses de psicotrópicos ou estupefacientes? Dexamil, Benzedrina, Estenamina, Pervitin. Brizendine, por aí? Isso sem falar em como conseguiu medir as palavras de umas e de outros.
Ou na parte mais interessante da história: elas falam 20 mil palavras por dia, mas sobre o quê? Alguma coisa que valha a pena no meio? E as 7 mil palavras dos homens? Pode ser menos, mas vai ver é tudo sensacional e saboroso ou então muito mais ou tão idiota quanto as 20 mil das moças.
Enfim, eu estou, para variar, escrevendo demais besteira muita. Paro por aqui, vou para casa. Antes passo pelo pianista, peço que toque o fox-trot que me serve de tema e por aqui encerro – sempre de dentes cerrados – a noitada que blablablá, blablablá, blablablá…

sábado, 9 de dezembro de 2006

GRANDE SALSADA

A Catarina Salgado lança um livro com pormenores picantes sobre assuntos escaldantes. É um doce! Mas que vai deixar uns amargos de boca, ai isso vai!!! É o que dá deixar azedar as coisas... isto ainda vai dar molho.

S

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Estória do Arco da Velha



Marta era sobrinha do chefe dos correios da pacata e pequena aldeia do Bilgão.
Marta era conhecida, e merecidamente, por ter um espírito livre e um corpo muito ocupado.
É verdade que nem todos os rapazes do Bilgão "lá" tinham ido, mas poucos.
Marta teria muito menos deles do que se poderia pensar. 8 segundos era o recorde do maior machão da aldeia. A performance standard daqueles homens era baixa para padrões de outras freguesias. Mas isso não se sabia no Bilgão.
Até que Zeferino, vindo de outras paragens, se encantou com Marta.
Na entrada da aldeia havia um arco, que tinha, em tempos, tido uma porta, que isolava a aldeia de outros conquistadores. A porta era a segurança dos homens e a infelicidade das mulheres. Há muito que a porta não existia. Nem por isso os homens se tornaram mais seguros. Nem por isso ficaram mais felizes as mulheres. Debaixo do arco havia uma casa de uma divisão, onde tinha vivido o guarda, ou o porteiro, como cada um quiser imaginar.
Zeferino levou Marta até ao arco e, encostado à parede, abriu novos horizontes a Marta: 16 segundos !! Homens daqueles não havia em Bilgão. Sofreu Marta na dúvida se deveria contar, ou não, a outras tantas Martas de tão poucos segundos. Se um homem vindo do concelho vizinho durava o dobro, imagine-se o que deveria ser lá para Lisboa. Um minuto seria, pelo menos. Como estava certa Marta do Bilgão, mas não mais que isso.
E assim foi que, a partir de então, o arco era o sorriso, a luz, e o sonho de todas as mulheres bilganianas.
Já não havia guarda na casa do arco. Lá, vivia agora Geralda, de 90 anos, com muitos, muitos segundos de falsa alegria.
Dezasseis foram quantos bastaram para que Marta e Zeferino transformassem o acto numa estória do Arco da Velha.

made in eu

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

a maioria da malta está-se nas tintas

Tirado dum livro de Phillip Roth (os nomes foram trocados para portugueses)

...As notícias não lhe diziam nada. As notícias serviam para as pessoas terem assunto de conversa, e ele, indiferente ao rumo não transgressivo das actividades normalizadas, não desejava conversar com ninguém. Não lhe interessava quem estava em guerra com quem, nem onde um avião caíra, nem o que acontecera em Baghdad. Não queria sequer saber quem era o presidente da república. Preferia foder Zulmira, preferia foder fosse lá quem fosse a ver o ministro da defesa. O espectro dos seus prazeres era estreito e nunca se alongava até ao noticiário da noite. Edmundo reduzia-se do mesmo modo que se reduz um molho, deixando-se espessar pelos próprios fogos para melhor concentrar a sua essência e ser desafiadoramente ele mesmo. ...

made in eu

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

A ESPERANÇA É A ÚLTIMA

Lá diz o povo que a esperança é a última coisa a morrer!... mas também morre!!!

Avisam-se todos os portugueses (mesmo os que votaram no PS) que o funeral foi marcado para o próximo dia 11 de Fevereiro, dia em que mais de 50% dos portugueses não vão sair de casa, deitando assim uma valente porção de terra sobre a esperança, já de si tão definhada, de um dia vermos os portugueses a fazer alguma coisa de positivo para a modernização deste País.

A partir do dia 12 de Fevereiro o governo sabe que pode continuar a fazer o que lhe der na gana, mesmo que indo contra todas as promessas eleitorais, porque a maioria da malta está-se nas tintas... e serão facilmente enganados de novo com a treta da estabilidade. Para mais quando já nem existe a esperança de termos um País como deve ser!

JP+P

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

"Arre!! Estou farto de semi-deuses!"

"Arre!! Estou farto de semi-deuses!" - como desabafou Fernando Pessoa perante um conjunto de obtusidades, como as que encontrei ontem na casa Fernando Pessoa.

Ontem, celebrou-se na casa Fernando Pessoa, na R. Coelho da Rocha, em Lisboa, o 13º aniversário da dita casa e, como o meu pai me informou desse evento, e que iam ter uma tertúlia para leitura de textos, lembrei-me que seria uma homenagem bonita ler lá o texto da Omeleta Transcendente, que só um muito digno e restrito grupo conhece.

Lá chego às 22:30 junto dos ilustres, e pergunto a um, que me diz para perguntar a outro, que ainda me manda para o do lado, a quem pergunto:
-Olhe! Eu queria ler um pequeno texto.
-Não pode ser! Não temos tempo! É que depois têm de fechar isto, mas fica para outro dia, pode ser?

-Não devo querer voltar cá tão cedo!!

Portanto, às 23h ia ser dstribuída uma ceia. Por isso, o valor mais alto do canapé se levantara impetuoso contra a omeleta!!
Bem! Escusado será dizer que, às 23:30, a dita ceia ainda estava por servir...
Viemos embora...
E o meu Fernando, bem mais pessoa, apesar de nem apreciar poemas, disse:
-A censura já terminou hás uns anos atrás! Não sei é se eles foram informados!

Como é que não tinham tempo, se 6ªf. é feriado?

Já sei! Ninguém tem o Tempo, por isso deve-se é aproveitar as cerimónias em memória do falecimento de Fernando Pessoa para promover os livros de outros autores, ainda vivos, que ali foram ler os seus textos, já que, para recriar Pessoa desinteressadamente, não há tempo!

Arre!! E eu é que sou de Gestão!

Beijos
Rosina Ramos

quinta-feira, 30 de novembro de 2006

QUENTES E BOAS

Acho que pelo menos uma vez por ano devemos parar junto a um vendedor de castanhas, sentir aquele aroma característico, parar um pouco de uma correria qualquer, e pedir uma dose, um pacotinho artesanal de páginas amarelas elaborado. Antes de começar a descascá-las, convém sentir o calor entre as mãos, depois parar num parque já com as cores do Outono e saborear. São mesmo caras, as castanhas, mas uma vez por ano vale a pena o esforço.
É como comer qualquer tipo de fruta, se enchermos a barriga de uma variedade qualquer, mas que seja mesmo boa, ficamos com uma satisfação que dá para o ano todo. Ainda se pode comer outra vez, mas aquela barrigada é a que vai durar mais de 300 dias na memória.

Uma coisa eu faço sempre, passear num azinhal e ir provando as bolotas. Não é lá grande fruto, mas de vez em quando lá sai uma boazinha, e sabe tão bem.

Deus tenha piedade daqueles que só comem fruta de hipermercado...

JP+P

terça-feira, 28 de novembro de 2006

MARCAR A AGENDA

Pois quem viu a espécie de magazine ficou mais uma vez bem impressionado. Não é que aquela equipa descobriu que agora marca a agenda do que está para acontecer? Eles mostraram a foto daquele estudante com o cartaz : "queremos coisas tipo boas", quando eles próprios tinham inventado uma manif com um cartaz idêntico: "keremos cenas tipo boas".
Mas no Domingo inventaram uma cena sobre aquela cretinice de espécie de programa da TVI (que depois dos Dizârte inventaram outro fenómeno idiotizante que nos vai aturdir: os Forteiste), o Canta por Mim, em que a familia de um desgraçadinho estava à porta da TVI a protestar e a ameaçar por considerarem injusta uma escolha de outro desgraçadinho para passar à final dos desgraçadinhos, e logo a seguir (sim, eu confesso que estive a ver a TVI, mas foi só para me deleitar com a Maria João) a Júlia Pinheiro, ao falar com uma desgraçadinha, refere, em jeito de graçola, que se o resultado não for bom para esta, os seus pais já estão preparados para vir a Lisboa armados com cacetes, etc. Os gato fedorento, uma vez mais, a marcarem a actualidade!!!

sábado, 25 de novembro de 2006

E eu trago L.F.V. (vivam os cronistas brasileiros)

Simplicidade
Cada semana, uma novidade. A última, foi que pizza previne câncer do esôfago. Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas, peraí, não exagere...
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal prá minha saúde.
Prazer faz muito bem. Dormir me deixa 0 km. Ler um bom livro, faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois, rejuvenesço uns cinco anos! Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias!
Brigar, me provoca arritmia cardíaca. Ver pessoas tendo acessos de estupidez, me embrulha o estômago!
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro, me faz perder toda a fé no ser humano...
E telejornais... Os médicos deveriam proibir... como doem!
Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite, isso sim, é prejudicial à saúde.
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda.
Não pedir perdão pelas nossas mancadas, dá câncer, guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou mozzarela que previna!
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor prá saúde do que pipoca.
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada!
Luís Fernando Veríssimo

S

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

mas eu gosto dela mesmo assim...

