Excluindo a concepção proveniente dos avanços tecnológicos (louvável, ou não), podemos tentar imaginar quantos de nós fomos gerados com a ocorrência de orgasmos femininos.
Os masculinos, esses, não dão tanto lugar à imaginação, nem margem para erros de cálculo...
E vou perder tempo a ler relatórios de Kinsey sobre o comportamento sexual da mulher?
made in eu
quinta-feira, 31 de maio de 2007
greve de metro igual ao litro
Sim, Almada está no lado certo.
Em Lisboa os utentes não tinham Metro. Em Almada o Metro não tinha utentes.
Sim, há camelos na zona sul...
made in eu
Em Lisboa os utentes não tinham Metro. Em Almada o Metro não tinha utentes.
Sim, há camelos na zona sul...
made in eu
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Aos escriturários
10% das mulheres tiveram sexo na primeira hora do primeiro encontro.
20% dos homens tiveram sexo num local não tradicional.
36% das mulheres são a favor do nudismo.
45% das mulheres preferem homens morenos com olhos azuis.
46% das mulheres experimentaram sexo anal.
70% das mulheres preferem sexo de manhã.
80% dos homens nunca experimentaram qualquer relação homossexual.
90% das mulheres gostariam de ter sexo no bosque.
99% das mulheres nunca tiveram sexo no escritório.
Conclusão:
Falando estatisticamente, tens mais hipóteses de ter sexo anal, de manhã, com uma estranha, no bosque, do que teres sexo no escritório ao fim do dia.
Moral:
Não fiques até muito tarde no escritório. Nada de bom virá daí.
made in eu
20% dos homens tiveram sexo num local não tradicional.
36% das mulheres são a favor do nudismo.
45% das mulheres preferem homens morenos com olhos azuis.
46% das mulheres experimentaram sexo anal.
70% das mulheres preferem sexo de manhã.
80% dos homens nunca experimentaram qualquer relação homossexual.
90% das mulheres gostariam de ter sexo no bosque.
99% das mulheres nunca tiveram sexo no escritório.
Conclusão:
Falando estatisticamente, tens mais hipóteses de ter sexo anal, de manhã, com uma estranha, no bosque, do que teres sexo no escritório ao fim do dia.
Moral:
Não fiques até muito tarde no escritório. Nada de bom virá daí.
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domingo, 27 de maio de 2007
nem mais
Uma mulher, caminhando na praia, encontra uma lâmpada mágica. Apanha-a e esfrega-a. O Génio aparece e a mulher pensa que lhe vão ser concedidos os três desejos habituais.
O Génio diz-lhe: Nã! devido à inflação, baixos salários e à globalização, só te posso conceder um. Diz lá qual será?
A mulher não hesita: Quero paz no Médio Oriente. Vês este mapa? Quero que estes países parem a guerra entre si.
O Génio olha para o mapa e diz: Ó minha senhora! Estes países estão em guerra há milhares de anos. Sou bom, mas não tão bom assim. Pede outro desejo.
A mulher pensou por um minuto e disse:
- Nunca encontrei o homem ideal. Sabes, um que tenha consideração por mim, que seja engraçado, que goste de cozinhar e me ajude nas tarefas domésticas, que seja bom na cama e se dê bem com a minha família, que não passe o tempo a ver desporto na televisão e que seja fiel. É isso que eu quero...... um bom parceiro.
O Génio suspira profundamente e diz: Mostra-me lá outra vez o caralho do mapa.
made in eu
O Génio diz-lhe: Nã! devido à inflação, baixos salários e à globalização, só te posso conceder um. Diz lá qual será?
A mulher não hesita: Quero paz no Médio Oriente. Vês este mapa? Quero que estes países parem a guerra entre si.
O Génio olha para o mapa e diz: Ó minha senhora! Estes países estão em guerra há milhares de anos. Sou bom, mas não tão bom assim. Pede outro desejo.
A mulher pensou por um minuto e disse:
- Nunca encontrei o homem ideal. Sabes, um que tenha consideração por mim, que seja engraçado, que goste de cozinhar e me ajude nas tarefas domésticas, que seja bom na cama e se dê bem com a minha família, que não passe o tempo a ver desporto na televisão e que seja fiel. É isso que eu quero...... um bom parceiro.
O Génio suspira profundamente e diz: Mostra-me lá outra vez o caralho do mapa.
made in eu
dominação
Quando o fim do mundo chega, toda a gente vai para o céu.
Deus diz:
- Quero que se formem duas filas: uma dos homens que foram dominados pelas mulheres e uma dos homens que dominaram as mulheres. Quero também que todas as mulheres vão ter com São Pedro.
Quando voltou, Deus viu que todas as mulheres tinham ido e que havia duas filas. A dos homens que tinham sido dominados pelas mulheres tinha 100 Km. A dos homens que tinham dominado as mulheres, tinha apenas um indivíduo.
Deus, furioso, disse:
- Vocês homens deviam ter vergonha. Criei-vos à minha imagem e deixaram-se dominar pelas vossas parceiras. Vejam o único de vós que lhes fez frente e que me deixa orgulhoso. Aprendam com ele. Diz-me meu filho, como é que vieste para esta fila?
- Não faço ideia. Foi a minha mulher que me disse para ficar aqui.
made in eu
Deus diz:
- Quero que se formem duas filas: uma dos homens que foram dominados pelas mulheres e uma dos homens que dominaram as mulheres. Quero também que todas as mulheres vão ter com São Pedro.
Quando voltou, Deus viu que todas as mulheres tinham ido e que havia duas filas. A dos homens que tinham sido dominados pelas mulheres tinha 100 Km. A dos homens que tinham dominado as mulheres, tinha apenas um indivíduo.
Deus, furioso, disse:
- Vocês homens deviam ter vergonha. Criei-vos à minha imagem e deixaram-se dominar pelas vossas parceiras. Vejam o único de vós que lhes fez frente e que me deixa orgulhoso. Aprendam com ele. Diz-me meu filho, como é que vieste para esta fila?
- Não faço ideia. Foi a minha mulher que me disse para ficar aqui.
made in eu
sexta-feira, 25 de maio de 2007
boot animal
Tal como num computador, os animais vêm com um boot, este genético: sobrevivência e propagação da espécie. Tudo o resto vem por acréscimo.
Filosofia, matemática, arte, todas as ciências, religiões, comportamentos, etc.
Aceitando este facto, toda a vida, como a conhecemos, seria diferente. Quem com isto concorda? Quase ninguém.
Cai-se na maior das misérias, na maior das hipocrisias, na mais humilhante vivência no mais humilhante dos mundos. Isto, porque acreditamos que controlamos os nossos actos, a nossa vontade e o nosso querer. Errado! Quase não controlamos coisa alguma e quando cremos ter o controlo, desenvolvemos neuroses, fobias, repulsas e todos os atrofios mentais que se conhecem.
Na nossa cultura cristã, desenvolve-se o gosto pelo casamento. Uma mulher e um homem unem-se até que a morte os separe. Ou deveriam, se não brincassem com coisas sérias.
O casamento cristão é insolúvel. Fidelidade é para toda a vida. As juras feitas perante Deus, em que se acredita, parecem não valer nada, pouco ou muito tempo depois, para, nem todos, os casados.
