sábado, 23 de setembro de 2006

piadinhas e torradinhas

Um dos títulos de primeira página no Público de 22 de Setembro:

COMBATE À CORRUPÇÃO DIVIDE DEPUTADOS DO PS

Deduz-se, portanto, que uns estão de um lado e outros doutro. Ainda há esperança!

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Acabou o Verão


Mas continua-se com

"Gooood, gooood, goood, goood vibrations!"


Eu já ando a pensar nos presentes do Natal!
S

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

CRIANÇAS

Dizem que o melhor do Mundo são as crianças...
Não consigo imaginar algo que seja pior!!!

JP+P

DESPORTO OU COMPETIÇÃO ?

Todos os dias temos que ouvir na TV ou rádio, ou ver aqui na NET, referências ao desporto, tipo "as notícias do desporto". Mas depois só dão notícias sobre competições desportivas, nomeadamente as competições onde os atletas ganham pipas de massa. Mais dia menos dia, quando eu disser que faço qualquer coisa por desporto, ou na desportiva, toda a gente vai olhar para mim e pensar que o que faço é muito bem pago. Assim evolui a nossa língua, só porque os jornalistas não a sabem usar com propriedade: uma coisa é o desporto, outra coisa são as modalidades competitivas profissionais, e toda a cáfila de loureiros e más companhias que as envolve!
Eu sou contra o dopping, melhor dizendo, contra as substâncias químicas ilegais usadas para fortalecer os atletas e o seu desempenho! Tenho dito!!!

JP+P

Nada de novo !

Tudo velho!
Velho, velho, mesmo velho!
É só trapos, cacos e contradições.
Os gregos já escreveram tudo!

S

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

não há machado que corte a raiz ao pinsamento

Há quem diga que os americanos arranjaram o 11 de Setembro. Claro. E achar que um 757 não caiu no pentágono é mais estúpido que quem fez cair um 757 sobre o pentágono.
Os "terroristas" que fizeram os 767 chocar contra o WTC fizeram-no pelos Estados Unidos da América - Oh say can you see... - Tudo foi combinado só para que se invadissem o Afeganistão e o Iraque. Tudo pela ópio e pelo petróleo.

Eu sou do tempo (gosto disto de se dizer: no meu tempo) das Doce e do Reinaldo. Sim que foi verdade. Eu conheci alguém que sabia de um amigo de alguém amigo cujo amigo tinha um amigo médico no Sta Maria e que viu, com os dois que a terra há-de comer, se não comeu já, um ânus dilacerado de uma cantora, vítima de um jogador de futebol.
Como se alguma vez, alguma se queixasse de tal coisa. Isso é coisa de imaginação masculina. Coisa de se achar másculo e de dar na mulher até ela não poder mais. Homens burros e estúpidos. Elas podem sempre mais, eles é que não. Elas nunca se queixam, eles pensam que sim. Deixá-los pensar. Lembremos a canção: Não há machado que corte a raiz ao pensamento.

made in eu

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Loureiro? Qual Loureiro?

Ah! O Loureiro!
Já sei, já sei!

Foi julgado e condenado em tribunal militar por andar a vender munições ao PAIGC que matavam os nossos soldados na Guiné. Foi também condenado por roubar as rações do Exército para lucro próprio.

Foi desgraduado de capitão para soldado e expulso, com desonra, do Exército.

Foi, depois do golpe 25 de Abril, readmitido e promovido a major pelo famigerado Conselho da Revolução.

É cônsul honorário da Guiné-Bissau e usa esse título para falsificar certidões de nascimento de jogadores de futebol que compra e vende como escravos.

Roubou 40.000 contos ao BCP com uma transacção com um cheque em USD sacado sobre um banco que não existia.

E isto dos programas para os reformados na "sua" câmara pagos por todos nós?
Inacreditável é o apoio explícito (embora embaraçado) de Sócrates.
Inacreditável é o processo Apito Dourado demorar tanto tempo.
Inacreditável é receber uma pensão do Exército, como major na reserva.
Inacreditável é não estar na prisão.
Inacreditável, mas é a realidade.

S

terça-feira, 12 de setembro de 2006

UM HOMEM DE TRABALHO

Ele sim, era um homem trabalhador, um patrão responsável.

Todos os dias era vê-lo no escritório, debruçado sobre a secretária.

Se bem que às vezes, um homem não é de ferro, o patrão estava visivelmente cansado.