A protecção civil avisa que perante uma frente fria devemo-nos agasalhar. Que perante chuva forte e rajadas de vento, devemos fechar portas e janelas.
E eu que nunca tinha pensado nisso...
Que seria da nossa vida sem os conselhos da protecção civil?
Serão patetas ao ponto de se acharem,de facto, importantes e de grande ajuda na vida de alguém?
Só por isso, e só mesmo por isso, valia a pena ser militar. Supondo que não existe uma protecção militar, claro está. A haver uma, imagino que conselhos daria...

made in eu

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Ivan Lessa

Sempre que puder tentarei trazer para aqui Ivan Lessa. Vale a pena, eu acho.


Ivan Lessa: Ao vencedor, as trufas!

Eu ando falando, ou escrevendo, um pouco demais sobre os prazeres da mesa. Sobre comida, sobre bebida.
Outro dia, aqui mesmo, neste espaço, estava eu às voltas com água de coco, derramando um copázio ou copão cheio bem em cima do colo do leitor, que nada tem a ver com minhas comilanças ou bebericagens.
Pois, chato que sou, continuo sentadão aqui esperando que me sirvam. Ou que pelo menos me tragam a nota.
Tenho também passado por uma fase confessional. Junto a fome com a vontade de abrir o jogo e vou logo me sentando à mesa.
Eu nunca comi trufa. Aquele bombom, sim. Agora, trufa mesmo, daquelas sérias, para valer, nunca. Nem sei de que se trata.
Sei que, como o caviar, trata-se de algo requintadíssimo, coisa de rico, ou riquérrimo, e só pode ser uma delícia. Caviar, eu já provei. Muito. Adoro, inclusive.
Mesmo não sendo Beluga ou Seruga, tidas como os tipos mais saborosos, mas achei bom demais no biscoitinho salgado e acabou-se o que não era nada doce.
Lembro que parecia, o caviar, ova de peixe metida a besta, mas eu achei sensacional.
Como dizem os pobres e perdedores, um dia minha sorte vai mudar, ficarei rico e, então, vai ser Beluga e Seruga dia sim, dia não.
Uma explicação: a rigor os dois tipos de caviar dispensam as maiúsculas. Mas tudo que eu prezo na vida vem em letras maiúsculas. Inclusive o Aforismo. Mesmo caindo aos pedaços, mas Aforismo, conquanto que seja meu.
À mesa como convém
Deu nos jornais e espero que não tenha passado despercebido aí: foi encontrada a maior trufa branca da história. Daquelas de pegar o Livro Guinness de Recordes: 1 quilo e 500 gramas.
A primeirona, antes dessa, pesava apenas 1 quilo e 200 gramas. Esses 300 gramas é que fizeram toda a diferença do mundo.
Isso porque um magnata comprou o raio da gordota trufona pelo módico preço (para magnatas) de perto de 170 mil dólares. A trufa em questão, a biguana, era de origem italiana.
O magnata que agora é o feliz possuidor da maior trufa branca do mundo tem nacionalidade japonesa e prefere quedar no anonimato, pois aos magnatas não é dado “ficar” mas sim “quedar”.
Nosso amigo, e das grandes trufas, venceu franceses e italianos no leilão gastronômico.
Curioso. Não tinha nenhum gastrônomo americano na jogada. Manjo. Eles preferem se guardar para telas renascentistas ou impressionistas.
Parece que um Van Eyk ou um Manet vão que é uma beleza com um bom bife mal passado a cavalo.
Heróis desconhecidos
Nem eu e certamente nem você que me lê, amigo leitor, já provamos trufa.
Sabemos, pois vimos foto, ou desenho, das raridades, mesmo que em tamanho médio ou pequeno, que as bichinhas são danadas de feias.
A natureza primeiro esconde e depois compensa. Sim, pois as trufas, esses tubérculos fungosos, são dificílimas de se achar.
Crescem à beira de árvores, próximas às suas raízes e, não bastasse essa peça da natureza, quem melhor as fareja são porcos e cães. Não comem, mas farejam que é uma beleza.
Como os cães delatam latindo com fúria para cima do malfeitor, nas aduanas da vida, portando drogas ou bombas. Como os porcos… bem, os porcos sendo porcos.
Comida de porco e cachorro, portanto. Mas que encanta, dizem, pratos de massa, omeletes e risotos.
Seu aroma picante e delicado compensa tudo, afirmam os entendidos. A trufa é conhecida como “o diamante da cozinha”.
Tudo bem. Eles lá, com elas, eu cá. Prefiro sal grosso e pimenta malagueta apenas. Temperos básicos que não violentam a natureza contemplativa de nossos irmãos irracionais.

sábado, 18 de novembro de 2006

DESLIALDADE E PRETENÇÃO

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Já aqui se falou da tristeza cultural das nossas TVs, mas ontem à noite na TVI quiseram concorrer com as gargalhadas dos espectadores da espécie de magazine, na RTP1, e no Jornal das 20 horas legendaram umas declarações telefónicas do Carlos Queirós, para darem seguimento a uma polémica inventada no mundo do futebol (que vive de polémicas inventadas para distrair as pessoas dos escândalos sucessivos e permanentes). E nessa mesma legendagem, em pouco mais de 30 segundos, escreveram DESL I ALDADE e PRETEN Ç ÃO. Foi de chorar, tão estúpidos e tão bem pagos, com tanta gente no desemprego que poderia fazer a correcção antes de emitirem para todo o País. Claro está que este canal é dedicado às pessoas que vêem telenovelas, pessoas pouco exigentes, quem me manda a mim ter a TV ligada naquele canal?

JP+P

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

qual a melhor cona, ó Catano!

é que detesto ideias conservadoras e concursos nacionais
S

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

e ponto final


«Devo à Providência a graça de ser pobre; sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, sustentações. E para ganhar, na modéstia a que me habituei e em que posso viver, o pão de cada dia, não tenho de enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente.Nunca tive os olhos postos em clientelas políticas nem procurei formar partido que me apoiasse mas em paga do seu apoio me definisse a orientação e os limites da acção governativa. Nunca lisonjeei os homens ou as massas, diante de quem tantos se curvam no mundo de hoje, em subserviências que são uma hipocrisia ou uma abjecção. Se lhes defendo tenazmente os interesses, se me ocupo das reivindicações dos humildes, é pelo mérito próprio e imposição da minha consciência de governante, não pelas ligações partidárias ou compromissos eleitorais que me estorvem. Sou, tanto quanto se pode ser, um homem livre.Jamais empregarei o insulto ou a agressão de modo que homens dignos se considerassem impossibilitados de colaborar. No exame dos tristes períodos que nos antecederam, esforcei-me sempre por demonstrar como de pouco valiam as qualidades dos homens contra a força implacável dos erros que se viam obrigados a servir. E não é minha a culpa se, passados vinte anos de uma experiência luminosa eles próprios continuam a apresentar-se como inteiramente responsáveis do anterior descalabro, visto teimarem em proclamar a bondade dos princípios e a sua correcta aplicação à Nação Portuguesa. Fui humano.Penso ter ganho, graças a um trabalho sério, os meus graus académicos e o direito a desempenhar as minhas funções universitárias. Obrigado a perder o contacto com as ciências que cultivava, mas não com os métodos de trabalho, posso dizer que as reencontrei sob o ângulo da sua aplicação prática; e folheando menos os livros, esforcei-me em anos de estudo, de meditação, de acção intensa, por compreender melhor os homens e a vida. Pude esclarecer-me.Não tenho ambições, não desejo subir mais alto e entendo que no momento oportuno deve outrem vir ocupar o meu lugar, para oferecer ao serviço da Nação maior capacidade de trabalho, rasgar novos horizontes e experimentar novas ideias ou métodos. Não posso envaidecer-me, pois que não realizei tudo o que desejava; mas realizei o suficiente para não poder dizer que falhei na minha missão. Não sinto por isso a amargura dos que merecida ou imerecidamente não viram coroados os seus esforços e maldizem dos homens e da sorte. Nem sequer me lembro de Ter recebido ofensas que em desagravo me induzam a ser menos justo ou imparcial. Pelo contrário, neste país, onde tão ligeiramente se apreciam e depreciam os homens públicos, gozo do raro privilégio do respeito geral. Pude servir. »

É por isto que vai ser considerado o maior português de sempre. Ou muito me engano...

terça-feira, 14 de novembro de 2006

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Dizia o Ramalho Ortigão, a propósito de umas crónicas:

" - Essa é que é Eça!!!"

E esta, hem?!?

JP+P

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

UM DIA FELIZ PARA OS AMERICANOS

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Os iraquianos fundamentalistas acharam que o dia da condenação à derrota do Jorge Bush foi de felicidade para os americanos. Custa-me um pouco a entender este afastamento do maometismo, principalmente por parte dos fundamentalistas.
Não sou contra as eleições livres, mas é triste ver o afastamento de um líder que já nos habituou a alguns momentos de gargalhadas sonoras, ainda que com um ou outro momento de estupidez na gestão da hegemonia dos interesses americanos, o que leva à morte de milhares de crianças e outros inocentes, condenados a morrer sem ao menos terem direito à leitura da sua pena de morte. A fome e a violência são tão estúpidas que não sabem escrever!
Discutíamos ontem a questão da violência na família, no curso de Cidadania Activa. Bater nas mulheres, bater nas crianças, uma chapada de um pai não é violência, mas se for a mesma chapada aplicada por um empregado de mesa num café já é violência. Uma das colegas deste curso defendeu que uma chapada ou um açoite aplicados na altura certa fazem parte da educação. E qual o limite entre a chapada educativa e a violência sobre a criança? Disse ela, nesta definição soberba: "uma estalada na cara, desde que a criança não perca o equilíbrio, não é violência".
Outra colega contou como viu um dia um casal à porta de um hipermercado, com uma criança a chorar, e o pai aplica uma chapada na criança, mas a sogra que também ali estava intervém e critica o pai por bater na filha, eis que o senhor, vociferando que ela não tem nada a ver com o assunto da educação da filha, agarra no chapéu de chuva e desata à "bastonada" na sogra, que se agacha protegendo a cabeça e vai levando com o chapéu nas costas. Esta colega que testemunhou a cena desde o início tenta chamar os seguranças, mas estes dizem que apenas podem chamar a polícia, vai ela própria e agarra no chapéu de chuva por trás do agressor, quando este o levantava para desferir mais um golpe na vítima. Uma troca de palavras, chega a polícia e o senhor logo diz à sogra: "lá em casa leva mais!". Ora, se a senhora agredida não perdeu o equilíbrio, e estando em causa uma questão de educação da sogra, este não foi um acto de violência!

