sábado, 30 de junho de 2007

Ó pá, como se escreverá "sexo" em japonês?



Aaaaaahh!
S


Querer é poder e contra p(h)oder

Mais verdade do que só quando a mulher quer é só quando um homem pode.
Querer não é poder. Não poder não é não querer.
Nem sempre que a mulher quer, pode. Nem pode sempre o homem que quer.
O querer tem que ser dividido. O poder não. O poder depende do homem mas nem sempre que este quer, pode.
Esta é a constatação dum equilíbrio difícil de atingir.
Porquê?
Não o explico porque não quero. Nem posso.


made in eu

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Não é dagora

Soube-se há pouco tempo que o rei (ou el-rei?) D Manuel I mandou construir o Real Mosteiro de Santa Maria de Belém - Mosteiro dos Jerónimos - sem concurso público !!!

Assim já podemos ver que a pouca vergonha não é dagora.

Bem me queria parecer que as nossas gentes andam um pouco amarguradas com as chefias partidárias, e outras, a julgar pela afirmação ouvida num café: prefiro muito mais a globalização ao Marcelo Rebelo de Sousa.

O presidente do hemiciclo mandou evacuar as galerias por motivos de uma manif ilegal. Uma manif ilegal? Não é o que queriam os socialistas na ditadura, acabar com as manif ilegais?

Ouvida num café, quis parecer-me que as nossas gentes andam um pouco amarguradas com as chefias partidárias, e outras: Sabes o que dizem da mulher dele?

Os ministros não gostam de graçolas. Não sobre eles próprios. O ministro primeiro não se defende, escrevendo ou explicando. O ministro primeiro garante toda a liberdade a toda a gente. A mim faz-me salivar e ficar com a visão turva. O antídoto vem do Cartaxo. E nem sempre funciona...

Ary do Santos escreveu: ... cães que rosnam, cães que traem, e passeiam na cidade. Não conheceu Ary esta raça de cães. Se tivesse conhecido, que teria dito ele deles, num café?

Bem me queria parecer que as nossas gentes andam um pouco amarguradas com as chefias partidárias, e outras, a julgar pela afirmação ouvida num café: Não deviam ter sido os judeus a acabar em cinzeiros...

Um estudo aponta para que a miss mundo em 2176 seja portuguesa. Ao lê-lo, num café, alguém disse: antes disso ainda teremos um primeiro ministro gay.

Bem me queria parecer...

made in eu

quinta-feira, 28 de junho de 2007

"J'Accuse!"

Ao ver o nome de Emile Zola lembrei-me do "J'Accuse" e assim veio-me à lembrança que também aqui há quem acusa os políticos de não roubar.

Cuidado! Sem provas pode ser complicado.

Vivendo nós num sistema de justiça criado pelo políticos, que funciona sem falhas (como todos sabemos), temos que lhes dar o benefício da dúvida e não esquecer que, até se provar que são culpados das acusações, os políticos são presumidos inocentes.

made in eu

quarta-feira, 27 de junho de 2007

UM DIA NA VIDA DE... ZÉ NINGUÉM!

Zé Ninguém começa o dia sem se levantar da cama, porque não tem. Logo aí já poupa energia, não tem que puxar os lençóis para cima, nem sacudir os pêlos, alisando as rugas dos mesmos.
Leva depois um dia normal, como as outras pessoas, mas ninguém repara nele, pois nada tem que se veja!
Mal chega a noite, acaba o dia para o Zé Ninguém, e como acaba o dia e esta crónica é sobre o dia, acaba o texto também!

Brevemente, nas piadinhas e torradinhas, em rigoroso exclusivo: UMA NOITE NA VIDA DE ... ZÉ NINGUÉM

JP+P

COMPENETRADA

Desde muito nova que era assim e dizia a quem a queria ouvir: compenetração é a chave do sucesso!

JP+P

COZINHEIRO DESMAZELADO

- Aquela cozinha está um pandemónio!

Já muita gente me tinha dito que no final dos meus cozinhados a cozinha ficava suja, mas daí até ser assim acusado de muito desmazelado...
Voltei à cozinha e constatei que era mesmo verdade: bem no meio da mesa lá estava o pão que o diabo amassou!

