quarta-feira, 2 de maio de 2007

Alma minha

Baseado em escritos de Woody Allen.

Em três noites seguidas, a alma abandonou o corpo e foi divertir-se. Na quarta noite, foi o corpo que abandonou a alma.

O tio, músico, adormeceu profundamente, e acordou na secção de cordas da orquestra sinfónica de Berlim, onde ficou 22 anos apesar de só saber tocar o Yankee Doodle.

Em Annie Hall, declara que foi expulso num exame de metafísica por ter sido apanhado a espreitar para a alma do colega sentado na carteira ao lado.


Alma, santa alminha, doenças da alma, psiquiatras, mediuns e dores da mesma.

Temos mesmo uma alma? Ou somos nós a alma que temos? Mãe tem com certeza – mãe da minh’alma – diz-se muito em muitas terras.

Do negócio conhecemos todos a alma, mas duvido se estudos, ou crenças mais profundos, valem a pena, excluindo, obviamente, se ela não é pequena.

Acredito piamente que o tamanho dela não preocupa tanto os homens como o tamanho da outra.

Ah! Afinal havia outra? E dele, gentil, que partiste tão cedo...

made in eu

2 comentários:

GRINGA SEMPRE disse...

"Admiramos a Alma daqueles que amamos:" Alphonse Lamartine

GRINGA SEMPRE disse...

"Admiramos a Alma daqueles que amamos:" Alphonse Lamartine