Este é só um dos muito exemplos em que a genética supera toda a crença, toda a ideia momentânea, toda a esperança, social e filosófica, do mais cor-de-rosa dos sonhos.
E porquê? Não sei!
Porque se casa alguém pelos valores cristãos do casamento?
Vem o social à baila: porque as mulheres têm agora mais liberdade, porque não dependem, financeiramente, do homem, patati, patatá...
Pior que a tentação, pior que a ideia de Inferno, pior que viver com fantasmas, é a perda de decência, de homens e mulheres, por igual.
Porque o desejo sexual não é mais que o "boot" em acção. Sobreviver e procriar, as bases de vida de qualquer animal, que nós, racionais, tentamos nem saber acreditar.
Pobres de nós.
Não fosse pela impossibilidade física, de que o conhecimento moderno não permite, era pelo sofrimento ilimitado que Deus teria, em conseguir e ter de aguentar, todos os desejos e os pensamentos, que atravessam a alma dos humanos. Contando que alma houvesse, e não a tivesse comprado o Diabo.
made in eu
Filosofia, matemática, arte, todas as ciências, religiões, comportamentos, etc.
Aceitando este facto, toda a vida, como a conhecemos, seria diferente. Quem com isto concorda? Quase ninguém.
Cai-se na maior das misérias, na maior das hipocrisias, na mais humilhante vivência no mais humilhante dos mundos. Isto, porque acreditamos que controlamos os nossos actos, a nossa vontade e o nosso querer. Errado! Quase não controlamos coisa alguma e quando cremos ter o controlo, desenvolvemos neuroses, fobias, repulsas e todos os atrofios mentais que se conhecem.
Na nossa cultura cristã, desenvolve-se o gosto pelo casamento. Uma mulher e um homem unem-se até que a morte os separe. Ou deveriam, se não brincassem com coisas sérias.
O casamento cristão é insolúvel. Fidelidade é para toda a vida. As juras feitas perante Deus, em que se acredita, parecem não valer nada, pouco ou muito tempo depois, para, nem todos, os casados.
Este é só um dos muito exemplos em que a genética supera toda a crença, toda a ideia momentânea, toda a esperança, social e filosófica, do mais cor-de-rosa dos sonhos.
E porquê? Não sei!
Porque se casa alguém pelos valores cristãos do casamento?
Vem o social à baila: porque as mulheres têm agora mais liberdade, porque não dependem, financeiramente, do homem, patati, patatá...
Pior que a tentação, pior que a ideia de Inferno, pior que viver com fantasmas, é a perda de decência, de homens e mulheres, por igual.
Porque o desejo sexual não é mais que o "boot" em acção. Sobreviver e procriar, as bases de vida de qualquer animal, que nós, racionais, tentamos nem saber acreditar.
Pobres de nós.
Não fosse pela impossibilidade física, de que o conhecimento moderno não permite, era pelo sofrimento ilimitado que Deus teria, em conseguir e ter de aguentar, todos os desejos e os pensamentos, que atravessam a alma dos humanos. Contando que alma houvesse, e não a tivesse comprado o Diabo.
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quarta-feira, 23 de maio de 2007
... sei que não vou por aí.
Faço questão de não entrar em: jardins zoológicos, China e portuguesas.
made in eu
made in eu
terça-feira, 22 de maio de 2007
COMPREM E COMAM... ESTE É O MEU PORCO
Um espectáculo, no Imaginarius, em Santa Maria da Feira. Uma sátira à sociedade de consumo, teatro de rua com imagens choque, em que as pessoas participavam. A aparição de uma virgem grávida, uma carcaça de porco crucificada numa cruz revestida a azulejos branco-talho, um padre a distribuir hóstias, que na verdade são "pringles" que vai tirando da caixinha, com uma rapariga-sacristão com três tacinhas pregadas numa cruz, onde o público podia molhar a hóstia em ketchup, maionese ou mostarda, são algumas das cenas que vão aparecendo no meio de uma actuação em que se pretende criticar a nova religião: o consumismo. A ideia é de um grupo francês, os Cacahuète.
Eu vi eles a oferecerem champanhe às pessoas, com a garrafa e um funil na outra mão, e a malta bebia; claro que vinha por fora e era mesmo uma javardice.
Enfim, valeu a pena estar ali e fazer parte da companhia! Mas valeu mais ainda pela crítica que é preciso fazer a esta sociedade onde todos seguem em procissão em direcção às grandes superfícies, as quais ainda têm a lata de organizar um abaixo-assinado para poderem abrir também ao Domingo à tarde. Já sabemos que em princípio ninguém vai fazer compras a um Domingo à tarde, mas se eles abrirem as portas, sempre haverá crentes para encher os corredores e deixarem as belas esmolas nas caixas à saída!
Obrigar a malta a trabalhar ao Domingo? Porque não? Até os sacerdotes o fazem!
Sociedade de consumo é isto mesmo: promoções, preços cada vez mais baixos. Hoje entrou nesta casa um CD duplo de uma fadista, olho para a lombada e digo que me parece que já existia cá em casa. O comprador diz que não, e que com um preço de onze euros é uma excelente compra. Realmente, onze euros, em que um quinto desse dinheiro vai para o estado, não é caro. Mas lá vou eu confirmar na pequena prateleira onde estão os CDs de fado, e lá está a lombada! O CD duplo já cá estava!!! A mesma pessoa já compra coisas em duplicado porque nem sabe bem o que tem em casa! Em casa de uma amiga juntei umas 4 caixas de farinha maizena. Compra-se primeiro e vê-se depois se se utiliza!
Como no espectáculo de rua, o director do supermercado diz: - Entrem e comprem... (e aponta para o cadáver crucificado) -Este é o meu porco!
JP+P
Eu vi eles a oferecerem champanhe às pessoas, com a garrafa e um funil na outra mão, e a malta bebia; claro que vinha por fora e era mesmo uma javardice.
Enfim, valeu a pena estar ali e fazer parte da companhia! Mas valeu mais ainda pela crítica que é preciso fazer a esta sociedade onde todos seguem em procissão em direcção às grandes superfícies, as quais ainda têm a lata de organizar um abaixo-assinado para poderem abrir também ao Domingo à tarde. Já sabemos que em princípio ninguém vai fazer compras a um Domingo à tarde, mas se eles abrirem as portas, sempre haverá crentes para encher os corredores e deixarem as belas esmolas nas caixas à saída!
Obrigar a malta a trabalhar ao Domingo? Porque não? Até os sacerdotes o fazem!
Sociedade de consumo é isto mesmo: promoções, preços cada vez mais baixos. Hoje entrou nesta casa um CD duplo de uma fadista, olho para a lombada e digo que me parece que já existia cá em casa. O comprador diz que não, e que com um preço de onze euros é uma excelente compra. Realmente, onze euros, em que um quinto desse dinheiro vai para o estado, não é caro. Mas lá vou eu confirmar na pequena prateleira onde estão os CDs de fado, e lá está a lombada! O CD duplo já cá estava!!! A mesma pessoa já compra coisas em duplicado porque nem sabe bem o que tem em casa! Em casa de uma amiga juntei umas 4 caixas de farinha maizena. Compra-se primeiro e vê-se depois se se utiliza!