JP+P

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

um dia feliz para os iraquianos

Os americanos republicanos acharam que o dia da condenação do Sadame Ussein foi de felicidade para os iraquianos.
Custa-me um pouco a entender este afastamento do cristianismo, principalmente por parte dos republicanos.
Sou contra a pena de morte. Por pena, por mais nada. Mas que interessa? Afinal condenados à morte estamos todos e ninguém tem pena de nós.
Sadame foi mau, a julgar pelo que se lê, claro está - a mim nunca me fez mal nenhum -.
Os juizes de Sadame são maus, a julgar pelo que se lê. A mim nunca me fizeram mal nenhum.
O mundo fica melhor ou pior sem Sadame?
O mundo de Sadame é a vida de Sadame, como é o mundo para cada um de nós. Acabando nós, acaba o mundo para nós. Não há mundo fora de nós, nem nós contamos nada para o mundo.
Esse é o mistério, o milagre, a graça e a desgraça de tudo.

Começo a crer na governação feminina. Os homens mostraram já que não servem.
Os nossos primeiros, presidente e ministro, não comentaram o veredicto de Sadame. Estavam no Uruguai e não era o local próprio. Cobardes... Sim, em cobardia ninguém ganha a um político.

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

hora de inverno


Mas afinal...
que caralho de horas é que São?

S

domingo, 29 de outubro de 2006

jogos no estádio do dragão

Os grandes vencedores dos jogos no estádio do dragão são sempre o Belenenses, o Sporting e o Benfica, independentemente do resultado. Estranho é ver os adeptos do FCPorto fazerem gestos e gritarem contra os adeptos adversários que se preparam para regressar a casa. Mesmo que a vitória caseira tenha sido esmagadora... Não verão que vale mais digerir uma pesada derrota em Lisboa que festejar uma grande vitória no Porto?
É deixá-los entregue à sua alegria...
E os jogadores lisboetas, mesmo perdendo, saem sempre com um sorriso, deixando os seus vitoriosos adversários a roerem-se de inveja.
Mas vem aí o TGV, por isso animem-se. Podem vir beber uns copos com os jogadores alfacinhas sempre que quiserem. O pior é para quem vai lá... No morrer, no pagar e em chegar ao Porto, quanto mais tarde melhor.

um amante da cidade

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

no futuro

No futuro…

O preconceito é, hoje, interpretado como sinal contrário à natural evolução humana. É preconceituoso estar em desacordo com a legalização dos casamentos homosexuais; é preconceituoso não concordar com adopção de crianças por casais homosexuais; é preconceituoso não apoiar o movimento de despenalização do aborto: é preconceituoso não aceitar inverter a base da educação moral nas sociedades modernas.
É necessário combater o preconceito! Dar mais um passo, dar sempre mais um passo! Se antes o casamento entre pessoas do mesmo sexo era um assunto questionável, neste momento (dado mais um passo), o assunto é: Para quando a adopção de crianças por casais homosexuais. Muito bem, vou dar, não um, mais dois passos em frente, saltarei por cima da despenalização da bestialidade e reivindicarei desde já a despenalização da Electrofilia. Sou um homem moderno e tenho um caso com a minha torradeira eléctrica!. O aspirador é um reaccionário, está contra, e por vezes recusa-se a encher o saco, mas não me importo, é uma questão de tempo: ele há-de ter que aceitar! A electrofilia é uma das grandes questões do futuro! E esta, nem o Louçã me há-de roubar.
No futuro, entre outras coisas, quando os nossos electrodomésticos avariarem receberemos todos um subsídio de apoio à família, bastando para isso que vivamos casados, ou, pelo menos, em união de facto, com o electrodoméstico dos nossos olhos.
Não sejas reaccionário! Não participes apenas em manifestações gay, não te juntes só às barriguinhas liberais, dá mais um passo! Entra no mundo da electrofilia! Se amas o teu televisor, casa com ele! Se te apaixonaste pelo teu computador, assume-te! Se organizas orgias com todos os teus electrodomésticos, ninguém tem nada com isso! Pede mas é a redução das tarifas à EDP; luta pela tua felicidade! Liberta o electrofílico que há em ti!!!
jc

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

España?

Surpreende-me a vida das pessoas perante a inevitabilidade da morte.
É como se não morrêssemos nunca. A economia, o dinheiro para o automóvel, móveis novos para depois da reforma, roupa a condizer com a das celebridades, telemóveis, MP3s, dinheiro, dinheiro e dinheiro.
É o que desta vida se leva, dizemos frequentemente, depois de uma qualquer iguaria, ou depois de outro qualquer prazer. Mentira. Não só não se leva como não se vai a lado algum. Não estamos de passagem, suponho, suponho...
E se não bastasse tudo isto, temos ainda mais a idiotice das pátrias, o orgulho de uma identificação social, a importância de nos sentirmos importantes pela razão histórica, estúpida, e cujo fim a ninguém diz respeito.
Escrevia hoje um jornal que uma percentagem de espanhóis queria que a península fosse um só país chamado Espanha cuja capital seria Madrid. Se de facto houvesse um país ibérico, nada mais claro e lógico que ser todo ele uma, não enorme, Espanha, já que pouco acrescentava com a inclusão do território português.
O que me deixa mais curioso é saber como será a vida dos espanhóis que queriam um único país chamado Espanha, com Madrid como capital, tendo como praias atlânticas a Costa de Caparica.
Se calhar alguns impotentes, outros sofrendo de ejaculação precoce, algumas sonhando com implantação de silicone (ou em castelhano, Silicona) nas mamas. Outras feias que ninguém quer a não ser bêbedo, outros carecas e atraiçoados, outros dependentes de opiáceos, outras a quem o orgasmo já nem sonho é. E mais haverão ou poderão haver...
Ainda assim, muita desta gente ficaria um pouco feliz, ou terá ficado, em poder expressar que gostaria que Portugal pudesse ser parte da Espanha e termos todos como capital Madrid.
Eu gosto da Espanha. Gosto dos espanhóis (e mais ainda das espanholas). Conheci muitos, muitas, e sempre nos démos bem.
Se há coisa que não me interessa minimamente é a história de Portugal e os descobrimentos, que parece tudo o que temos. Orgulharmo-nos disso é tão idiota como querermos Olivença, ou querermos uma união ibérica cujo nome seria Portugal e a capital Lisboa (o Porto como capital não passa pela cabeça nem de um esquizofrénico).
Ou quanto mais não fosse pela fonética lusa. Quando temos que comentar estas estatísticas que contribuem, e muito, para a nossa felicidade, é mais sonoro, ou pelo menos a mim, soa-me melhor um "vai levar na peida" do que o simplista "vete a tomar por culo".

made in eu

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Ravioli à portuense

Não sei se os sequestrados do Rivoli estão fechados porque não querem sair, ou se julgam que aquilo é deles e não deixam mais ninguém entrar.
Não li nem aprofundei as suas razões. Ouvi apenas que o Rui Rio quer privatizar a gestão do teatro, ou cinema, ou lá o que seja o Rivoli. A ser verdade, acho muito bem. Há muito que tenho esta ideia que o estado devia parar de subsidiar arte e espectáculos a que assistem meia dúzia de pessoas.
Esta ideia que os artistas e os encenadores e os realizadores são intelectuais, e como tal são um bem para a evolução do país, não me "entra cá". Sejam intelectuais mas ganhem o seu próprio dinheiro. Montem a peça plástica que quiserem. Vão ao banco pedir dinheiro e depois de terem o lucro justo, entre os bilhetes que vendem e as despesas, gastem-no como bem entenderem.
Mas não querem isso. Ou pelo menos parece-me que não querem. Querem gastá-lo como bem entenderem, o lucro que provém, certo, do estado. Mesmo que a peça seja de fugir e que assistam apenas os familiares e amigos.
Intelectuais desses podem ir pregar para outra freguesia. A mim não me oferecem bilhetes, nem têm que fazê-lo, por isso não tenho nada que estar a pagar com dinheiro dos impostos, as ideias cretinas postas em cena para alimentar o ego de quem ganha dinheiro sem responsabilidade e ainda se julga merecedor disso, em nome da arte e da cultura.
Fora de cena quem não é de cena.
Viva o Rui Rio!

made in eu

ORA BOLAS

Em que é que ficamos? O futebol é o desporto nacional ou é a estupidez de perder tantas horas a ver gajos a jogar à bola e a ganhar tanto dinheiro, em simultâneo a emborcar cervejas, que é o verdadeiro desporto nacional? Sim, qual das modalidades tem mais praticantes??? E qual das modalidades é mais saudável, sendo certo que o descanso e a cerveja são benéficos para a saúde, bem como só pode ser saudável uma sessão de massagens (portuguesas), quer nas mulheres em casa quer nos desportistas que vestem com outras cores, aquando de encontros desportivos?

JP+P

sábado, 14 de outubro de 2006

O velho, o rapaz e a cãmara municipal de Almada

A câmara municipal de Almada é incapaz de modernizar o concelho. Ter uma câmara incompetente tantos anos é culpa dos almadenses. Habituaram-se a uma gestão miserável e parecem gostar. A câmara habituou-se aos seu votos e isso basta para não sentir necessidade de mudar o que quer que seja.
Almada deve ter a maior percentagem de automóveis, estacionados em cima dos passeios, de todos os concelhos europeus. As mães conduzem os carrinhos-de-bebé pela estrada. As cadeiras-de-rodas seguem o mesmo caminho. É horrível já para não falar da estética. Interditar tal estacionamento com blocos de cimento, pedra ou outro qualquer parece estar fora de questão. A câmara deve pensar que não compensaria os votos que, eventualmente, viessem a perder.