JP+P

domingo, 24 de junho de 2007

1,2,3 experiência

Portugueses à presidência da União Europeia, não por seis meses, mas para todo o sempre hehehe


contas são contas

Primeiro dia de piscina.
Somos dois, disse eu, este jovem e eu. Já paga como adulto? Quantos anos tem? Dez.
Não respondeu. Debruçou-se sobre dois bloquinhos de bilhetes e, certinho pelo picotado, rasgou e entregou-me dois. Quatro e meio o de adulto, dois euros o de criança.
Depois inclinou-se um pouco mais para a direita e com o indicador chegou-se às teclas da
calculadora. Seis e meio?
Perguntei eu rapidamente, naquela entoação entendida que serve de pergunta e resposta.
A mão dele girou sobre o punho com a clara mensagem de ter sido escusada, sequer, a ideia de utilizar a electrónica para tal cálculo aritmético.
Voltou a inclinar-se, desta vez para a esquerda, e aos vinte euros recebidos entregou-me o troco correcto.
Divirtam-se, disse-nos. Obrigado, respondi.


made in eu

Imagine all the people... You may say I´m a dreamer...

Feira das Indústrias do Sexo (para os do tempo da "outra senhora" será sempre a feira das indústrias).
Salão Erótico que, suponho, será uma exposição de sex shops com convidados da indústria porno.

Consigo imaginar a beleza das estrêlas. Consigo imaginar o dinheiro que ganham nesta curta estadia à beira mar plantada. Consigo imaginar os lucros dos organizadores e os dos comerciantes. Consigo imaginar que Lisboa se julgue na mais moderna rota do sexo.

Mas o que não consigo imaginar, por mais que tente, é o nível intelectual de quem visita aquilo.

made in eu

sábado, 23 de junho de 2007

pequeno teste (testículo)

estás a ver?

descobri como postar vídeos do youtube, lendo as instruções do youtube!

porque é que os homens não lêem as instruções?

vá, homem, aprende que eu não duro sempre:

neste, faz-se um copy/paste do embed (ing.) ou incorporar (bras.) que está debaixo do URL nas características descritas à dtª do vídeo do youtube e chapa-se aqui no Editar Html.

atenção que alguns vídeos não disponibilizam o embed e, aí, paciência!, copy/paste do URL

como, por exemplo, este Meat Market, para mim, dos melhores YoutubeVideos

http://br.youtube.com/watch?v=uhEDh1_ZHpY - vá, clica aí e vê!

bjs

S

sexta-feira, 22 de junho de 2007

ainda?

O ministro dos aeroportos mostrou não conhecer o país. Não acredito que o tenha feito com qualquer intenção de ofender os tuaregs das montanhas Ahaggar portuguesas.

Quando se pensava que tudo havia passado, vem agora alguém lembrar, e com alguma indignação, que o mais imperdoável foi o senhor ter esquecido dessa inquestionável e mítica terra sulista, Coina.

Fazendo fé de uma força de vontade inabalável, e revolvendo as mais altas memórias da cultura popular portuguesa, o determinado cidadão, batendo no peito, enfrentou o ministro, dizendo: O senhor ministro não nos ofende porque isto aqui não é a Panasqueira, ouviu bem? E aconselhou-o, declamando a glória da terra: Foi da Coina que eu vim, terra de alegria e som, se ainda não foi à Coina, vá à Coina que é bem bom.

E lá foi levado a levar palmadas nos ombros.

Do ministro esse, nunca se soube se chegou alguma vez a ir à Coina, mas alguém jura que o ouviu dizer, e em francês: jamais.

made in eu

El Português

Retomando o discurso político, em que, com o cuidado de não ferir susceptibilidades, os visados, e as visadas, eram sempre os dois géneros, i.e. às senhoras professoras e professores, operários e operárias, trabalhadoras e trabalhadores, etcétera e etcétero, direi que:

O português, esta espécie de homem a que pertenço, e que vive em viril rastejamento, apresenta-se como uma nulidade em estimular qualquer indício de desejo na mulher.
Parecemos mais uma congregação de azeiteiros.

Rude, mal-educado e inculto, julga-se único sem saber que o é de uma forma diferente e, também ela, única.

Justiça lhe seja feita: é potente, dividindo-se entre o pre e o im.

A sua masculinidade corre-lhe nas estradas. O carro é a sua mulher e o acelerador a sua vagina; é nele que vai ao fundo.