Como no espectáculo de rua, o director do supermercado diz: - Entrem e comprem... (e aponta para o cadáver crucificado) -Este é o meu porco!
JP+P
segunda-feira, 21 de maio de 2007
couves
Existe uma claríssima subvalorização da couve-lombarda (Brassica oleracea, grupo Sabauda).
Todas as atenções estão viradas para a couve-flor e a couve-portuguesa ou tronchuda.
Os partidos, ditos de esquerda e não nacionalistas, tinham a obrigação de arranjar formas de luta a favor da lombarda. Ninguém quer saber. Deixam-na ao abandono, sem protecção, sem solidariedade.
Eu lutarei sózinho pela sua dignidade e pelo seu direito a uma existência merecida.
Depois vendê-la-ei. Parece que sob a forma de clister, a dita couve é excelente na cura de maus-fígados e nas disfunções sexuais, nomeadamente na insistência de trocar o nome do parceiro pelo do vizinho, em pleno acto, e na incapacidade de fazer os impulsos eléctricos chegarem aos dedos dos pés, quando mais precisos são.
Também parece ajudar a quem não consegue dizer: "isso, assim", mas não há provas circunstanciais.
Quanto a expressões faciais, os especialistas em tronchuda que falem disso.
made in eu
Todas as atenções estão viradas para a couve-flor e a couve-portuguesa ou tronchuda.
Os partidos, ditos de esquerda e não nacionalistas, tinham a obrigação de arranjar formas de luta a favor da lombarda. Ninguém quer saber. Deixam-na ao abandono, sem protecção, sem solidariedade.
Eu lutarei sózinho pela sua dignidade e pelo seu direito a uma existência merecida.
Depois vendê-la-ei. Parece que sob a forma de clister, a dita couve é excelente na cura de maus-fígados e nas disfunções sexuais, nomeadamente na insistência de trocar o nome do parceiro pelo do vizinho, em pleno acto, e na incapacidade de fazer os impulsos eléctricos chegarem aos dedos dos pés, quando mais precisos são.
Também parece ajudar a quem não consegue dizer: "isso, assim", mas não há provas circunstanciais.
Quanto a expressões faciais, os especialistas em tronchuda que falem disso.
made in eu
À sua maneira
A feminista vive totalmente em função do homem, para odiá-lo, imitá-lo, é a sua preocupação constante, não faz um gesto, não pensa nada que não seja referente ao sexo oposto.
O fcp é o "líder feminista" da nossa praça. Freud chama-lhe "inveja do pénis". Eu fico-me pelo "provinciano".
Ganham mas não são grandes. Vencem mas não se alegram.
Cada infeliz é-o à sua maneira.
made in eu
O fcp é o "líder feminista" da nossa praça. Freud chama-lhe "inveja do pénis". Eu fico-me pelo "provinciano".
Ganham mas não são grandes. Vencem mas não se alegram.
Cada infeliz é-o à sua maneira.
made in eu
domingo, 20 de maio de 2007
GOVERNADORA CIVIL DE LISBOA
A senhora não deve ter culpa de ser ignorante, mas marcar umas eleições desrespeitando as leis vigentes, para beneficiar um gajo porreiraço, amigo do partido, ser provado que infringiu as leis e ainda continuar a ser governadora civil, e ainda ir à apresentação pública da candidatura do amigo porreiraço. Gente desta devia ser logo demitida, ou haver uma comissão de decência que lhe fizesse uma espera e a deixasse nua no meio da rua!
Hã? Como? Ah, pois, tá bem, é a semana do Pirilampo Mágico, por isso ficava mal demitirem-na já!
Uns são arguidos e não podem exercer os mandatos, outros são comprovadamente aldrabões, com atestado passado por tribunal competente, e andam por aí a ganhar milhões.
Na hora do voto, haja muitos que se lembrem disto e destas amizades políticas. Não será o mesmo que a deixar nua, mas será uma boa lição de cidadania.
JP+P
Hã? Como? Ah, pois, tá bem, é a semana do Pirilampo Mágico, por isso ficava mal demitirem-na já!
Uns são arguidos e não podem exercer os mandatos, outros são comprovadamente aldrabões, com atestado passado por tribunal competente, e andam por aí a ganhar milhões.
Na hora do voto, haja muitos que se lembrem disto e destas amizades políticas. Não será o mesmo que a deixar nua, mas será uma boa lição de cidadania.
JP+P
ALERGIAS
Ok, não me vou aqui queixar de maleitas, porque ainda não há walkman para a vista, e não quero chatear malta nenhuma. Mas sendo o pólen uma ferramenta da reprodução das plantas, a alergia ao mesmo é, ou não é, uma doença fodida? Ainda que mal...
JP+P
JP+P
sexta-feira, 18 de maio de 2007
correspondência prima-viril
Publico aqui uma carta que recebi do meu primo, há uns tempos. Eu também sempre fui, como ele, pró-anti-materialista-comuno-fascista-eco-alternativa-ét(n)ico-franciscana. Por isso, votaria nele como "melhor português" e dava-lhe uma marretada se ele se atrevesse a não votar em mim como "melhor portuguesa"!
S
Cada cabeça...
Ou como dizia Vasco Santana no Pátio das Cantigas: "Outros tempos, Dona Rosa, outros tempos..."
Sabes qual é a merda, prima São?
É que eu sou pela liberdade. Eu acho um vómito tirarem-no-la, quer pela censura, quer pela cadeia, quer pelo medo. Amar, acima de tudo a liberdade, dizia Beethoven.
Dei-me muito mal na tropa. Era o irreverente que nem para os sargentos olhava. Sempre procurei fugir da estupidez com quanto pés tinha (e pena só ter dois) e acho que o regime antes do 25 de Abril era estúpido. Demasiado estúpido.
Mas explico-te agora a merda. A merda, minha pelo menos, é que sempre me fascinou a pobreza. Vai lá tu explicar isto aos olhos de qualquer iluminismo.
Sempre me aborreceu a fartura, sempre detestei casas grandes, sempre me chatearam carros novos e caros. Quando na primária o meu pai me dava uma Parker, eu queria uma BIC. Quando me davam 24 lápis-de-côr Faber, eu queria os da drogaria que custavam 10 vezes menos. Quando a malta ia jantar ao restaurantes da moda eu esforçava-me para não fugir e entrar na tasca.
Isto também é uma forma de vida, ou, pelo menos, de ver a vida, ou de vivê-la.
Eu admiro e acho louvável a Dona Maria do Salazar criar galinhas em São Bento. Quando Guterres saiu, encontraram-se facturas de 200 Kg de fiambre. Salazar só tinha a electricidade paga pelo estado. Todas as despesas do palácio eram pagas por ele.
Nas férias mandava alguém ir a Cascais saber os preços que se praticavam nesse ano no aluguer de casas para não ter de pagar muito menos, nem muito mais.
Não consta que tivesse construído qualquer palacete no ALLgarve, ou que fosse para as ilhas do Pacífico de férias. Ia algumas vezes para sua modesta casa em Santa, onde bebia o próprio vinho, comia as batatas da "sua" terra.