Nesses dias era vê-lo, afincadamente, a sua secretária debruçada sobre ele.

domingo, 10 de setembro de 2006

mas salvem o vinho

Nunca fui a Monsaraz. Falando verdade, nem sei exactamente onde fica. Tentarei não saber, nem ir nunca.
Monsaraz defende que tem uma tradição: matar um touro na praça de armas do castelo.
Em Portugal muitas tradições estão ligadas a mortes de animais. Os defensores dessas tradições sentem-se ofendidos, na sua dignidade, pela lei proibir a sua barbárie.
Mas a lei em Portugal também é bárbara. O estado português só olha a dinheiro. Os assassinos de animais escapam com uma multa, como um condutor em excesso de velocidade, ou um contribuinte que se atrasa na entrega da declaração de rendimentos.
Não conheço as leis dos outros países europeus mas não me custa imaginar o que aconteceria se alguém em Londres, ou Paris, ou Estocolmo, ou em qualquer outro lugar, decidisse esfaquear um cão, ou gato, ou touro, ou outro qualquer animal, em nome de uma tradição.
Portugal é um país horrível, quer para pessoas, quer para animais. Os portugueses são demasiado estúpidos e incapazes de evoluirem e se modernizarem.
Não mascaremos a (não) evolução nacional com estatísticas económicas, com investimentos em TGV, auto-estradas ou geradores eólicos.
Não sei quantos anos terá uma tradição para ser considerada como tal. Gostaria de ver começar uma: arrasar a praça de armas do castelo, com bombas inteligentes, apesar de paradoxal. Acredito que aos olhos da lei não fosse crime assim tão grave. Pergunto-me qual seria o valor da multa a pagar.

made in eu

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

não é só o amor...

O PS e o PSD querem fazer uma pacto para a justiça.

Um, à vez, têm vindo a tornar a justiça num descalabro, desde há muito tempo. A justiça e todo o país. E tem sido à vez. Imaginem agora juntos...

Eu acrescento algo mais ao livro do MEC e digo: não é só o amor que é fodido.

made in eu

Omnipresente

Dificuldades na linha do metro do Porto. Valentim Loureiro aparece na TV explicando oqual é o problema.

Mais problemas em Gondomar. Valentim Loureiro, aperece na TV, como presidente da câmara, relatando tudo, tim-tim por tim-tim.

Liga de futebol. O Mateus era amador e passou a profissional no mesmo ano. Não podia. Quem deveria saber que não podia, não sabia. Confusão. Na TV aparece Valentim Loureiro, jurando a pés juntos que não é jurista, mas que ouve os juristas falar e também dá a sua opinião.

Congresso do PSD. Moção para aqui, moção para ali, e entre congressistas e câmaras de TV, aparece Valentim Loureiro a dizer de sua justiça.

Apito Dourado. Preferências por uns árbitros. Preferências por uns fiscais de linha. Na TV passa a foto de Valentim Loureiro como tendo dito (via telefónica, a um fiscal-de-linha, árbitro assistente, como agora se lhe chama. Eu fico pelo velhinho "liner"): Puxo-lhe as orelhas.

Tenho a ideia que Valentim Loureiro é como uma criança hiperactiva. Como o "Super-Homem" que está em todo o lado quase ao mesmo tempo.

É uma figura nacional, sem qualquer dúvida. Mais conhecido que Mouzinho de Albuquerque, que o Santo Condestável e mesmo que o próprio filho, há uns anos vocalista de uma banda cá do burgo.

O que me causa mor espanto é que em tantos anos ser ainda, e só, tratado por major. General ficava-lhe melhor, pelo menos se os cargos fossem atribuídos por tempo de antena.

Pobre país o nosso.

made in eu

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

100 anos de satisfação

António Guterres teve no seu governo alguém que emprestava o carro do estado, a que tinha direito, a um seu amigo cadastrado. Guterres soube-o. Aceitou a explicação da senhora. Hoje tem um alto cargo na ONU.

Durão Barroso disse que o país estava de tanga. Ganhou as eleições mas, a julgar pelo resultado, o ordenado não devia ser o ideal. Abandonou o governo para um cargo mais bem pago. Com ele levou a tanga.

Jorge Coelho disse que "quem se mete com o PS, leva!" Lembrou-me um filme de gangsters que vi e que um deles dizia:
- John, don't try to fuck me. If you try to fuck me, I'll try to fuck you. Don´t try to fuck me.

Marques Mendes diz o que o governo deveria e não deveria fazer. Marques Mendes foi governo há pouco tempo. Alguém que o faça recordar isso. A sua memória parece ser fraca.

José Sócrates referiu que não aumentaria os impostos no caso de ser primeiro-ministro. Aumentou o IVA após ser eleito. As agulhas num detector de mentiras deveriam parecer bailarinas. Acredito que as de um detector de verdades não se mexessem.

Alvy Singer, personagem do filme Annie Hall, diz que a ética dos políticos está ao nível da dos pedófilos. Eu concordo.
A solução é pensar muito à frente, no tempo. É adiantarmos a imaginação um séculos e termos a certeza que nem nós, nem ninguém, terá de conviver com estes políticos, então.

