segunda-feira, 16 de abril de 2007

e PP, Cuba! e PP, Cuba! e PP, Cuba!

Pela "enésima" vez, uma reportagem da TV dizendo-nos o quanto pobres são os cubanos.

Não têm isto, não têm aquilo, os táxis são do estado, pesos convertíveis, restaurantes para turistas, pobres, pobres pobres.

Já sabemos que os cubanos são pobres relativamente aos portugueses, assim como os portugueses são pobres em relação aos mais civilizados.

Mas creio que há mais dignidade nos cubanos que nos portugueses. A pobreza cubana tem algo de digno que na ostentação portuguesa não existe. Os portugueses são, no entanto, mais dignos de pena.

Mas de tudo o que os cubanos se podem queixar de não ter, e que nós temos, nada lhes fará menos falta que o CDS-PP.

É um circo. Como não sabem fazer mais nada que truques e malabarismos políticos, inventaram agora umas eleições entre eles. E é vê-los percorrer o país cantando vitória para as suas cores. As mesmas cores dos dois lados. A mesma desgraça moral. A mesma tristeza lusa da mais lusa tristeza.
Já nem vergonha na cara podem ter, porque não têm já cara para a vergonha.

Como num jogo de crianças, imagino alguém fazendo-me esta pergunta? Cuba ou PP? Não demoro tempo a responder. Antes a pobreza dos cubanos, que a miséria dos centristas.

E mais; em Cuba há cubanas...

made in eu

3 comentários:

bekas disse...

Cuba, claro.
Enjoa-me aqueles "queques" que ficam deprimidos e cheios de urticária quando estão perto de comunistas.

r disse...

Gosto de ver os cubanos na sua pacatez e na aceitação do que lhes toca.
Talvez a pobreza os leve a isso... Talvez o clima... Talvez a educação... Mas é indiscutível que podiam viver com maior conforto, se não lhes tocasse a desgraça de uma economia socialista, que corta completamente a esperança pela raiz. E, ainda por cima, sofrem um embargo nojento, que continua na administração do maior palhaço que os EUA já tiveram.
Mas eu digo não à política cubana. Digo não à "pátria ou morte", aos fusilamentos de quem só mostrou esperança, à prisão de jornalistas pela sua opinião, à fantochada de discursos de horas a fio de Castro.

Não creio que a liberdade individual deva ser posta em causa pelo bem comunitário. Eu sou o centro do meu mundo, e, acredito, cada um de nós, o centro do seu.

Não concordo com comunistas quanto ao seu modelo económico e social, mas não me deprimem nem me dão comichão.
Outras coisas bem mais importantes há que mo façam.

made in eu

bekas disse...

Esquerda, direita, comunistas, socialistas, extremistas...
A merda é toda a mesma, apenas mudam as moscas!
A mim também nenhum deles me faz comichão. :-))