Salazar teve um educação cristã e eu acredito que a tivesse levado a sério.
Contra ele tenho a ideia do estado português. Detesto estado. Detesto governantes. Nunca fui, nem sou patriótico. Tenho a certeza que se tivesse vivido no seu tempo, teria sido preso pela escumalha de nojentos que eram a PIDE.
O elogio a Cunhal vem exactamente pelo mesmo motivo: determinação, luta por ideais e total desprezo pelo dinheiro. Também o admiro a ele. Também contra ele lutaria se fosse ele o chefe de estado.
Dêem-me liberdade. Mas também estes não dão. Querem-me multar porque não tenho o colete reflector no carro (essa ridicularidade com que nos vestem quando temos que sair do automóvel, até em pleno dia, até em plena Avenida da Liberdade). Inventam-me multas nas Finanças e ainda me ameaçam com penhoras. Não me querem deixar usar colher de pau, ao abrigo dos anormais de Bruxelas. Não me querem deixar comer chouriço do fumeiro, ao abrigo de qualquer outra lei. Não posso fazer isto, nem aquilo, nem o outro, sem que me peçam dinheiro ao abrigo de uma qualquer lei, feita e aprovada por eles, para depois virem dar 2.4 milhões de euros de indemnização ao Horta e Costa, e muitos mais milhões se seguirão a muitos outros seguidores.
Pela política, tanto cago nuns, como cago nos outros.
O Salazar não queria oposição. Estes não se importam, desde que lhes paguemos.
A biologia é a justiça suprema. Felizmente nessa ninguém manda. Estou quase a agradecer a Deus por ela.
E como cantava a eterna Amália: Não é desgraça ser pobre. ....... eu até gosto. :-))
Beijos da amizade que paira acima dos estados e das fronteiras. E se um dia me quiserem pôr numa cela, ponham-me (mas deixem-me levar a Playboy).
Sempre teu primo
Ou como dizia Vasco Santana no Pátio das Cantigas: "Outros tempos, Dona Rosa, outros tempos..."
Sabes qual é a merda, prima São?
É que eu sou pela liberdade. Eu acho um vómito tirarem-no-la, quer pela censura, quer pela cadeia, quer pelo medo. Amar, acima de tudo a liberdade, dizia Beethoven.
Dei-me muito mal na tropa. Era o irreverente que nem para os sargentos olhava. Sempre procurei fugir da estupidez com quanto pés tinha (e pena só ter dois) e acho que o regime antes do 25 de Abril era estúpido. Demasiado estúpido.
Mas explico-te agora a merda. A merda, minha pelo menos, é que sempre me fascinou a pobreza. Vai lá tu explicar isto aos olhos de qualquer iluminismo.
Sempre me aborreceu a fartura, sempre detestei casas grandes, sempre me chatearam carros novos e caros. Quando na primária o meu pai me dava uma Parker, eu queria uma BIC. Quando me davam 24 lápis-de-côr Faber, eu queria os da drogaria que custavam 10 vezes menos. Quando a malta ia jantar ao restaurantes da moda eu esforçava-me para não fugir e entrar na tasca.
Isto também é uma forma de vida, ou, pelo menos, de ver a vida, ou de vivê-la.
Eu admiro e acho louvável a Dona Maria do Salazar criar galinhas em São Bento. Quando Guterres saiu, encontraram-se facturas de 200 Kg de fiambre. Salazar só tinha a electricidade paga pelo estado. Todas as despesas do palácio eram pagas por ele.
Nas férias mandava alguém ir a Cascais saber os preços que se praticavam nesse ano no aluguer de casas para não ter de pagar muito menos, nem muito mais.
Não consta que tivesse construído qualquer palacete no ALLgarve, ou que fosse para as ilhas do Pacífico de férias. Ia algumas vezes para sua modesta casa em Santa, onde bebia o próprio vinho, comia as batatas da "sua" terra.
Salazar teve um educação cristã e eu acredito que a tivesse levado a sério.
Contra ele tenho a ideia do estado português. Detesto estado. Detesto governantes. Nunca fui, nem sou patriótico. Tenho a certeza que se tivesse vivido no seu tempo, teria sido preso pela escumalha de nojentos que eram a PIDE.
O elogio a Cunhal vem exactamente pelo mesmo motivo: determinação, luta por ideais e total desprezo pelo dinheiro. Também o admiro a ele. Também contra ele lutaria se fosse ele o chefe de estado.
Dêem-me liberdade. Mas também estes não dão. Querem-me multar porque não tenho o colete reflector no carro (essa ridicularidade com que nos vestem quando temos que sair do automóvel, até em pleno dia, até em plena Avenida da Liberdade). Inventam-me multas nas Finanças e ainda me ameaçam com penhoras. Não me querem deixar usar colher de pau, ao abrigo dos anormais de Bruxelas. Não me querem deixar comer chouriço do fumeiro, ao abrigo de qualquer outra lei. Não posso fazer isto, nem aquilo, nem o outro, sem que me peçam dinheiro ao abrigo de uma qualquer lei, feita e aprovada por eles, para depois virem dar 2.4 milhões de euros de indemnização ao Horta e Costa, e muitos mais milhões se seguirão a muitos outros seguidores.
Pela política, tanto cago nuns, como cago nos outros.
O Salazar não queria oposição. Estes não se importam, desde que lhes paguemos.
A biologia é a justiça suprema. Felizmente nessa ninguém manda. Estou quase a agradecer a Deus por ela.
E como cantava a eterna Amália: Não é desgraça ser pobre. ....... eu até gosto. :-))
Beijos da amizade que paira acima dos estados e das fronteiras. E se um dia me quiserem pôr numa cela, ponham-me (mas deixem-me levar a Playboy).
Sempre teu primo
prioritário
Sem pilhas o leitor de música não funciona, e sem leitor de música os headphones não tocam, e viajar nos transportes públicos torna-se num bombardeamentos de conversas que não podem deixar de ser ouvidas (conselho a mim próprio: nunca deixar acabar as pilhas).
Temas: doenças, análises, exames médicos, operações cirúrgicas, mais exames e mais TACs e mais análises.
Não é possível! Para qualquer lugar do vagão que se vá, ouve-se falar de médicos, de análises, de exames, de doenças, de doenças, de doenças. Eu desejo-lhes mais um exame; mais um não lhes fará diferença: sigmoidoscopia para todos.
Quanto a mim mudei as prioridades da minha vida: Pilhas. Pilhas de pilhas. Que nunca me faltem pilhas. Se alguém me vir sem elas avise-me. As pilhas são o meu mais bem essencial nos dias que correm. Sem elas, a surdez ajudaria, mas receio que com a surdez me visse envolvido em análises, exames e médicos.
made in eu
Temas: doenças, análises, exames médicos, operações cirúrgicas, mais exames e mais TACs e mais análises.
Não é possível! Para qualquer lugar do vagão que se vá, ouve-se falar de médicos, de análises, de exames, de doenças, de doenças, de doenças. Eu desejo-lhes mais um exame; mais um não lhes fará diferença: sigmoidoscopia para todos.