A Estrada Nacional 10 foi reduzida a uma faixa em cada sentido para que o chamado "metro de superfície" pudesse circular. Óptimo. Uma obra excelente, se não fosse pelo facto da circulação do dito metro não existir. A obra parou, já com a estrada reduzida. Não circula o metro e circulam mal os autocarros e os automóveis. Se isto não é incompetência... Aposto que tudo estará terminado em ano de eleições. Se isto não é descaramento...

O acesso às prais da Caparica é o mesmo, há pelos menos 36 anos, que é o passado que posso testemunhar.
Proponho que se faça com a câmara municipal de Almada o que NY fez com as escolas primárias. Entregue-se o orçamento a uma gestão privada. Gasta-se menos e tudo melhora.
Quem tem carros deve pagar pela sua circulação e pelo seu estacionamento. Quem não tem deve, pelo menos, poder caminhar pelos passeios como fazem os que vivem em municípios evoluídos de qualquer país europeu.

made in eu


quarta-feira, 11 de outubro de 2006

tristes?

A selecção russa perdeu com a portuguesa e foi eliminada.
Se fosse russo não ficaria triste. No regresso espera-os russas.
Antes perder e ter russas que ser campeão europeu com portuguesas.
Eu, se fosse russo, nunca andava triste. Mas como sou português...

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Sexo, Plutão e o Referendo

Quem pode negar a influência dos astros no comportamento sexual dos humanos?
Se a Lua controla as marés do mar salgado - do Morto nada controla -, Marte deve controlar os fluidos femininos e Vénus os masculinos (se não a sua massa planetária, pelo menos as suas camisas).
Sexo é para procriar e é um assunto sério. Acontece que é bom. A tosse, para limpar. Acontece ser má.
No entanto busca-se sexo só pelo prazer. Os homens têm-no sempre. As mulheres nem por isso. Os elefantes têm-no por 5 segundos; não têm paciência para mais. Não os censuro. Não serão tão infelizes na sua sexualidade quanto os humanos. Diria que são mais espertos do que nós.

Plutão passou, por decisão dos homens, a planeta anão tal como, por decisão dos homens, tinha sido planeta.
Poderia citar a anedota do anão, contudo Plutão não tem sexualidade, pelo menos que se saiba. Existe, sem nome ou definição.
Daqui a uns anos saberemos o que mudou na nossa sexualidade, por definirem Plutão como um membro menor do sistema solar. Veremos que influência tinha, de facto, noutros membros.

É preciso não conhecer o sistema solar para se engravidar sem querer. Nem sequer todo. Basta saber de Vénus e da vida na Terra.
Só engravida quem quer, e quem pode. Pelo menos assim deveria ser. Gravidez não é doença. Façam-se abortos, sim, mas em hospitais privados. Não temos todos que pagar para que se aborte às custas do Sistema Nacional de Saúde. Não temos todos que pagar pela busca de prazer de algumas idiotas.
Os homens não engravidam. Se o fazem as mulheres é porque querem. Marte pode controlar-lhes os fluidos, não a vontade. Engravidar na tentativa vã de um orgasmo é demasiado estúpido. Os outros animais não o fazem. É coisa exclusiva da fêmea humana.
Pode ser que a despromoção de Plutão influencie de alguma maneira a corrente de neurónios femininos, para bem do sistema solar e de todo o universo.

made in eu

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Socorro! Estou grávida!

E não sei como!
Só bebi cerveja e identifiquei-me como Quiduxa!
E olha, foi facílimo:

http://www.thepregnancytester.com/

S

coisas do arco da velha

A minha grande questão não é por que tantas mulheres não engravidam, mas sim por que tantas mulheres engravidam? Será por causa do álcool? Ou do LSD? Só pode.

made in eu

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

ah pois não...

Estou convicto que os homens portugueses masturbam-se a pensar em jantes e aillerons, e não em mulheres.

domingo, 1 de outubro de 2006

Sol de pouca dura

Saiu um novo semanário. Muito se falou, pouco se disse.
Eu nunca li semanários. Lia, há muito tempo, a coluna do Abelaira, no "Jornal". Era a minha leitura semanal.
Há demasiada gente a opinar sobre tudo e todos.
Nunca comprei o Expresso. Nunca comprarei o Sol.
Não quero ler Portas a escrever sobre cinema. Não quero ler Pinto a escrever sobre o que quer que seja. Não quero ler Sousa, e ouvir Sousa, e ver Sousa. Outros ter-se-ão esquecido, eu não, que Marcelo Rebelo de Sousa concorreu à CMLisboa contra Jorge Sampaio. E ele, MRSousa foi taxista, e andou a recolher lixo, e nadou nas águas "podres" do Tejo. O Tal & Qual escreveu na altura, e bem, que só faltou atirar-se da ponte Salazar, então já, e lamentavelmente, baptizada 25 de Abril. O Super-Marcelo não nos larga, duma forma ou outra.
Mas não é (só) por ele que não gasto um cêntimo no Sol.
O NYTimes está disponível, gratuitamente, na net. Gosto mais de política internacional que da nossa. Gosto mais de ver os accionistas da roubalheira estrangeira. Têm mais "pinta" que os nossos. No entanto o acesso ao NYTimes é gratuito. O Expresso, não sei. Do Sol, nem quero saber.

Agora, manhã de 1 de Outubro, vejo o astro rei sair de entre nuvens. Este é para todos, quando nasce. O outro é para quem o quiser pagar. Eu não quero

Made in eu

sábado, 23 de setembro de 2006

piadinhas e torradinhas

Um dos títulos de primeira página no Público de 22 de Setembro:

COMBATE À CORRUPÇÃO DIVIDE DEPUTADOS DO PS

Deduz-se, portanto, que uns estão de um lado e outros doutro. Ainda há esperança!

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Acabou o Verão


Mas continua-se com

"Gooood, gooood, goood, goood vibrations!"


Eu já ando a pensar nos presentes do Natal!
S

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

CRIANÇAS

Dizem que o melhor do Mundo são as crianças...
Não consigo imaginar algo que seja pior!!!

JP+P

DESPORTO OU COMPETIÇÃO ?

Todos os dias temos que ouvir na TV ou rádio, ou ver aqui na NET, referências ao desporto, tipo "as notícias do desporto". Mas depois só dão notícias sobre competições desportivas, nomeadamente as competições onde os atletas ganham pipas de massa. Mais dia menos dia, quando eu disser que faço qualquer coisa por desporto, ou na desportiva, toda a gente vai olhar para mim e pensar que o que faço é muito bem pago. Assim evolui a nossa língua, só porque os jornalistas não a sabem usar com propriedade: uma coisa é o desporto, outra coisa são as modalidades competitivas profissionais, e toda a cáfila de loureiros e más companhias que as envolve!
Eu sou contra o dopping, melhor dizendo, contra as substâncias químicas ilegais usadas para fortalecer os atletas e o seu desempenho! Tenho dito!!!

JP+P

Nada de novo !

Tudo velho!
Velho, velho, mesmo velho!
É só trapos, cacos e contradições.
Os gregos já escreveram tudo!

S

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

não há machado que corte a raiz ao pinsamento

Há quem diga que os americanos arranjaram o 11 de Setembro. Claro. E achar que um 757 não caiu no pentágono é mais estúpido que quem fez cair um 757 sobre o pentágono.
Os "terroristas" que fizeram os 767 chocar contra o WTC fizeram-no pelos Estados Unidos da América - Oh say can you see... - Tudo foi combinado só para que se invadissem o Afeganistão e o Iraque. Tudo pela ópio e pelo petróleo.

Eu sou do tempo (gosto disto de se dizer: no meu tempo) das Doce e do Reinaldo. Sim que foi verdade. Eu conheci alguém que sabia de um amigo de alguém amigo cujo amigo tinha um amigo médico no Sta Maria e que viu, com os dois que a terra há-de comer, se não comeu já, um ânus dilacerado de uma cantora, vítima de um jogador de futebol.
Como se alguma vez, alguma se queixasse de tal coisa. Isso é coisa de imaginação masculina. Coisa de se achar másculo e de dar na mulher até ela não poder mais. Homens burros e estúpidos. Elas podem sempre mais, eles é que não. Elas nunca se queixam, eles pensam que sim. Deixá-los pensar. Lembremos a canção: Não há machado que corte a raiz ao pensamento.

made in eu

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Loureiro? Qual Loureiro?

Ah! O Loureiro!
Já sei, já sei!

Foi julgado e condenado em tribunal militar por andar a vender munições ao PAIGC que matavam os nossos soldados na Guiné. Foi também condenado por roubar as rações do Exército para lucro próprio.

Foi desgraduado de capitão para soldado e expulso, com desonra, do Exército.

Foi, depois do golpe 25 de Abril, readmitido e promovido a major pelo famigerado Conselho da Revolução.

É cônsul honorário da Guiné-Bissau e usa esse título para falsificar certidões de nascimento de jogadores de futebol que compra e vende como escravos.

Roubou 40.000 contos ao BCP com uma transacção com um cheque em USD sacado sobre um banco que não existia.

E isto dos programas para os reformados na "sua" câmara pagos por todos nós?
Inacreditável é o apoio explícito (embora embaraçado) de Sócrates.
Inacreditável é o processo Apito Dourado demorar tanto tempo.
Inacreditável é receber uma pensão do Exército, como major na reserva.
Inacreditável é não estar na prisão.
Inacreditável, mas é a realidade.

S

terça-feira, 12 de setembro de 2006

UM HOMEM DE TRABALHO

Ele sim, era um homem trabalhador, um patrão responsável.

Todos os dias era vê-lo no escritório, debruçado sobre a secretária.

Se bem que às vezes, um homem não é de ferro, o patrão estava visivelmente cansado.