Se fosse portuguesa, procuraria além fronteiras, nem que para isso tivesse que esperar pelo aeroporto da OTA, ou pelo TGV.


made in eu

de volta

Volta a falar-se de aborto que é, por si só, uma verdadeira "interrupção voluntária da gravidez".

Em Outubro referi a questão. Volta não volta sim volta.

Sexo, Plutão e o Referendo

Quem pode negar a influência dos astros no comportamento sexual dos humanos?
Se a Lua controla as marés do mar salgado - do Morto nada controla -, Marte deve controlar os fluidos femininos e Vénus os masculinos (se não a sua massa planetária, pelo menos as suas camisas).
Sexo é para procriar e é um assunto sério. Acontece que é bom. A tosse, para limpar. Acontece ser má. No entanto busca-se sexo só pelo prazer. Os homens têm-no sempre. As mulheres nem por isso. Os elefantes têm-no por 5 segundos; não têm paciência para mais. Não os censuro. Não serão tão infelizes na sua sexualidade quanto os humanos. Diria que são mais espertos do que nós.

Plutão passou, por decisão dos homens, a planeta anão tal como, por decisão dos homens, tinha sido planeta. Poderia citar a anedota do anão, contudo Plutão não tem sexualidade, pelo menos que se saiba. Existe, sem nome ou definição. Daqui a uns anos saberemos o que mudou na nossa sexualidade, por definirem Plutão como um membro menor do sistema solar. Veremos que influência tinha, de facto, noutros membros.

É preciso não conhecer o sistema solar para se engravidar sem querer. Nem sequer todo; basta saber de Vénus e da vida na Terra. Só engravida quem quer, e quem pode. Pelo menos assim deveria ser. Gravidez não é doença.
Façam-se abortos, sim, mas em hospitais privados. Não temos todos que pagar para que se aborte às custas do Sistema Nacional de Saúde. Não temos todos que pagar pela busca de prazer de algumas idiotas. Os homens não engravidam. Se o fazem as mulheres é porque querem. Marte pode controlar-lhes os fluidos, não a vontade. Engravidar na tentativa vã de um orgasmo é demasiado estúpido. Os outros animais não o fazem. É coisa exclusiva da fêmea humana.

Pode ser que a despromoção de Plutão influencie de alguma maneira a corrente de neurónios femininos, para bem do sistema solar e de todo o universo.

made in eu

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Voltar à carga

Volto a repetir "os dedinhos" que apareceram em Março. Repeti-lo-ei sempre que me lembrar de deputados, por causa da CM Lisboa, ou de novos aeroportos, ou comissões de ética, ou do que quer que seja.

Num estudo publicado por Blanchard, Barbareee, Bogaert, Dicky, Klassen, Kuban e Zucker, em 2000, os autores, a maioria do departamento de psiquiatria da Universidade de Toronto, concluíram que apenas 2% a 4% dos homens que se sentiam atraídos por adultos preferiam outros homens (ou seja, 2% a 4 % da população masculina seria homossexual).

Gosto de estatísticas. Nesta, concluíram que 2% a 4% dos homens são homossexuais. Vou acreditar que em Portugal serão 3%. Falando de gays, deixemos a virtude ficar a meio.
Com a conclusão dos canadenses, o meu surrealismo fica à solta. Não é um estudo sobre grupos profissionais, ou faixas etárias, ou raças. Não! É sobre todos os homens. E assim, posso divagar por onde quiser. Escolho o parlamento.

Há 168 deputados. Por uma simples regra aritmética de três simples, chega-se à conclusão que, estatisticamente, temos 5.04 deputados homossexuais. E é por isto que adoro estatísticas. Nem Jesus Cristo dividia assim.
Não quero saber quem possa ser. A vida sexual dos outros interessa-me nada.
Mas a imaginação absorve-me. 0.04 de um deputado é gay! Que será? O estômago? Um estômago gay? Só digere boi, não vaca? Cabrito, não cabra? Só machos, não importa a espécie? O estômago não tem conotação sexual, a não ser pelo facto de digerir fluidos provenientes do sexo.

Acredito mais em extremidades. Fico-me pelos dedos. Um deputado hetero com 4 dedos homo poderá estar algures no parlamento. Dedos que tanto masturbam, como deslizam pelo recto do parceiro.