Quanto a mim mudei as prioridades da minha vida: Pilhas. Pilhas de pilhas. Que nunca me faltem pilhas. Se alguém me vir sem elas avise-me. As pilhas são o meu mais bem essencial nos dias que correm. Sem elas, a surdez ajudaria, mas receio que com a surdez me visse envolvido em análises, exames e médicos.
made in eu
EGOÍSMO
Sou egoísta! Quero-o só para mim! Sexo é demasiado bom para dividi-lo com mais alguém.
made in eu
made in eu
quinta-feira, 17 de maio de 2007
A menina do Algarve...
A menina do Algarve…
Anda toda a gente à procura da menina do Algarve! A PJ não pára. Sabe-se já que o desaparecimento da menina está ligado a motivações sexuais (leia-se: pedófilas). Até agora, os suspeitos são todos estranjeiros, ingleses, russos, polacos, etc.
A minha primeira reacção foi de pensar que isto são coisas de estranjeiros bárbaros (leia-se que não falam línguas latinas), mas a consciência trouxe-me à memória o Carlos Cruz, o Paulo Pedroso, e alguns dos muitos amigos deles.
Bom, concluí, numa breve reflexão: se calhar é nisto que dá não castigar-mos os nossos pedófilos; é como se fizéssemos um convite aos pedófilos estranjeiros para virem passar umas férias por cá, em segurança.
Quem, que, como nós, convive tão bem com a própria pedofilia não se ofende com a dos outros.
Dentro de pouco tempo, António Costa, um dos amigos de Paulo Pedroso, um dos que tudo fez para romper o segredo de justiça (leia-se: “estou-me cagando para o segredo de justiça”) quando achou necessário salvar a pele do seu amigo, vai candidatar-se à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. E vai ganhar, Porque se a pedofilia não nos envergonha, os amigos dos pedófilos, nossos amigos são.
Acontece, que da minha parte (leia-se: porque sou preconceituoso), não sendo eleitor da minha cidade natal, vou, pelo menos, rasurar a certidão de nascimento, e dizer que nasci em Tanger, Marrocos, onde morreu o último dos portugueses.
JC
Anda toda a gente à procura da menina do Algarve! A PJ não pára. Sabe-se já que o desaparecimento da menina está ligado a motivações sexuais (leia-se: pedófilas). Até agora, os suspeitos são todos estranjeiros, ingleses, russos, polacos, etc.
A minha primeira reacção foi de pensar que isto são coisas de estranjeiros bárbaros (leia-se que não falam línguas latinas), mas a consciência trouxe-me à memória o Carlos Cruz, o Paulo Pedroso, e alguns dos muitos amigos deles.
Bom, concluí, numa breve reflexão: se calhar é nisto que dá não castigar-mos os nossos pedófilos; é como se fizéssemos um convite aos pedófilos estranjeiros para virem passar umas férias por cá, em segurança.
Quem, que, como nós, convive tão bem com a própria pedofilia não se ofende com a dos outros.
Dentro de pouco tempo, António Costa, um dos amigos de Paulo Pedroso, um dos que tudo fez para romper o segredo de justiça (leia-se: “estou-me cagando para o segredo de justiça”) quando achou necessário salvar a pele do seu amigo, vai candidatar-se à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. E vai ganhar, Porque se a pedofilia não nos envergonha, os amigos dos pedófilos, nossos amigos são.
Acontece, que da minha parte (leia-se: porque sou preconceituoso), não sendo eleitor da minha cidade natal, vou, pelo menos, rasurar a certidão de nascimento, e dizer que nasci em Tanger, Marrocos, onde morreu o último dos portugueses.
JC
quarta-feira, 16 de maio de 2007
cartões
Vivemos no mundo dos cartões. Alguns dão jeito, outros não.
De todas as cores e um só feitio. Carteiras recheadas deles; nalgumas todos arrumadinhos, noutras todos num molho.
A "pequena" parece coleccioná-los. Na sapataria apresenta um, no supermercado outro. Num supermercado diferente mais um diferente cartão. Cartão de perfumaria, da livraria e do centro comercial. Até para as "bicas" tem um cartão que dá desconto (da FNAC, juro!).
Não gosto de automóveis e ainda menos de conduzi-los. Quando tenho de o fazer fico sorumbático e pior ainda quando reparo que a gasolina está no fim. Um chorrilho de palavrões são ditos; para dentro, se estou acompanhado; boca fora, se sózinho.
Outro suplício: abastecer o carro de combustível.
Confesso que controlo melhor, ainda, as últimas gotas de urina que de gasolina. Tudo não é suficiente para evitar que caiam nos sapatos, ou no chão, ou em cima do automóvel.
Guardada está a fatia para quem a há-de comer, sabe-se.
De todos os cartões, existentes e por existir, nenhum me torna mais neurótico que o dos pontos de combustível, que sempre recusei ter.
Não bastasse já a espera da demorada ligação do multibanco, que me faz ver as capas das revistas cor-de-rosa, os preços exorbitantes dos chocolates e as marcas de preservativos disponíveis na estação de serviço, ainda o "senhor da frente" apresenta o cartãozinho odioso que parece receber os pontos à razão de um por hora.
Rogo pragas. Só eu as oiço; eu e Deus, a haver... Peço-Lhe o extermínio dos cartões. Abomino-os. Um beijo de uma portuguesa não me incomodaria tanto.
made in eu
De todas as cores e um só feitio. Carteiras recheadas deles; nalgumas todos arrumadinhos, noutras todos num molho.
A "pequena" parece coleccioná-los. Na sapataria apresenta um, no supermercado outro. Num supermercado diferente mais um diferente cartão. Cartão de perfumaria, da livraria e do centro comercial. Até para as "bicas" tem um cartão que dá desconto (da FNAC, juro!).
Não gosto de automóveis e ainda menos de conduzi-los. Quando tenho de o fazer fico sorumbático e pior ainda quando reparo que a gasolina está no fim. Um chorrilho de palavrões são ditos; para dentro, se estou acompanhado; boca fora, se sózinho.
Outro suplício: abastecer o carro de combustível.
Confesso que controlo melhor, ainda, as últimas gotas de urina que de gasolina. Tudo não é suficiente para evitar que caiam nos sapatos, ou no chão, ou em cima do automóvel.
Guardada está a fatia para quem a há-de comer, sabe-se.
De todos os cartões, existentes e por existir, nenhum me torna mais neurótico que o dos pontos de combustível, que sempre recusei ter.
Não bastasse já a espera da demorada ligação do multibanco, que me faz ver as capas das revistas cor-de-rosa, os preços exorbitantes dos chocolates e as marcas de preservativos disponíveis na estação de serviço, ainda o "senhor da frente" apresenta o cartãozinho odioso que parece receber os pontos à razão de um por hora.
Rogo pragas. Só eu as oiço; eu e Deus, a haver... Peço-Lhe o extermínio dos cartões. Abomino-os. Um beijo de uma portuguesa não me incomodaria tanto.
made in eu
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Lunar
Tinha decidido pôr termo aos escritos em blogues. Afinal eram para mim, que interesse poderiam ter para mais alguém?
Voltei. Talvez pela última vez, mas não menciono Saramago pela primeira: A humanidade sofre de uma qualquer doença mental desconhecida. - ouvi-o dizer - É a única explicação para o que vemos e ouvimos na nossa "curta" existência.
