Quem pode negar a influência dos astros no comportamento sexual dos humanos?
Se a Lua controla as marés do mar salgado - do Morto nada controla -, Marte deve controlar os fluidos femininos e Vénus os masculinos (se não a sua massa planetária, pelo menos as suas camisas).
Sexo é para procriar e é um assunto sério. Acontece que é bom. A tosse, para limpar. Acontece ser má.
No entanto busca-se sexo só pelo prazer. Os homens têm-no sempre. As mulheres nem por isso. Os elefantes têm-no por 5 segundos; não têm paciência para mais. Não os censuro. Não serão tão infelizes na sua sexualidade quanto os humanos. Diria que são mais espertos do que nós.
Plutão passou, por decisão dos homens, a planeta anão tal como, por decisão dos homens, tinha sido planeta.
Poderia citar a anedota do anão, contudo Plutão não tem sexualidade, pelo menos que se saiba. Existe, sem nome ou definição.
Daqui a uns anos saberemos o que mudou na nossa sexualidade, por definirem Plutão como um membro menor do sistema solar. Veremos que influência tinha, de facto, noutros membros.
É preciso não conhecer o sistema solar para se engravidar sem querer. Nem sequer todo. Basta saber de Vénus e da vida na Terra.
Só engravida quem quer, e quem pode. Pelo menos assim deveria ser. Gravidez não é doença. Façam-se abortos, sim, mas em hospitais privados. Não temos todos que pagar para que se aborte às custas do Sistema Nacional de Saúde. Não temos todos que pagar pela busca de prazer de algumas idiotas.
Os homens não engravidam. Se o fazem as mulheres é porque querem. Marte pode controlar-lhes os fluidos, não a vontade. Engravidar na tentativa vã de um orgasmo é demasiado estúpido. Os outros animais não o fazem. É coisa exclusiva da fêmea humana.
Pode ser que a despromoção de Plutão influencie de alguma maneira a corrente de neurónios femininos, para bem do sistema solar e de todo o universo.
made in eu
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
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