Se eu tivesse que usar dedos em deputados, usaria os dos pés. Usá-los-ia para pontapear-lhes o cu que ali estão a encher com as regalias do estado.

Nem todos. Cinco deles deverão estar, com toda a probabilidade, a encher o cu com quatro dedos de um outro qualquer.

made in eu

terça-feira, 19 de junho de 2007

Sexo selvagem

Gosto de sexo selvagem. Gosto da pureza do acto. Gosto de invejar os animais.
Sem complexos, natural e digno.


Já o dos humanos enoja-me.

No selvagem tudo funciona como programado pela natureza. Não há frustração. Cumpre-se apenas. Os animais não põem a boca no sexo do parceiro nem o sexo do parceiro na boca. Não se desviam da anatomia própria nem inventam posições escabrosas, humilhantes e ridículas, cansativas e pungentes.

Sexo devia ser reprodução. O prazer carnal é pouco, o espiritual muito. Invertemos o prazer e ele inverteu-nos.

Depois inventaram-se preservativos, dispositivos, pílulas num combate de anti-vida. Se alguém um dia tirar prazer da contenção de fezes no intestino, inventar-se-á uma rolha especial.
A beleza de tudo isso...

Gosto de sexo selvagem. Gosto de sexo que não me dê vómitos. O da selva não tem cheiro nem sabor, nem se mascara do que não é. Tão simples e, contudo, tão magnífico.

Nós, racionais, entendemos confundi-lo com amor, tão erradamente que até o verdadeiro amor é o selvagem, resultante do próprio sexo.

Julgamos ser animais inteligentes. É pena...


made in eu

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Freya Stark

O melhor, e quase único, conforto em se ser mulher é que se pode sempre fingir ser mais estúpida do que realmente se é e ninguém fica surpreendido.

Freya Stark (escritora britânica)


made in eu

isto aqui ô ô

O mal dos portugueses não é serem burros. Há muitos povos burros no mundo, e felizes. O nosso mal é sermos burros mas achar que somos espertos e daí vivermos num sistema às avessas banhado por um oceano de estupidez.
Esta espécie rastejante que vive na merda, e se confunde com ela, só melhorará com uma catástrofe natural. Pedra sobre pedra não bastará.
Nem há necessidade de se saber mais sobre o porquê.
Depois do fim haverá quem fale de nós. Haverá conhecimentos suficientes sobre genética para criar novos lusitanos. Fa-lo-ão.
Um pequena mudança será fundamental para um novo português: façam-no genuinamente burro, sem qualquer sinal de 'esperteza', e viverá feliz para sempre.


made in eu

Procuras o quê?


Ah! Os "comes e bebes"? Bem me parecia!
S

quarta-feira, 13 de junho de 2007

El Dorado

O meu El Dorado é uma portuguesa bonita. Existirá? Aonde?

Referi, há tempos, que, ou houve uma mutação para além do impensável ou já os índios tinham conhecimentos de engenharia genética; as "alfacinhas" das marchas de Lisboa não podem pertencer à mesma raça da qual descendem as brasileiras das escolas de samba.

Nem sonho, nem ficção. Apenas turpor e descrença.

Não que me afecte. Talvez seja melhor assim. Desviarei a atenção para algo mais útil. Nem é correcto chamar-lhe El Dorado. Esse é lenda e pode sempre haver quem nele tenha esperança.
Uma portuguesa bonita não é lenda, nem esperança. É antes uma mentira, e verdadeira.


made in eu

terça-feira, 12 de junho de 2007

Dilema

O dilema é o seguinte: abomino que as autoridades andem à "caça à multa" e detesto chicos-espertos a conduzir.
Em que fico? Fico com pena dos autuados e fico contente quando os apanham.
Os maiores são sempre mais pequenos, os mais espertos os mais burros e os melhores os mais repelentes.

Valerá a pena argumentar? 300 euros de multa! Você está a ver estes filhos da puta? Disseram-me há poucos dias. A que velocidade ia? A muita. Porque não faz como eu que só para não lhes pagar um cêntimo cumpro os limites de velocidade? Com um carro daqueles? É verdade, pensei. Mas com um carro daqueles não choraria o dinheiro da multa...

Entretanto continuarei a ser buzinado e a ver os faróis dos outros a acender.
E continuarei a abominar as autoridades e a detestar chicos-espertos.

made in eu

experts

JC, venho pedir-te mais um esforço. Um estudo, ou não, sobre a mais fascinante das espécies (pra mim, pelo menos): os especialistas.