Um americano decidiu registar-se como dono do sistema solar, excepção à Terra e ao Sol. Vende terrenos da Lua, parece que com bastante sucesso.
Confesso não ter resistido a sorrir. Roth não sorri em público; fá-lo às escondidas.
Não possuo a capacidade do meu escritor preferido.
Há gente a comprar hectares lunares! Gente que não é gente(?), e há gente mesmo assim.
O ego inchado de uns é o encolhimento imparável do meu.
Estou tecnicamente morto para o mundo. Perdi o "comboio da evolução" - chamem-lhe modernidade -.
Não sei viver com as regras do jogo.
Acordo. Afinal as regras são as minhas; as mesmas de sempre. Só alguns sabem que são donos da Lua e, mesmo esses, não pisarão a terra lunar.
Decido ouvir uma canção. Mais que um qualquer moderno banco de dados, a minha memória passa uma vida numa música: sentimentos variados, sensações e, quase, lágrimas.
Não sou dono da Lua, mas não perco tudo. Tenho vontade de sorrir mas não o faço. A Lua não é dona de mim e, ao contrário de outros, não vivo nela.
made in eu
Voltei. Talvez pela última vez, mas não menciono Saramago pela primeira: A humanidade sofre de uma qualquer doença mental desconhecida. - ouvi-o dizer - É a única explicação para o que vemos e ouvimos na nossa "curta" existência.
Um americano decidiu registar-se como dono do sistema solar, excepção à Terra e ao Sol. Vende terrenos da Lua, parece que com bastante sucesso.
Confesso não ter resistido a sorrir. Roth não sorri em público; fá-lo às escondidas.
Não possuo a capacidade do meu escritor preferido.
Há gente a comprar hectares lunares! Gente que não é gente(?), e há gente mesmo assim.
O ego inchado de uns é o encolhimento imparável do meu.
Estou tecnicamente morto para o mundo. Perdi o "comboio da evolução" - chamem-lhe modernidade -.
Não sei viver com as regras do jogo.
Acordo. Afinal as regras são as minhas; as mesmas de sempre. Só alguns sabem que são donos da Lua e, mesmo esses, não pisarão a terra lunar.
Decido ouvir uma canção. Mais que um qualquer moderno banco de dados, a minha memória passa uma vida numa música: sentimentos variados, sensações e, quase, lágrimas.
Não sou dono da Lua, mas não perco tudo. Tenho vontade de sorrir mas não o faço. A Lua não é dona de mim e, ao contrário de outros, não vivo nela.
made in eu
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Por falar de raptos
O sítio mais seguro do mundo contra raptos é o novo eléctrico da margem sul, entre a Cova da Piedade e Corroios (magníficos nomes de terras!!) i.e. não transporta ninguém para raptar, nem ninguém para ser raptado.
É o maior exemplo de imbecilidade de gestão camarária.
made in eu
É o maior exemplo de imbecilidade de gestão camarária.
made in eu
terça-feira, 8 de maio de 2007
a zero !
Final do campeonato paulista de futebol. O Santos campeão. A entrega da taça. 4 "meninas" brasileiras enfeitavam a cerimónia.
Do Brasil não temos a violência, nem as favelas, nem a corrupção, nem os "bicheiros", nem os índios Temiminós.
Mas no que às mulheres diz respeito, qualquer que seja o score, nós ficamos a zero contra eles.
Simplesmente, a comparação não é sustentável.
made in eu
Do Brasil não temos a violência, nem as favelas, nem a corrupção, nem os "bicheiros", nem os índios Temiminós.
Mas no que às mulheres diz respeito, qualquer que seja o score, nós ficamos a zero contra eles.
Simplesmente, a comparação não é sustentável.
made in eu
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Allons enfants de la patrie
De França chega-nos mais um acto de arrojo de um povo heróico.
Olhar para o boletim de voto e, entre as fotos de Sarkozy e de Segolene, escolher o primeiro demonstra uma frieza, uma coragem e uma bravura que eu não teria tido...
E assim sendo: Vive la France!
made in eu
Olhar para o boletim de voto e, entre as fotos de Sarkozy e de Segolene, escolher o primeiro demonstra uma frieza, uma coragem e uma bravura que eu não teria tido...
E assim sendo: Vive la France!
made in eu
ilha
Nunca fui à Madeira.
Alberto João Jardim faz-me rir. Gosto de pessoas que me fazem rir.
A Madeira tem obra feita, dizem. O desenvolvimento equivale a estradas e túneis novos.
O governo da república cortou as verbas ao regional.
Em Portugal valoriza-se a mediocridade e acusa-se Jardim de mau exemplo. Os madeirenses parecem gostar dele. Rir-se-ão como eu?
Tirando a comédia, os discursos são tristes e saloios.
O governo da república não me faz rir mas faz estrada e túneis novos e recebe verbas da União europeia. A União Europeia valoriza a mediocridade.
Pretendo saber mais nada da ilha. Não me interessam estradas e túneis novos, nem discursos tristes e saloios, nem verbas cortadas.
O meu maior desejo não é não ir à Madeira. No entanto, farei tudo para não ir. Continuarei a rir-me de longe. Daqui já a acho insuportável; imagino se lá fosse...
made in eu
Alberto João Jardim faz-me rir. Gosto de pessoas que me fazem rir.
A Madeira tem obra feita, dizem. O desenvolvimento equivale a estradas e túneis novos.
O governo da república cortou as verbas ao regional.
Em Portugal valoriza-se a mediocridade e acusa-se Jardim de mau exemplo. Os madeirenses parecem gostar dele. Rir-se-ão como eu?
Tirando a comédia, os discursos são tristes e saloios.
O governo da república não me faz rir mas faz estrada e túneis novos e recebe verbas da União europeia. A União Europeia valoriza a mediocridade.
Pretendo saber mais nada da ilha. Não me interessam estradas e túneis novos, nem discursos tristes e saloios, nem verbas cortadas.
O meu maior desejo não é não ir à Madeira. No entanto, farei tudo para não ir. Continuarei a rir-me de longe. Daqui já a acho insuportável; imagino se lá fosse...
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sábado, 5 de maio de 2007
A MALTA TEM QUE SE IR PREPARANDO
A verdade é esta: o tempo corre sem parar, o tempo não pára.
Já faltou mais para o dia de S. Nunca!
Já faltou mais para o dia de S. Nunca!
ERRARE HUMANUM EST
É precisamente este o meu problema com a administração pública, incluindo a justiça: é que temos um sistema demasiadamente humanizado, profundamente humano e com tendências humanitárias.
JP+P
JP+P
sexta-feira, 4 de maio de 2007
quinta-feira, 3 de maio de 2007
A mais triste democracia
Às 7:45, o eléctrico que fazia o percurso entre a Cova da Piedade e Corroios levava 1 passageiro.
Depois de anos de martírio com o trânsito. Depois de mudarem completamente a paisagem urbanística. Depois de gastar, sabe-se lá quanto. Depois de apregoarem, aos quantos ventos que por Almada passaram, que haveria um Metro (insistem em chamar-lhe Metro) perto de nós, os eléctricos (coloridos e atraentes) transportavam mais gente aquando dos ensaios - o instrutor e os aprendizes - que agora - o operador e o passageiro -.