Nesses dias era vê-lo, afincadamente, a sua secretária debruçada sobre ele.

domingo, 10 de setembro de 2006

mas salvem o vinho

Nunca fui a Monsaraz. Falando verdade, nem sei exactamente onde fica. Tentarei não saber, nem ir nunca.
Monsaraz defende que tem uma tradição: matar um touro na praça de armas do castelo.
Em Portugal muitas tradições estão ligadas a mortes de animais. Os defensores dessas tradições sentem-se ofendidos, na sua dignidade, pela lei proibir a sua barbárie.
Mas a lei em Portugal também é bárbara. O estado português só olha a dinheiro. Os assassinos de animais escapam com uma multa, como um condutor em excesso de velocidade, ou um contribuinte que se atrasa na entrega da declaração de rendimentos.
Não conheço as leis dos outros países europeus mas não me custa imaginar o que aconteceria se alguém em Londres, ou Paris, ou Estocolmo, ou em qualquer outro lugar, decidisse esfaquear um cão, ou gato, ou touro, ou outro qualquer animal, em nome de uma tradição.
Portugal é um país horrível, quer para pessoas, quer para animais. Os portugueses são demasiado estúpidos e incapazes de evoluirem e se modernizarem.
Não mascaremos a (não) evolução nacional com estatísticas económicas, com investimentos em TGV, auto-estradas ou geradores eólicos.
Não sei quantos anos terá uma tradição para ser considerada como tal. Gostaria de ver começar uma: arrasar a praça de armas do castelo, com bombas inteligentes, apesar de paradoxal. Acredito que aos olhos da lei não fosse crime assim tão grave. Pergunto-me qual seria o valor da multa a pagar.

made in eu

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

não é só o amor...

O PS e o PSD querem fazer uma pacto para a justiça.

Um, à vez, têm vindo a tornar a justiça num descalabro, desde há muito tempo. A justiça e todo o país. E tem sido à vez. Imaginem agora juntos...

Eu acrescento algo mais ao livro do MEC e digo: não é só o amor que é fodido.

made in eu

Omnipresente

Dificuldades na linha do metro do Porto. Valentim Loureiro aparece na TV explicando oqual é o problema.

Mais problemas em Gondomar. Valentim Loureiro, aperece na TV, como presidente da câmara, relatando tudo, tim-tim por tim-tim.

Liga de futebol. O Mateus era amador e passou a profissional no mesmo ano. Não podia. Quem deveria saber que não podia, não sabia. Confusão. Na TV aparece Valentim Loureiro, jurando a pés juntos que não é jurista, mas que ouve os juristas falar e também dá a sua opinião.

Congresso do PSD. Moção para aqui, moção para ali, e entre congressistas e câmaras de TV, aparece Valentim Loureiro a dizer de sua justiça.

Apito Dourado. Preferências por uns árbitros. Preferências por uns fiscais de linha. Na TV passa a foto de Valentim Loureiro como tendo dito (via telefónica, a um fiscal-de-linha, árbitro assistente, como agora se lhe chama. Eu fico pelo velhinho "liner"): Puxo-lhe as orelhas.

Tenho a ideia que Valentim Loureiro é como uma criança hiperactiva. Como o "Super-Homem" que está em todo o lado quase ao mesmo tempo.

É uma figura nacional, sem qualquer dúvida. Mais conhecido que Mouzinho de Albuquerque, que o Santo Condestável e mesmo que o próprio filho, há uns anos vocalista de uma banda cá do burgo.

O que me causa mor espanto é que em tantos anos ser ainda, e só, tratado por major. General ficava-lhe melhor, pelo menos se os cargos fossem atribuídos por tempo de antena.

Pobre país o nosso.

made in eu

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

100 anos de satisfação

António Guterres teve no seu governo alguém que emprestava o carro do estado, a que tinha direito, a um seu amigo cadastrado. Guterres soube-o. Aceitou a explicação da senhora. Hoje tem um alto cargo na ONU.

Durão Barroso disse que o país estava de tanga. Ganhou as eleições mas, a julgar pelo resultado, o ordenado não devia ser o ideal. Abandonou o governo para um cargo mais bem pago. Com ele levou a tanga.

Jorge Coelho disse que "quem se mete com o PS, leva!" Lembrou-me um filme de gangsters que vi e que um deles dizia:
- John, don't try to fuck me. If you try to fuck me, I'll try to fuck you. Don´t try to fuck me.

Marques Mendes diz o que o governo deveria e não deveria fazer. Marques Mendes foi governo há pouco tempo. Alguém que o faça recordar isso. A sua memória parece ser fraca.

José Sócrates referiu que não aumentaria os impostos no caso de ser primeiro-ministro. Aumentou o IVA após ser eleito. As agulhas num detector de mentiras deveriam parecer bailarinas. Acredito que as de um detector de verdades não se mexessem.

Alvy Singer, personagem do filme Annie Hall, diz que a ética dos políticos está ao nível da dos pedófilos. Eu concordo.
A solução é pensar muito à frente, no tempo. É adiantarmos a imaginação um séculos e termos a certeza que nem nós, nem ninguém, terá de conviver com estes políticos, então.

Agora é fugir deles e não lhes dar a hipótese de rebater a nossa imaginação. Prová-la-iam errada e prometer-nos-iam que um voto no seu partido, nas eleições seguintes, era a melhor garantia para dar a cada português 100 anos de vida.

made in eu

as horas

O jornal 24 horas diz que o Moniz da TVI tem um relógio de 5000 contos.
Acho vulgar. Nada de mais. Nada de caso único. Muita gente usa relógios que valem mais que elas próprias.
Creio que o relógio do Moniz deverá ainda "dar horas" daqui a 50 anos. Ele é que, aposto, não estará cá para ver.

made in eu

terça-feira, 5 de setembro de 2006

e eu que me esqueci do que ia dizer

tinha uma coisa para dizer mas varreu-se-me. Achei que era importante dizê-lo aqui no blogue. Eu sei que este blogue mete nojo mas se assim não fosse não escreveria nele. As coisas sérias metem nojo. WA dizia que o sexo só é nojento quando bem feito. Ninguém o faz bem. Ninguém. Apenas se pensa que sim. Mete nojo o que se pensa. E o que se não pensa também. Vamos dizer mal dos blogues que não metam nojo. Vamos meter nojo nós e encher o vómito do mundo de coisas nojentas. Bloguemos orgasticamente até ejacular algo nojento. Só assim conseguiremos salvar o mundo dos outros, e de nós.

made in eu

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

não nos falte imaginação

Começa hoje a 4ª série dos Prós e dos Contras na RTP.
Não só se repetem programas como os convidados são sempre doutores, e os mesmos.
Hão-de repetir o Big Brother com a estrela homossexual e outras estrelas do jet7.
Voltam as entrevistas em que os entrevistados falam pouco e os entrevistadores muito, como não se faz nas boas televisões do mundo.
Mesas redondas sobre futebol. Mesas quadradas sobre futebol. Secretárias individuais e triangulares sobre futebol.
Programas sobre a fidelidade, ou não, de casais que não existem, de imagens combinadas, acompanhadas por um público que existe mas não devia existir.

Por que se repetirão tantos programas? Não haverá imaginação para coisas novas ou é dinheiro que falta? Não sei nem ideia faço.

É justo (pelo menos eu acho) não colocar neste esgoto a RTP2. Lá estão os melhores. Lá estão as melhores. Lá são melhores.
Acredito que deverá ser, de muito longe, o canal menos visto.
Uma curiosa definição que li dizia que meio mundo era dos artistas, e outro meio dos artolas. Certamente não se referiam ao mundo "português". Aqui, os artolas acreditam que reinam mas quem reina de verdade são outros "artistas" porque os artistas, esses, os verdadeiros, estão na RTP2.

made in eu

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

CHORAR OU RIR???

PIADINHA OU TORRADINHA ?

Eis a questão!

No último filme do Almodovar, a estrear dia 7, a tradutora, uma Fátima Chinita ou algo assim, quando no filme dizem que estão a comer rosquilhas, um doce muito tradicional, traduz que estão a comer Donuts, lá mais para a frente diz que vão comer "uns doces", e os muito clássicos mantecados são traduzidos por bolinhos de manteiga. Um atentado cultural! Ainda pensei escrever para a distribuidora do filme, mas não imagino que mandem recolher as películas e se dêem ao trabalho de fazer uma tradução com qualidade. Havia mais erros de tradução, cada qual mais estúpido e inexplicável. No final da ante-estreia estava lá uma senhora a perguntar o que achámos do filme e eu disse mal da tradução, pois claro, não se compreende num filme tão bom. Venha depressa o DVD para vermos em casa sem legendas, ou bora lá a España ver o filme. Se calhar até é mais barato do que cá!
Imaginem irem a España ver um filme português e traduzirem pastel de bacalhau por "frito com peixe seco e salgado" ou "douradinho da Iglo".

JP+P

metropolitano da vergonha

Não me lembro de passar uma única semana sem que haja problemas técnicos numa das linhas do metropolitano de Lisboa. Os problemas técnicos do metro, e para os quais, os passageiros se estão borrifando, significam que quem vai para perto, sai para a rua e vai a pé. Quem vai para longe, sai para a rua e tenta apanhar um autocarro. Se o passe, pago antecipadamente ao metropolitano não der para o autocarro, a tarifa a desembolsar será € 1.20

Problemas técnicos surgem em tudo o que é máquina. Nem a melhor manutenção pode prever certas falhas, que nunca se sabem de onde vêm.
O problema do metropolitano de Lisboa deve ser outro. São demasiadas falhas. Porquê? Ou o material é do pior que existe, ou os técnicos são do que mais mau há no mundo, ou os administradores não sabem, nem querem, administrar aquilo para que são pagos. O material nunca é burro. Os técnicos e os administradores sim.
Duvido muito que os senhores administradores e os técnicos andem, sequer, um minuto de metro por mês. A julgar pelos administradores de outras empresas, devem andar em potentes e luxuosos carros, dados pela empresa e pagos pelos utentes do metropolitano, que nem metro têm para se deslocar por causa de constantes problemas técnicos.
Se preciso for, os administradores ainda metem os custos dos automóvei como despesas da empresa e aí a temos a dar prejuízo e a necessitar de novos aumentos nas tarifas. Administradores destes, em qualquer país civilizado e moderno, teriam de se dedicar à pesca. Mas em Portugal, ainda são capazes de receber algum louvor. Aqui é assim: a "merda" sobe sempre ao topos.