Do que quer que se trate há sempre um especialista; de raptos de menores, de roubos nocturnos, de crianças maltratadas e por maltratar, de violência doméstica, de aconselhamento matrimonial, dos ursos em vias de extinção, das extintas vias urinárias de mamíferos extintos, do buraco da camada do ozono (aqui são 3 em 1: um especialista em buracos, outro em camadas e outro em ozono), etc.

Se gostas de os ouvir na tv, ou não gostas, se os toleras, ou não, nada importa.

Ansiosamente, espero pela tua palavra de especialista sobre o assunto.

made in eu

À propos...


Olha, segui os conselhos do meu primo e fui à bola!

(mas, pra mim, até uma foto pode ser orgásmica e tudo me dá tusa...menos o futebol!)

S

sábado, 9 de junho de 2007

Agradecimento ao JC

Dom Sebastião não se perdeu no nevoeiro. Fugiu com uma moura. Parece que se apaixonou por ela estar completamente depilada, como devem estar todas as muçulmanas que se prezem.
Agradava-lhe ver o brilho do trabalho do cervix que é onde, segundo Master and Johnson uns séculos depois, tem origem a lubrificação vaginal.


Leonardo Da Vinci pintou a célebre senhora mas parece que era do marido que se sentia atraído.
O filme "Organizem-se", de autor desconhecido mistura personagens históricas numa gigantesca orgia para estudo.


Lá podemos ver Kinsey a entrevistar uns e outros. A sua mulher, Clara Bracken McMillen, que dormia com outros, e com uns também - não sabemos se por motivos científicos - era chamada pelo marido de Mac. Clara queria por força seduzir Napoleão mas este não estava interessado. Continuava deitado no divã, masturbando-se continuamente. Freud tinha razão quando o considerou um dos maiores masturbadores da história.

Master and Johnson estavam com problemas no cronómetro. Os 0.8 segundos entre as contrações rítmicas do orgasmo, quer para homens, quer para mulheres, são, assim, duvidosos.
William Masters e Virginia Johnson não estavam pelos ajustes. Não tinham paciência para entrevistar, como Kinsey. Preferiam estudar a estrutura, psicologia e fisiologia do comportamento sexual através da observação e medidndo a masturbação e as relações sexuais em laboratório.


Por ele passaram Dom Sebastião e a sua moura sem pêlos púbicos. Catarina da Rússia e Isabel I de Inglaterra. Maria Antonieta, a austríaca feita francesa, que fingia orgasmos em alemão. Schubet, que sem óculos, masturbava o parceiro do lado e dizia aguentar horas antes de conseguir o clímax. J S Bach, que entre Fugas fazia filhos ou, dizem que eram outros homens que preparavam a fuga do seu quarto, antes de ele acabar a partitura. Oscar Wilde tentou convencer Hitler a vestir um conjunto Victoria's Secret, mas não conseguiu.
Os deputados portugueses foram chamados para figurantes, mas não chegaram a aparecer nas imagens.
O Marquês de Pombal afirmava que todo o sexo se resumia à osfreseolagnia.


As observações de Masters and Johnson foram prontamente desmentidas por Shere Hite que mostrou que 70% das mulheres que não atingem o orgasmo através de relações sexuais, conseguem-no pela masturbação.

Eu sou um amante rejeitado, fora do contexto científico e romântico do sexo, mas a pergunta do JC é sábia e esclarecedora: de que serve saber se existe ou não o orgasmo feminino?
Para mim não me serve para nada mas deixo um conselho às mulheres que o buscam como a quimera do ouro: Esqueçam as questões de Kinsey, nem se importem a ler Master and Johnson e não acreditem em Shere Hite. Nada vos fará ficar mais perto de um orgasmo do que um par de sapatos.


made in eu

Os salteadores do orgasmo perdido

Por problemas técnicos de entrada no dashboard do blogue, JC enviou-me o prometido estudo sobre o orgasmo feminino por email.