Se há prova mais viva que a democracia pode por vezes conduzir ao desastre, a Câmara Municipal de Almada é o exemplo mais notável.
Por mais degradante que seja a vida no concelho, por mais ridícula que seja a gestão, por mais "brilhantes" que sejam as ideias demontradas totais fracassos, os dirigentes continuam a ganhar eleições. É uma Madeira na margem sul do Tejo, de que ninguém fala.
Recordo-me das palavras de Mainardi sobre o PT. Também eu reconheço assim a gestão comunista de Almada: que não são "grande coisa", não resta qualquer dúvida. Mas o mais absurdo e revoltante é que, apesar da maior incompetência, no que quer que façam, ainda se julguem melhores do que os outros.
A minha receita para suportá-los é: chá de valeriana e pensar em palhaços.
made in eu
Depois de anos de martírio com o trânsito. Depois de mudarem completamente a paisagem urbanística. Depois de gastar, sabe-se lá quanto. Depois de apregoarem, aos quantos ventos que por Almada passaram, que haveria um Metro (insistem em chamar-lhe Metro) perto de nós, os eléctricos (coloridos e atraentes) transportavam mais gente aquando dos ensaios - o instrutor e os aprendizes - que agora - o operador e o passageiro -.
Se há prova mais viva que a democracia pode por vezes conduzir ao desastre, a Câmara Municipal de Almada é o exemplo mais notável.
Por mais degradante que seja a vida no concelho, por mais ridícula que seja a gestão, por mais "brilhantes" que sejam as ideias demontradas totais fracassos, os dirigentes continuam a ganhar eleições. É uma Madeira na margem sul do Tejo, de que ninguém fala.
Recordo-me das palavras de Mainardi sobre o PT. Também eu reconheço assim a gestão comunista de Almada: que não são "grande coisa", não resta qualquer dúvida. Mas o mais absurdo e revoltante é que, apesar da maior incompetência, no que quer que façam, ainda se julguem melhores do que os outros.
A minha receita para suportá-los é: chá de valeriana e pensar em palhaços.
made in eu
quarta-feira, 2 de maio de 2007
O elogio do preconceito
O elogio do preconceito.
Num país em que quase todos se arvoram de não possuírem preconceitos, eu:
-- Chamo-me JC e sou preconceituoso.
Os meus preconceitos são as leis da minha conduta. Isso não faz de mim racista, entre uma africana bonita e uma caucasiana menos bonita, não hesitaria. Aqui, o meu preconceito é estético. Só um homem verdadeiramente sem preconceitos não saberia escolher entre uma mulher feia e antipática e uma mulher bonita e simpática; também por isso, eu prezo muito os meus preconceitos. Mas não só por isso, é que eles podem impedir-me de passar por um perfeito imbecil, por exemplo:
Perante uma detenção, numa manifestação, de alguns rapazes com “garrafinhas molotof “ na mochila ou bastões por dentro dos blusões, um tipo verdadeiramente sem preconceitos diria que é natural, desde que não façam mal a ninguém… E confessaria que também ele tem as suas idiossincrasias, que costuma vestir as cuequinhas da namorada aos fins-de-semana e feriados religiosos: Mas eu, não. Uma chapada nos gajos das mochilas e outra nos gajos das cuequinhas. Sou assim, desculpem.
Tenho inclusivamente os meus preconceitos de estimação relacionados com algumas instituições ou pessoas, de que posso dar alguns exemplos:
PS – Partido Socio-Pedofilista.
Paulo Pedroso – inocente o “cara…!”
Catarina Furtado – Rapariga bonita que nunca me deu pica, não sei se por não lhe conhecer uma única frase inteligente, se por não ver os programas idiotas que apresenta.
Justiça – Processo pelo qual se consegue tornar inocente um pedófilo ou um corrupto, especialmente se um ou outro acumularem a acusação de “actividade política”.
Francisco Louçã – “El Charro” aborcionista, que fuma para esquecer que já não tem o tema do aborto para falar.
Eugénia Mello e Castro – Suposta cantora que tem mais discos editados que vendidos.
Claro que podia continuar…
Os preconceitos são como a expressão sexual humana, é uma coisa natural e manifesta-se nas mais variadas formas. Mas, como tudo na vida, tem regras, pelo menos para mim, que:
-- Chamo-me JC e sou preconceituoso.
Num país em que quase todos se arvoram de não possuírem preconceitos, eu:
-- Chamo-me JC e sou preconceituoso.
Os meus preconceitos são as leis da minha conduta. Isso não faz de mim racista, entre uma africana bonita e uma caucasiana menos bonita, não hesitaria. Aqui, o meu preconceito é estético. Só um homem verdadeiramente sem preconceitos não saberia escolher entre uma mulher feia e antipática e uma mulher bonita e simpática; também por isso, eu prezo muito os meus preconceitos. Mas não só por isso, é que eles podem impedir-me de passar por um perfeito imbecil, por exemplo:
Perante uma detenção, numa manifestação, de alguns rapazes com “garrafinhas molotof “ na mochila ou bastões por dentro dos blusões, um tipo verdadeiramente sem preconceitos diria que é natural, desde que não façam mal a ninguém… E confessaria que também ele tem as suas idiossincrasias, que costuma vestir as cuequinhas da namorada aos fins-de-semana e feriados religiosos: Mas eu, não. Uma chapada nos gajos das mochilas e outra nos gajos das cuequinhas. Sou assim, desculpem.
Tenho inclusivamente os meus preconceitos de estimação relacionados com algumas instituições ou pessoas, de que posso dar alguns exemplos:
PS – Partido Socio-Pedofilista.
Paulo Pedroso – inocente o “cara…!”
Catarina Furtado – Rapariga bonita que nunca me deu pica, não sei se por não lhe conhecer uma única frase inteligente, se por não ver os programas idiotas que apresenta.
Justiça – Processo pelo qual se consegue tornar inocente um pedófilo ou um corrupto, especialmente se um ou outro acumularem a acusação de “actividade política”.
Francisco Louçã – “El Charro” aborcionista, que fuma para esquecer que já não tem o tema do aborto para falar.
Eugénia Mello e Castro – Suposta cantora que tem mais discos editados que vendidos.
Claro que podia continuar…
Os preconceitos são como a expressão sexual humana, é uma coisa natural e manifesta-se nas mais variadas formas. Mas, como tudo na vida, tem regras, pelo menos para mim, que:
-- Chamo-me JC e sou preconceituoso.
errare humanum est
Errar é humano. Ninguém é mais humano que os portugueses. Errar em nós tem métodos científicos. Somos imbatíveis na ciência do errar.
Governos e tribunais. Empresas públicas e privadas. Polícias e políticos. Militares e civis. Etc e etc.
O erro é humano e existe em todo o lado nos inexistentes lados do esférico planeta. A forma mais grave acontece porém nestas latitude e longitude. Por quê? Porque somos os mais selvagens em civismo.
A liberdade individual é o maior bem. “Levar” com os portugueses, o pior.
De onde nos virá a ideia que passarmos por cima de tudo e todos nos faz viver melhor?