Ou a natureza trata disto e repete em Lisboa 1755, ou continuaremos a ver passar os administradores em carrões, pagos com nossos bilhetes de andar a pé.

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

É pena não sermos vizinhos de Israel. A verdadeira oportunidade perdida deste país é não raptarmos uns quantos soldados judeus para que nos pudessem destruir de vez e começarmos tudo de novo. Se assim fosse, faríamos tudo diferente? Acredito que não.
Parece que o grande feito da nossa história foi os descobrimentos.
Quem quer acreditar nisso? Quem é que queria ir a navegar em barcos nojentos, sem para onde ia e se chegaria alguma vez? Ninguém. Só os deputados da altura, os chulos de sempre, os dos subsídios do estado que arranjavam viagens para não terem de fazer mais nada. Obrigariam que fossem chamados de Drs e Engs, as celebridades de então?
Depois da primeira viagem, creio que não houve mais dificuldade em arranjar marinheiros para as campanhas. Seriam os bombeiros de hoje. Os de agora porque gostam de não ter de trabalhar enquanto apagam fogos, os de então porque ouviam os camaradas regressados contarem facilidades sobre pretas com buracos negros nunca vistos, nem antes "navegados". E assim, por causa da vagina africana, ficámos com a fama de corajosos e brilhantes homens do mar.
Como a hipótese de Israel parece pouco provável, só mesmo uma resolução da ONU para eliminar este país para todo o sempre. Sem isso resta-nos viver sem esperança no meio dos descobridores do sec XXI.

made in eu

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Queira Deus...

Os campeonatos de atletismo fizeram-me ver que as atletas têm dois visuais distintos: quando estão nas provas e quando recebem medalhas no pódio.
Nas provas estão de rabo-de-cavalo, ou de tótós ou com qualquer outro tipo de "arranjo" para as ajudar a superar as dificuldades da competição.
Mas quando as atletas sobem ao pódio, todas se transformam. Invariavelmente de fato fato de treino, cabelo solto, maquilhadas, todas parecem bonecas. Todas, menos as portuguesas.
É com as atletas no pódio que invejo os homens dos outros países. Suecos, alemães, ingleses, russos, etc.
Vejo a beleza das medalhadas, as feições perfeitas e não posso deixar de pensar nas nossas campeãs. Não que não tenham o mesmo mérito desportivo que as outras têm, mas para a beleza do atletismo feminino, queira Deus, que no futuro, mais nenhuma portuguesa ganhe qualquer medalha.

made in eu

terça-feira, 22 de agosto de 2006

TI MARIA DA PEIDA

Ponto prévio: graças à colaboração dos vários bandalhos que aqui escrevem, estamos já quase nas 100 piadinhas e torradinhas. Acho que vamos comemorar o nº 100, ainda não pensei foi no como, mas uma "bebadêra de caixão à cova" virtual e simultânea era capaz de ser uma boa ideia (pelo menos era barata!!!)

Na sequência do texto anterior, para não abandalhar isto, vou ripostar com outro texto de reflexão. Na sexta-feira passada fui a Proença-a-Velha participar na festa popular de Verão. O ponto alto daquele dia era a presença da Ti Maria da Peida, algo que eu desconhecia, mas que segundo fontes da população local já apareceu no programa do Herman.
Depois de um baile abrilhantado pelo conjunto "4ª Audição", que até nem esteve mal, e de mais um insuportável leilão de fruta e tortas, a reverter para a Comissão de Festas, ouve-se uma voz que anuncia que vai ter início um espectáculo com a Ti Maria da Peida, e que esta personagem é uma senhora de quase 80 anos, razão pela qual o apresentador pede a compreensão e o repeito do povo ali presente, que se junta e se cala, e procura a melhor posição para observar o que se vai passar no palco. Estava uma boa enchente, mas ainda cabiam lá muitas mais pessoas, pois o recinto era bastante largo. O apresentador sai e quando todos olhavam para o palco, começa a ouvir-se uma voz, de uma senhora a pedir licença para passar e de lá de trás do povo todo, a caminhar em direcção ao palco, surge uma figura alta, toda vestida de preto, com uma carga de ramos de eucalipto à cabeça. Sempre a caminhar e a falar, tipo de coisas a falar do cansaço e da carga pesada, lá sobe ao palco e pede a participação de um popular para ajudar a tirar os ramos da cabeça. Lá vai a primeira ajuda para o espectáculo! Que até aí não tinha tido nada de espectáculo (nem viria a ter...). Depois começa a contar a história da vida dela, filha do Zé Peido, etc, coisas assim do género, aquela malta toda a rir. Ah, faltava dizer que a Ti Maria da Peida é um travesti, relativamente bem caracterizado, daí a sua altura fora do comum numa mulher de 80 anos vinda de uma aldeia do interior. Lá pergunta ao ajudante voluntário como se chama e corre com ele do palco. Depois apresenta as suas filhas, primeiro a Peidolas, que vem a correr de trás do palco em trajes menores, sendo uma mulher gorda, muito gorda, o que faz aquele povo rir convulsivamente. Nesta altura já alguns de nós estávamos irrequietos e irritados, mas enfim, íamos esperar para ver. Depois a Peidocas, outra mulher ainda mais gorda, com a mesma vestimenta, ou falta dela, a bem dizer! Depois das gargalhadas pelas figuras patéticas, o povinho foi brindado com mais uma cena de participação voluntária, em que as três mulheres da familia descem do palco e a Ti Maria da Peida vai dizendo ao microfone que gostaria muito de desencalhar as suas filhas naquela bonita terra de Proença-a-Nova, ai desculpem, Proença-a-Velha, porque é que fazem tantas Proenças? etc, etc, enquanto começa uma música em playback e a Ti Maria da Peida agarra em dois espectadores e os obriga a dançar um pouco com as filhas. Como depois não querem casar com as filhas as mesmas sobem ao palco e desaparecem lá para trás. Surge depois o marido da Ti Maria, que era o apresentador mas vestido de polícia, com um bigode. Lá vêm aquelas conversas da treta, sem piada nenhuma, mas a desfazer na virilidade e autoridade do polícia, pois claro, para a malta se rir. Lá começam depois a cantar uma música em playback. Depois é pedida a participação do público, sobem mais dois espectadores ao palco, devidamente alcoolizados, desta vez foi para a música seguinte, em que a Ti Maria da Peida vai precisar de um baloiço, que está preso na estrutura do palco que segura os holofotes, mesmo à frente do palco. Soltam o playback, mas o gajo que devia soltar o baloiço não estava lá, e a própria Ti Maria vai lá tentar soltar o baloiço, que estava preso lateralmente na mesma estrutura, dizendo algo como: bom aqui vou eu soltar isto, não devia ser eu a fazê-lo, tenta subir mas com o microfone na mão e com aquela roupa não consegue, desiste e lá vem o ajudante a correr fazer o que devia ter feito antes. Que falta de nível em tudo, até ao momento nem uma piada, nada de jeito. Lá se senta no baloiço, empurrada pelos voluntários, depois obriga os voluntários a baloiçar um pouco, chega ao fim a música. Depois entra em palco uma anã, aqui tive que me pôr em bicos de pés para conseguir ver o palco entre as cabeças das pessoas, que se riam e eu ouvia uma voz diferente, não percebia de que se riam as pessoas. Mais um texto sem piada nenhuma, a anã sai do palco, a Ti Maria da Peida desce do palco à procura de novas vítimas. A malta já foge, mas ela lá consegue apanhar alguns e manda-os para o palco. Lá em cima diz-lhes para tirarem as calças, ficando em cuecas, há um que se recusa, manda-o sair do palco, assim já não faz falta. Mais umas piadas acerca de cuecas de homem, sem piada, pois claro, e mais um playback musical. Depois lá se vestem as vítimas, sempre muito divertidas pelos 5 minutos de glória em cuecas, e voltam as gordas para mais umas graçolas sem jeito, voltam a sair e vem a Ti Maria da Peida para mais uma descida do palco, entre os espectadores, desta vez para andar a correr atrás das pessoas que fugiam, para as agarrar, colocar o microfone no traseiro e ouvir-se um estrondoso peido, que ia variando, para a Ti Maria ir comentando. Uma das vítimas, como que percebendo que aquela gente tinha sido paga para fazer um espectáculo e afinal aquilo não era nada, ainda disse: não me paga pela minha colaboração? Pois bem, não posso contar mais detalhes porque nem estava a prestar atenção e muito menos a memorizar tal tristeza. Começou outro playback e viemos embora. Que final de noite mais mal aproveitada. Lá ficou o recinto com as pessoas todas, a rirem, nenhuma se vinha embora. Aquilo é o que se pode chamar de ganhar dinheiro fácil sem ter trabalho nenhum, à custa da parolice das pessoas e ainda gozando com elas, mas com uma falta de tudo o que se esperaria num verdadeiro espectáculo que era espantosa. O mal é contratarem estes oportunistas sem graça ou é a malta rir-se e ainda aplaudir no fim?