Aqui está ele:

Raramente faço estudos para quem quer que seja, mas para ti, abri uma excepção, num tema que te é muito caro. Não foi difícil.
Quem quiser fazer uma pesquisa sobre o orgasmo feminino, liga-se à internet, tira umas referências, uns contactos e faz uns telefonemas. Foi o que eu fiz. Logo à partida fica-se a saber que há que dividi-los em dois: o vaginal e o clitoriano. Mas ainda assim, a questão pertinente é sempre a mesma: Existe orgasmo feminino? A resposta é, obviamente, sim, existe. Mas, e vaginal?
Há milagres que nem a internet realiza, mas que um telemóvel, 20 euros para gastar e um indomável espírito científico pode ajudar.
A minha primeira chamada foi para o famoso casal Kinsey. Mr Kinsey é um homem simpático, embora tímido, o que me permitiu ir directamente ao assunto:
- Bem, eu acredito que existe – garantiu-me. – Embora a minha esposa discorde comigo nesse ponto… Lembro-lhe que publiquei um artigo sobre uma mulher que teve um orgasmo vaginal, no ano - de 1963, no Sri Lanka.
Eu lera de facto uma referência na internet, mas…
- Na altura, aquando da publicação, houve até uma procura desmesurada de voos para a região…
- Mas não é verdade que essa sua publicação careceu sempre de documentação? – interrompi.
- …O problema é que a minha esposa tem a mania das arrumações, e foi ela que deu sumiço aos papeis… Mas publiquei um outro caso, este, curiosamente ocorrido em Portugal, em Vila Viçosa, datado de há poucos anos, só que, na altura era primeiro ministro o socialista António Guterres, sendo o estudo, por isso mesmo, olhado com desconfiança...
- É realmente pena – concordei e interrompi a chamada.
A minha segunda fonte era o eminente prof. Maximme, estudioso de grandes recursos orais e digitais e autor de uma série de artigos tão vastos como, por exemplo, “Como comer publicamente qualquer bolo com creme, sem recurso a guardanapo”.
-Olá professor e parabéns pelo seu último trabalho.
- Ah, não tem de quê, afinal de contas tudo se resume a uma pequena técnica, primeiro há que lamber a toda a volta…
Cortei a descrição e interroguei-o sobre a questão do orgasmo feminino. Ele não hesitou:
- Claro que existe e até lhe posso explicar como provocá-lo: primeiro há que…
Ao que eu insisti:
- Mesmo o não clitoriano?
- Bem… as vocês, portugueses, gostam mesmo de me complicar as coisas, não é…
-O dr. Kinsey publicou em tempos… - ia a contar, mas ele não me deixou acabar:
-É pá se me vai falar daquela mulher do Sri Lanka, esqueça, isso foi um golpe publicitário montado pelas agências de viagens! Esse Kinsey é um idiota que não tem mão na mulher e nunca saberá comer uma porcaria de um Big Mac sem chafurdar as mãos e a boca! Até mesmo para um Big Mac é necessário começar por lamber…
- Certo professor, e o caso português…
- Olhe acredito mais nesse, é realmente pena que a descoberta tenha sido feita durante o governo de António Guterres e não possa ser considerada.
Desliguei. Restavam-me 3 euros no telemóvel, e só mais um contacto. O de um sexólogo português, em moda, com um programa na televisão e outro na rádio. Resolvi gastar os 3 euros.
- Estou?
- Dr, estou a fazer um estudo para um amigo meu, sobre o orgasmo feminino não clitoriano, o que é que o senhor me pode dizer sobre isso?
- Bem, há de facto imensos estudos sobre isso, quer nacionais quer estrangeiros, mas eu nunca li nenhum, há vezes dou uma olhadela nas revistas que os meus doentes levam para o consultório, só para ver as fotografias, percebe?
- Percebo, mas pode responder-me?
- Sabe, as pessoas hoje em dia querem saber tudo. Isso é errado. Agora, até do orgasmo feminino... Olhe lá, e para que é que isso serve?…
Ainda bem que se me acabou o saldo. É que não saberia responder.

E tu, ainda que não saibas se orgasmo feminino existe, sabes ao menos para que te serviria sabê-lo?

JC

sexta-feira, 8 de junho de 2007

God Save The Queen

Circula pela internet um desabafo de um português, relativamente ao rapto da menina inglesa. O texto, mal escrito, fala pouco do rapto e muito do sentimento anti-britânico de quem o escreveu.
Já me chegou vindo de fontes diferentes. Todos os que mo enviaram concordam com ele. Força Portugal!
Há só duas coisas que os portugueses têm melhor que os britânicos: comida e clima. O clima, esse, vem não se sabe como. A comida, por um aspecto cultural de quem pouco mais tem que fazer. Eu gosto da nossa comida. Não há qualquer termo de comparação entre ela e a deles. Mas é tudo.