Agora é fugir deles e não lhes dar a hipótese de rebater a nossa imaginação. Prová-la-iam errada e prometer-nos-iam que um voto no seu partido, nas eleições seguintes, era a melhor garantia para dar a cada português 100 anos de vida.

made in eu

as horas

O jornal 24 horas diz que o Moniz da TVI tem um relógio de 5000 contos.
Acho vulgar. Nada de mais. Nada de caso único. Muita gente usa relógios que valem mais que elas próprias.
Creio que o relógio do Moniz deverá ainda "dar horas" daqui a 50 anos. Ele é que, aposto, não estará cá para ver.

made in eu

terça-feira, 5 de setembro de 2006

e eu que me esqueci do que ia dizer

tinha uma coisa para dizer mas varreu-se-me. Achei que era importante dizê-lo aqui no blogue. Eu sei que este blogue mete nojo mas se assim não fosse não escreveria nele. As coisas sérias metem nojo. WA dizia que o sexo só é nojento quando bem feito. Ninguém o faz bem. Ninguém. Apenas se pensa que sim. Mete nojo o que se pensa. E o que se não pensa também. Vamos dizer mal dos blogues que não metam nojo. Vamos meter nojo nós e encher o vómito do mundo de coisas nojentas. Bloguemos orgasticamente até ejacular algo nojento. Só assim conseguiremos salvar o mundo dos outros, e de nós.

made in eu

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

não nos falte imaginação

Começa hoje a 4ª série dos Prós e dos Contras na RTP.
Não só se repetem programas como os convidados são sempre doutores, e os mesmos.
Hão-de repetir o Big Brother com a estrela homossexual e outras estrelas do jet7.
Voltam as entrevistas em que os entrevistados falam pouco e os entrevistadores muito, como não se faz nas boas televisões do mundo.
Mesas redondas sobre futebol. Mesas quadradas sobre futebol. Secretárias individuais e triangulares sobre futebol.
Programas sobre a fidelidade, ou não, de casais que não existem, de imagens combinadas, acompanhadas por um público que existe mas não devia existir.

Por que se repetirão tantos programas? Não haverá imaginação para coisas novas ou é dinheiro que falta? Não sei nem ideia faço.

É justo (pelo menos eu acho) não colocar neste esgoto a RTP2. Lá estão os melhores. Lá estão as melhores. Lá são melhores.
Acredito que deverá ser, de muito longe, o canal menos visto.
Uma curiosa definição que li dizia que meio mundo era dos artistas, e outro meio dos artolas. Certamente não se referiam ao mundo "português". Aqui, os artolas acreditam que reinam mas quem reina de verdade são outros "artistas" porque os artistas, esses, os verdadeiros, estão na RTP2.

made in eu

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

CHORAR OU RIR???

PIADINHA OU TORRADINHA ?

Eis a questão!

No último filme do Almodovar, a estrear dia 7, a tradutora, uma Fátima Chinita ou algo assim, quando no filme dizem que estão a comer rosquilhas, um doce muito tradicional, traduz que estão a comer Donuts, lá mais para a frente diz que vão comer "uns doces", e os muito clássicos mantecados são traduzidos por bolinhos de manteiga. Um atentado cultural! Ainda pensei escrever para a distribuidora do filme, mas não imagino que mandem recolher as películas e se dêem ao trabalho de fazer uma tradução com qualidade. Havia mais erros de tradução, cada qual mais estúpido e inexplicável. No final da ante-estreia estava lá uma senhora a perguntar o que achámos do filme e eu disse mal da tradução, pois claro, não se compreende num filme tão bom. Venha depressa o DVD para vermos em casa sem legendas, ou bora lá a España ver o filme. Se calhar até é mais barato do que cá!
Imaginem irem a España ver um filme português e traduzirem pastel de bacalhau por "frito com peixe seco e salgado" ou "douradinho da Iglo".

JP+P

metropolitano da vergonha

Não me lembro de passar uma única semana sem que haja problemas técnicos numa das linhas do metropolitano de Lisboa. Os problemas técnicos do metro, e para os quais, os passageiros se estão borrifando, significam que quem vai para perto, sai para a rua e vai a pé. Quem vai para longe, sai para a rua e tenta apanhar um autocarro. Se o passe, pago antecipadamente ao metropolitano não der para o autocarro, a tarifa a desembolsar será € 1.20

Problemas técnicos surgem em tudo o que é máquina. Nem a melhor manutenção pode prever certas falhas, que nunca se sabem de onde vêm.
O problema do metropolitano de Lisboa deve ser outro. São demasiadas falhas. Porquê? Ou o material é do pior que existe, ou os técnicos são do que mais mau há no mundo, ou os administradores não sabem, nem querem, administrar aquilo para que são pagos. O material nunca é burro. Os técnicos e os administradores sim.
Duvido muito que os senhores administradores e os técnicos andem, sequer, um minuto de metro por mês. A julgar pelos administradores de outras empresas, devem andar em potentes e luxuosos carros, dados pela empresa e pagos pelos utentes do metropolitano, que nem metro têm para se deslocar por causa de constantes problemas técnicos.
Se preciso for, os administradores ainda metem os custos dos automóvei como despesas da empresa e aí a temos a dar prejuízo e a necessitar de novos aumentos nas tarifas. Administradores destes, em qualquer país civilizado e moderno, teriam de se dedicar à pesca. Mas em Portugal, ainda são capazes de receber algum louvor. Aqui é assim: a "merda" sobe sempre ao topos.

Ou a natureza trata disto e repete em Lisboa 1755, ou continuaremos a ver passar os administradores em carrões, pagos com nossos bilhetes de andar a pé.