JP+P

sábado, 19 de agosto de 2006

A virtude acabou?
(com desculpas pela ingenuidade da pergunta)

Muitos terão já reparado como, de há alguns anos para cá, a palavra “virtualidade”, normalmente no plural, se instalou no discurso político, e daí vem passando para o discurso em geral. Expressões como “este projecto contém virtualidades que…”, ou “as virtualidades contidas neste trabalho…” e até, por vezes, em referência a pessoas, como “as virtualidades da sua conduta são um exemplo para todos nós”, e por aí adiante. Como todos saberão, tratam-se de referências à VIRTUDE, palavra aplicável a comportamentos virtuosos, excelência moral, aspectos positivos de qualquer coisa, etc. Como todos também (ainda) se lembrarão, virtualidade vem de virtual, que significa algo que, sendo possível, plausível, não existe realmente. Ora, isto é a prova de que a virtude acabou, desapareceu (sim, já se sabia, mas faltava(?) a prova...). Desapareceu primeiro do comportamento, e depois do discurso, que acompanha sempre a realidade com algum atraso (tal como a legislação e a religião, ainda mais atrasadas que o discurso). Assim, actualmente, quando os políticos e outras pessoas assimiladas se querem referir à virtude, como esta já não existe – ou assim se quer fazer crer - falam de virtualidade, de algo que não existe realmente. Como também se sabe, poucas formas de fazer desaparecer algo (ideias, acontecimentos, pessoas, alguma virtude que ainda ande por aí, extraviada….) são tão eficazes como deixar de falar nelas, eliminá-las do discurso, primeiro, e da linguagem, finalmente. E o discurso é sempre um espelho de quem o produz, das pessoas e da sociedade.

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

HÁ QUE APROVEITAR AS PROMOÇÕES

Aquela gaja era insaciável.

Não perdia uma boa promoção. Aproveitava todas as lojas de móveis que levavam a casa e faziam as montagens, grátis!!, entrava e comprava uma cadeira baratinha.

Depois combinava um dia, e lá iam os homens levar a cadeira e montá-la.

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Pilhas de trabalho

Pilhas de trabalho a acumularem-se e os bandalhos todos de férias!

S

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

O quê?
Que é isso da lei da pa-ri-da-de?
Pu-ta que as pa-riu!

S

Mais de-puta-das?
Mas...pu-ta que as pa-riu, mesmo!

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

ADAPTAÇÃO AO ESTADO LAICO

Se em França já proibiram o uso de sinais religiosos nas escolas, acho que Portugal deveria dar um exemplo do que é um estado laico. Se existe uma lista de nomes autorizados para atribuir às crianças que vão nascendo por aí, deveriam ser transformados os nomes religiosos, para nomes mais adaptados aos dias de hoje.

Maria da Conceição, passaria a ser Maria da Concessão
Maria da Imaculada Conceição, passaria a Maria da Taxada Concessão
Maria da Anunciação, passaria a ser Maria da Publicitação
Maria da Ascensão passaria a ser Maria da Aviação
Maria da Fé, passaria a Maria da Festa
Maria do Rosário passaria a Maria do Solário

JP+P

quinta-feira, 27 de julho de 2006

FÉRIAS, GRANDES FÉRIAS NO ESTRANGEIRO

Avisam-se todos os leitores deste modesto blogue, que a partir do dia 1 de Agosto, este espaço de liberdade criativa vai de férias. Com efeito este blogue foi premiado com uma viagem ao estrangeiro, com tudo pago por 30 dias. Não podemos revelar o local por razões de segurança, mas asseguramos que não é na Europa nem no Brasil. Por esta justificada ausência, e merecido descanso, a partir do dia 1 vai ser impossível ler este blogue, bem como todos os postadores terão que passar a escrever os seus textos e guardá-los no computador, aguardando que o blogue regresse. Se por acaso os leitores vierem a este endereço e a página se abrir toda, e virem aqui textos postados, podem ter a certeza que é uma falsificação (os falsificadores conseguem ocupar o espaço deixado vazio). Neste caso, a única coisa que autentica este blogue, e que os falsificadores não conseguem reproduzir, é este ligeiro cheiro a caramelo que o écran liberta cada vez que se visita este blogue. Por isso, antes de lerem qualquer coisa nesta bandalheira total, encostem o nariz ao écran, para se certificarem que é o original.

JP+P

a merda

No telejornal de ontem na RTP, falava um enviado especial de Beirute.
Como é costume hoje em dia, podemos ler também outras notícias que passam na parte inferior do ecran. Não era o caso. A notícia escrita estava parada e relacionada com a conversa do enviado especial (se um dia alguém das TVs portuguesas for no Space Shuttle, será um enviado espacial especial).
x israelitas feridos (ou mortos, já não me lembro) em embuscada.
Esteve bem mais de um minuto para que todos pudessem lê-la.

Toda a gente discute educação. Agora haverá exames, não para os alunos, mas para se saber qual o nível do ensino a matemática (srs professores e políticos, não se esqueçam da aritmética básica que tanta falta faz ao miúdos e futuros adultos) e a português.

Com a 4ª classe, conseguia-se, há muitos anos, um trabalho razoável, num escritório, fábrica, repartição pública, etc etc etc.
Hoje a sociedade mudou. Não sei se evoluiu. Já ninguém consegue ir trabalhar, com a 4ª classe, agora 4º ano (caramba, 4º ano!) para um canal de televisão. Há que ser licenciado, ou licenciada, dr ou dra, não importa do que seja.
Eu acredito que seja em sexo oral para elas, e sexo oral para eles, ou para conhecidos que o façam por cunhas, ou por qualquer outro atributo, ou meio horizontal, como sói dizer-se, em que nem estou para pensar.

E depois é vê-los, os mais conhecidos, nas revistas cor-de-rosa, a gozarem as justas férias, nos melhores locais, ou mais in, como grandes celebridades e alguém de valor, a quem muitos muito devem.

O problema podia ser reduzido a uma legenda de TV mas, infelizmente, é o espelho da modernidade deste pobre país.

Quando vejo os que nos governam a acreditar no futuro de Portugal, tenho a certeza que estão só e só a pensar na reforma que vão ter. Para eles, esse é o futuro.

Que Deos tenha pena de nóz!


made in eu

quarta-feira, 26 de julho de 2006

ora com franqueza

há um gajo em Leiria chamado José Ramalho !!!!!!!!!!!!!! Eu já tinha ouvido muita coisa na minha vida, mas uma destas...

estudos superiores

alguém disse que iria parar de escrever neste blogue. Acho bem que o faça. Depois dos estudos efectuados (mais um) sobre o comportamento sexual dos europeus, também eu vou parar de escrever.
As portuguesas gostam menos de sexo no verão que as espanholas e os portugueses, que dão 3.8 quecas por semana (hahahaha) e em cada uma fazem-no, pelo menos, em 4 distintas posições, têm a maior preocupação no prazer da parceira (não da parteira, note-se).
Ora a pergunta, ou melhor, a sugestão que eu deixo é a seguinte, em cima da mesa e nada escondido nem por trás: E se fossem os estudos, e os perguntadores, e os respondedores, todos para o grande pénis, pai de todos, ou se se fossem sodomizar, não ganharíamos todos com isso? Nem todos. Estudos apontam, que só 27.3% de nós ganhariam. 4% também se quereriam sodomizar, e 12.7% queriam sodomizar o parceiro mas sem se preocupar com o seu prazer.
Eu propunha um estudo para saber qual o grau de felicidade da população, se se queimassem os homosexuais, aos domingos à tarde, em plena praça do Rossio.

terça-feira, 25 de julho de 2006

Recado ao postador:
Post, uma bosta! Aqui, abosta-se à frente de todos! Jogo limpo!
Cu-me(n)ta-se atrás, à vontade, mas as bostas limpas em cima da mesa!
Estão loucos, ou esqueceram a decência, perdão, demência!
S

segunda-feira, 24 de julho de 2006

quem é quem é

Li que pirataram, ou piratearam, ou fecundaram, um blogue famoso.
Eu não sei como é que isso se faz mas acho bem feito.
Gosto de piratas, sempre gostei.
Tudo o que tem a ver com fazer mal, desgraçar, apedrejar, destruir, esmagar, degradar, etc etc etc políticos, eu concordo.
Não há gente mais nojenta, porca, degradante e ordinária que políticos.
Pena que juntamente com os blogues, não infectem com vírus os ditos cujos. Vírus que transformariam os políticos em diarreia. Vírus que teriam o condão de no-los fazer ver na realidade.

made in eu

sábado, 22 de julho de 2006

Já está!


S

sexta-feira, 21 de julho de 2006

VIRUS, OU BACTÉRIA OU INSECTO RASTEJANTE

Apareceram aqui uns comentários em inglês, em cada texto, que no final têm um link para clicar. Vou ver como é possível eliminá-los, porque vê-se mesmo que é para estragar o computador de quem lá clica. Não sei qual é o efeito, nem quero experimentar!!! Para insecto rastejante basta-me a barata tonta dos exames de química, que não admite que errou!

JP

quinta-feira, 20 de julho de 2006

é mesmo?

Mesmo se não for pequena a alma, nem tudo vale a pena.

quarta-feira, 19 de julho de 2006

"Amélia"



A revista que ensina as mulheres a serem mulheres.

sábado, 15 de julho de 2006

HOMOFOBIA

Dois gajos na conversa:
- Eh pá, uma coisa que me chateia é a roupa lavada com OMO. Fica a roupa com um cheiro pá, que identifico à distância. A minha mulher já me tentou enganar uma vez, pôs 2 ou 3 amaciadores numas camisas lavadas com OMO, eh pá, mas aquilo até me fez borbulhas na pele.
- Paneleirices tuas! Se há coisas que não suporto são paneleirices!!!

JP

sexta-feira, 14 de julho de 2006

interessante

Woody Allen:

De acordo com as últimas descobertas dos astrónomos, o espaço é finito. Não deixa de ser uma ideia reconfortante para alguém, que como eu, nunca sabe onde põe as coisas.