Nada mais temos para comparar que nos favoreça. Em tudo o resto, tudo, o Reino Unido é melhor que Portugal. A Grã-Bertanha é dos países mais importantes do mundo, dos países mais desenvolvidos do mundo, dos melhores países do mundo. Portugal, pelo que conheço, é das maiores merdas do mundo. Mas há quem acredite que somos melhores; crença puramente estúpida, puramente única, puramente portuguesa.

Os chapéus daquela gente são horrorosos, mas caramba, adoro os ingleses!

made in eu

estupidex

Na Suécia, para se obter um passaporte, basta ir a uma esquadra da polícia e assinar-se o nome com uma caneta electrónica. A assinatura, digitalizada, é a que constará no mesmo.

Em Portugal, para se obter um cartão de transporte (passe), há que preencher um formulário em que se pede a morada(!!), a data de nascimento (!!), o sexo (!!), o telefone (!!), o telemóvel (!!), o email (!!), e depois, ou o BI (!!), ou o passaporte (!!), ou a carta de condução (!!).

Ou seja: Na Europa parece estar tudo certo menos nós. Até a geografia, que pôs a Suécia como cabeça e Portugal como ânus.

Os que administram os transportes de Lisboa, esses, são o ânus do ânus.

made in eu

quarta-feira, 6 de junho de 2007

hipocrisia

As mulheres fingem orgasmos. Os homens fingem que não percebem. Os psicólogos fingem que explicam o porquê.

Volto a lembrar-me de Einstein:

- Há duas coisas infinitas: o universo e a estupidez humana. Sobre o universo ainda tenho algumas dúvidas...

Se as minhas periquitas pudessem fazer um teste, demonstrariam ter um QI maior que o de toda a humanidade. E nem precisavam fingir.

made in eu

PIONEIRO

Pronto, a esta hora apeteceu-me ser pioneiro em algo, por isso vou aqui fazer uma referência a uma rua, referência esta que será a primeira na internet: uma das tranversais à Rua Amilcar Cabral, em Agualva (Cacém - sim, o da Avenida dos Bons Amigos) é a Rua Mouca e Comprida. Se o leitor chegou aqui através de uma busca, esperando encontrar algo sobre o porquê da rua ter esta designação, tire o cavalinho da chuva, que este não é o lugar indicado. Aproveite, já que aqui está, para ler umas piadinhas e torradinhas! São grátis!

JP+P

terça-feira, 5 de junho de 2007

descendit ad inferos

Assisti a uma heresia e a um auto-de-fé ao mesmo tempo.
Aprendi algo sobre mim próprio: aprendi que diante do horror não desvio o olhar nem tapo os ouvidos. De onde me virá este gosto pela barbárie? Este sadismo? Este masoquismo? Esta morbideza?
Há sempre alguém a fazer algo com o qual, sequer, não sonhamos.
O canal MGM transmitiu o Manhattan do Woody Allen, dobrado em português (brasileiro). O meu Manhattan, que já vi 15 ou 20 vezes - posso por isso chamá-lo meu, não posso? - A Diane Keaton, o Michael Murphy, a Mariel Hemingway, a Meryl Streep e o Woody Allen, este então, com uma voz... Todos com um sotaque que parecia o dos Flintstones da minha infância.

Verdade que não vem mal ao mundo, apesar do fundo musical ser abafado pelas horríveis vozes. Verdade que o vi até ao fim (!?) Verdade que também eu sou o fim...

Fim

made in eu

opção

Margarida, que escreve livros, admira, estranha e respeitosamente, quem escolhe não ter sexo.
Eu não!
Acredito que nem todos os homens que deixam de ter sexo o fazem só por pensar nela. Mas estou convencido que todos os que pensam nela optam pela abstinência.

made in eu

sábado, 2 de junho de 2007

juntos

Dividir a vida com outro levar-nos-á, em algum momento, a compreender que, mais do que repartir alegrias e prazeres, fizémo-lo para que nos fodêssemos juntos.

made in eu