REACÇÃO QUÍMICA

Por algo semelhante, em França, os jovens que chumbaram nos outros exames sem ser o de química, seriam capazes de, mais uma vez, experimentar o efeito do calor sobre os materiais utilizados pela indústria da construção automóvel. Até eu, que passei no exame de química, na época em que quando os professores faltavam éramos deixados na rua, sem nada de importante para fazer, num tempo em que os exames eram exigentes, era capaz de ir ajudar nessa experiência.
JP

terça-feira, 11 de julho de 2006

uns e uns são doises

O que me dói não é o facto de, nós portugueses, sermos pequenos, e muito menos pobres.
O que me dói é sermos estúpidos; é estarmos a rebentar de merda, por 8 séculos de prisão de ventre, e ainda assim sermos uns cagões.

sábado, 8 de julho de 2006

Piada do Dia



Mancas era um pintas, passava a vida a mimar a sua “menina”, 49cc bem puxadinhos, pinhão trocado, matricula dobrada, pintura personalizada e autocolantes da moda. Passava a vida em corridas, a apostar livrete contra livrete e nem as curvas o faziam abrandar. Todos viam que aquela vida não teria um grande fim e havia até quem lembrasse o velho Herodes e dissesse “ - ou paras ou te prejudicas” , ele não parou e um dia… Prejudicou-se.

Ass. Ai o Canedo!...

sexta-feira, 7 de julho de 2006


Professores...

Tenho recebido "meles" (mail, batizado por uma mãe de Portugal) de (quase) todos os meus amigos profesores e também alguns de quem não é professor, que parece só agora se terem apercebido que andam a ser f... à grande e bem à portuguesa. E quase todos apelam à união da classe. A propósito de tudo o que se tem dito, falta dizer o que ainda não se disse ( e ainda fica muito por dizer...). Então, vejamos: alguém já pensou nos funcionários das escolas para ajudar na avaliação do desempenho dos funcionários das escolas? E estou a falar de toda a comunidade escolar da escola! Antes de chegar aos pais não seria mais lógico falar com quem está ali mesmo ao pé? E já agora, há uma grande falha no sistema de avaliação dos alunos. Um dos itens de avaliação do "saber ser" é "Respeita colegas e professores". Então e os outros funcionários?
Outra coisa que ainda não foi analisada é a Sex ratio ( taxa de machos e fêmeas). Em toda a comunidade escolar há muito mais fêmeas que machos. Já foi provado que as fêmeas humanas sincronizam o seu período fértil (e, consequentemente, também os outros) quando interagem com frequência. Isto foi uma característica herdada dos nossos antepassados, que deve ter tido as suas vantagens (cooperação ), mas que agora , talvez, possa ser responsável, quem sabe se pelo insucesso escolar? É um assunto que merece a reflexão do ministério e talvez os responsáveis pelo descalabro cultural nacional proponham alguma medida do tipo, obrigatoriedade de paridade nas escolas, e depois vem o presidente da república e veta!
FIM
Parece que durante o jogo Portugal-França ninguèm foi às urgências do Hospital de Viseu.
Nada se sabe sobre se o mesmo aconteceu no hospital de Grenoble.

Eu, se fosse visiense queixar-me-ia, quanto mais não fosse, de uma qualquer irritação psicossomática. Não tarda muito e começam a fechar hospitais.

Tudo tem que ter um mínimo de utentes, de acordo com os nossos políticos.

Lamenta-se que não tenham tido a decência suficiente para não construirem os estádios para o euro, e que não tenham agora o decoro para os fechar, em vez de andarem a fechar hospitais.

É pena que até os árabes se estejam a cagar para este país, ou que os nossos políticos não estivessem reunidos no topo do World Trade Center, a 11 de Setembro.

A EGIPTÓLOGA

A cientista tinha diante de si uma múmia, a qual tinha descoberto na sua última escavação no Egipto.
- Passem-me as luvas... - pediu aos seus dois assistentes.
Num gesto automático, feito da experiência de lidar com múmias, protegeu as mãos de alguma possível bactéria milenar, e começou a desembrulhar o cadáver.
Ia puxando as tiras de tecido, desembrulhava, dava uma volta, desembrulhava pacientemente. O tecido ia desaparecendo, mas mais tecido ela desembrulhava, tanto desembrulhou que finalmente... olhou por segundos e comentou com desdém:
- Que bela prenda me saiste !!!

JP

quinta-feira, 6 de julho de 2006

A MELHOR SELECÇÃO

Aqui para nós, não há (ai, não!) melhor selecção do que a selecção que tem maior percentagem de grãos arábica do que robusta!

JP

quarta-feira, 5 de julho de 2006

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Receita

Para estes dias de calor, de tantas vitórias da Selecção, sugerimos...



...uma fresca e colorida salada de grelos!

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Quem mais?

"QUANDO ELA GOSTA DE TI COMO AMIGO"

Até hoje pensava que a pior frase que podia ouvir de uma rapariga era: "Temos que falar...".
Mas não! A pior frase de todas é: "Eu também gosto de ti... mas como amigo."
Isto significa que para ela tu és o mais simpático do mundo, aquele que melhor a compreende, o mais dedicado... mas nunca vai sair contigo. Vai sair com um gajo nojento que apenas quer ir para a cama com ela. Ai sim, quando o outro lhe faça alguma das dele, ela chamar-te-á para te pedir conselhos.
É como se fosses a uma entrevista de trabalho e te dissessem: "Você e a pessoa ideal para o posto, tem o melhor currículo, e o que esta melhor preparado... mas não vamos contrata-lo. Vamos contratar um incompetente. Só lhe pedimos uma coisa, quando esse gajo fizer asneira, podemos chama-lo para tirar-nos da embrulhada em que ele nos meteu?"
Eu pergunto: "O que é que fiz mal?!"
Fomos ao cinema, rimo-nos, passamos horas em cafés... e depois de quantos cafés ficamos amigos de verdade? Depois de cinco? Seis?... Com um café menos e tinha ido para a cama com ela!
Para as mulheres, um amigo rege-se pelas mesmas normas de um Tampax: podem ir para a piscina com ele; podem montar a cavalo; dançar..., mas, a única coisa que não podem fazer com ele é ter relações sexuais. Ainda por cima, bem vistas as coisas... se para uma mulher considerar-te "seu amigo" consiste em arruinar a tua vida sexual, o que fará ela com os inimigos?
A mim parece-me muito bem que sejamos amigos, o que não percebo é porque é que não podemos "ir para a cama como amigos?!".
Eu penso que a amizade entre homens e mulheres não existe, porque se existisse saber-se-ia. O que acontece é que quando ela te diz que gosta de ti como amigo, para ela significa isso e ponto.
Mas para ti não. Para ti quer dizer que se numa noite estão na praia, ela já com uns copos, está lua cheia, os planetas estão alinhados e um meteorito ameaça a Terra... podias muito bem ir para a cama com ela! Por isso engoles... Por isso nunca perdes a esperança. Ela sai com o Joe? Isso vai acabar. E quando isso acontecer, tu atacas com a técnica de consolador: "Não chores, o Joe era um chulo. Tu mereces muito melhor, alguém que te compreenda, alguém que esteja no sítio certo quando tu precisas, que seja baixito, que seja moreno, que não seja muito bonito, que se chame John...COMO EU!!"
Pelo menos, sendo amigo podes meter nojo para eliminar concorrência. É a técnica da "lagarta nojenta". Quando ela te diz:
* Que simpático é o Paul, não é?
* O Paul? É muito simpático... só é pena ser um pouco estrábico.
* Ele não é estrábico, o que tem é um olhar muito ternurento.
* Sim, tens razão. No outro dia reparei nisso quando olhava para a Marta.
* Não estava a olhar para a Marta, estava a olhar para mim!
* Vês como é estrábico?
O cúmulo dos cúmulos é o facto dela considerar ter uma relação "super especial" contigo quando pode dormir na mesma cama sem que se passe nada.
COMO É QUE É??!! Então o "super especial" não seria que se passasse algo?!
Um dia depois de uma festa, tu ficas a ajuda-la a limpar, como fazes SEMPRE, e quando acabam ela diz:
* UH! Que tarde. Porque é que não ficas cá a dormir?
* E onde é que durmo?
* Na minha cama.
Aí, ate te tremem as pernas!. "Esta é a minha noite, alinharam-se os planetas!". Passados uns minutos, dás-te conta que não são precisamente os planetas que se alinharam, porque ela, como são amigos, com toda a confiança fica em roupa interior e tu, pelo que vês, pensas: "Vou ter que ficar de boxers. Com todo o alinhamento de planetas que tenho em cima..." E, assim que te metes na cama, dobras os joelhos para dissimular. Ela mete-se na cama, dá-te uma palmada no rabo e diz-te "Ate amanhã". E põe-se a dormir!
COMO É QUE É??!! Como é que se pode pôr no ronco tão cedo? E esta fulana não reza nem nada?!"
Estás na cama com a rapariga dos teus sonhos. No início nem te atreves a mexer, para não tocar em nada. Sabes que se nesse momento fizessem um concurso, ninguém te podia ganhar: és o gajo mais quente do mundo! E como é longa a noite! Vem-te à cabeça um monte de perguntas: "Tocar uma mama com o ombro será de mau amigo? E se é a mama que toca em mim?" Mas depois de muitas horas, já só fazes uma pergunta:
"SEREI REALMENTE UM MANSO?!" não podes acreditar que estás na mesma cama e não se vai passar nada. Confias que, a qualquer altura, ela vai dar a volta e dizer "Anda lorpa, que já sofreste bastante. Possui-me!" Mas não. Para as mulheres parece que nunca sofremos o suficiente. E como sofres...! Porque tens todo o sangue do corpo acumulado no mesmo sítio. Já houve mesmo casos de homens que rebentaram. Mas ainda não acabou a tua humilhação.
Às 7 da manhã tocam à campainha:
* AH! É o Joe!
* O Joe? Mas ele não te tinha deixado?
* Depois conto-te tudo. Estou com pressa. Esqueci-me de te dizer que o Joe ia trazer o cão. Como vamos à praia eu disse-lhe que ficando contigo o cão não podia estar em melhores mãos. Porque tu és um amigo! UH?! Estas com má cara! Dormiste bem?
E aí ficas tu com o cão, que esse sim é o melhor amigo do homem.

JERRY SEINFELD