Uma ideia de uma administração transforma a vida de tantos num quase inferno. Por vezes custa-me acreditar que os senhores que vejo falarem na televisão (muito poucas vezes, valha-me isso) sejam tão mais idiotas que parecem.
Um exemplo foi a nova decisão do metropolitano de Lisboa exigir a todos o cartão Lisboa Viva.
Para obter o cartão deve preencher-se um formulário que até inclui o numero de telemóvel e o endereço de email. Nem seria necessário dizer que antes queria andar a pé... Que interesse poderá ter uma empresa de transportes em saber tais informações para vender um bilhete (no caso, mensal) a um passageiro?
Anunciaram nos comboios da Fertagus que o novo cartão seria gratuito a quem possuísse o cartão anterior, desta empresa, dentro da validade.
Depois de entregue o formulário incompleto e uma foto “tipo passe” fui buscar o novo cartão, cujo interesse me era nulo.
O cartão tem a data de emissão de Abril e é válido por 6 meses, i.e. até Outubro.
Perguntei o porquê de tanto trabalho, para mim e para a empresa, para um cartão com uma validade de 6 meses.
Mas foi gratuito, disseram-me. Mas eu não o pedi, disse, foi a empresa que decidiu que seria obrigatório utilizá-lo a partir de hoje.
Compreendi que a validade do novo cartão tem a mesma que o anterior que acabava em Outubro. Tudo isto para que daqui a 6 meses tenha de pagar 6 euros por um novo! Por 6 euros! A administração desta empresa sabe mesmo como fazer dinheiro. Espero só que não me obriguem à humilhação pessoal de me fazerem sentar num banquinho, dentro de uma cabina, em que o melhor mesmo é correr a cortina, para me sentir isolar do mundo, para nova série de 4 fotos.
Pedindo desde já perdão pela linguagem, mandá-los-ei, literalmente, levar no cu.
Compreendo a ignorância pela falta de oportunidades de demasiados “infelizes” neste país. Mas nunca conseguirei perdoar a estupidez.
Utilizando as mesmas palavras que um dia ouvi a Sttau Monteiro: Cometi dois grandes erros na minha vida; o primeiro foi ter deixado a Inglaterra para vir para cá; o segundo foi ter cá ficado.
made in eu
Governos e tribunais. Empresas públicas e privadas. Polícias e políticos. Militares e civis. Etc e etc.
O erro é humano e existe em todo o lado nos inexistentes lados do esférico planeta. A forma mais grave acontece porém nestas latitude e longitude. Por quê? Porque somos os mais selvagens em civismo.
A liberdade individual é o maior bem. “Levar” com os portugueses, o pior.
De onde nos virá a ideia que passarmos por cima de tudo e todos nos faz viver melhor?
Uma ideia de uma administração transforma a vida de tantos num quase inferno. Por vezes custa-me acreditar que os senhores que vejo falarem na televisão (muito poucas vezes, valha-me isso) sejam tão mais idiotas que parecem.
Um exemplo foi a nova decisão do metropolitano de Lisboa exigir a todos o cartão Lisboa Viva.
Para obter o cartão deve preencher-se um formulário que até inclui o numero de telemóvel e o endereço de email. Nem seria necessário dizer que antes queria andar a pé... Que interesse poderá ter uma empresa de transportes em saber tais informações para vender um bilhete (no caso, mensal) a um passageiro?
Anunciaram nos comboios da Fertagus que o novo cartão seria gratuito a quem possuísse o cartão anterior, desta empresa, dentro da validade.
Depois de entregue o formulário incompleto e uma foto “tipo passe” fui buscar o novo cartão, cujo interesse me era nulo.
O cartão tem a data de emissão de Abril e é válido por 6 meses, i.e. até Outubro.
Perguntei o porquê de tanto trabalho, para mim e para a empresa, para um cartão com uma validade de 6 meses.
Mas foi gratuito, disseram-me. Mas eu não o pedi, disse, foi a empresa que decidiu que seria obrigatório utilizá-lo a partir de hoje.
Compreendi que a validade do novo cartão tem a mesma que o anterior que acabava em Outubro. Tudo isto para que daqui a 6 meses tenha de pagar 6 euros por um novo! Por 6 euros! A administração desta empresa sabe mesmo como fazer dinheiro. Espero só que não me obriguem à humilhação pessoal de me fazerem sentar num banquinho, dentro de uma cabina, em que o melhor mesmo é correr a cortina, para me sentir isolar do mundo, para nova série de 4 fotos.
Pedindo desde já perdão pela linguagem, mandá-los-ei, literalmente, levar no cu.
Compreendo a ignorância pela falta de oportunidades de demasiados “infelizes” neste país. Mas nunca conseguirei perdoar a estupidez.
Utilizando as mesmas palavras que um dia ouvi a Sttau Monteiro: Cometi dois grandes erros na minha vida; o primeiro foi ter deixado a Inglaterra para vir para cá; o segundo foi ter cá ficado.
made in eu
Alma minha
Baseado em escritos de Woody Allen.
Em três noites seguidas, a alma abandonou o corpo e foi divertir-se. Na quarta noite, foi o corpo que abandonou a alma.
O tio, músico, adormeceu profundamente, e acordou na secção de cordas da orquestra sinfónica de Berlim, onde ficou 22 anos apesar de só saber tocar o Yankee Doodle.
Em Annie Hall, declara que foi expulso num exame de metafísica por ter sido apanhado a espreitar para a alma do colega sentado na carteira ao lado.
Alma, santa alminha, doenças da alma, psiquiatras, mediuns e dores da mesma.
Temos mesmo uma alma? Ou somos nós a alma que temos? Mãe tem com certeza – mãe da minh’alma – diz-se muito em muitas terras.
Do negócio conhecemos todos a alma, mas duvido se estudos, ou crenças mais profundos, valem a pena, excluindo, obviamente, se ela não é pequena.
Acredito piamente que o tamanho dela não preocupa tanto os homens como o tamanho da outra.
Ah! Afinal havia outra? E dele, gentil, que partiste tão cedo...
made in eu
Em três noites seguidas, a alma abandonou o corpo e foi divertir-se. Na quarta noite, foi o corpo que abandonou a alma.
O tio, músico, adormeceu profundamente, e acordou na secção de cordas da orquestra sinfónica de Berlim, onde ficou 22 anos apesar de só saber tocar o Yankee Doodle.
Em Annie Hall, declara que foi expulso num exame de metafísica por ter sido apanhado a espreitar para a alma do colega sentado na carteira ao lado.
Alma, santa alminha, doenças da alma, psiquiatras, mediuns e dores da mesma.
Temos mesmo uma alma? Ou somos nós a alma que temos? Mãe tem com certeza – mãe da minh’alma – diz-se muito em muitas terras.
Do negócio conhecemos todos a alma, mas duvido se estudos, ou crenças mais profundos, valem a pena, excluindo, obviamente, se ela não é pequena.
Acredito piamente que o tamanho dela não preocupa tanto os homens como o tamanho da outra.
Ah! Afinal havia outra? E dele, gentil, que partiste tão cedo...
made in eu
Pelo sim, pelo não
Que relações temos com a nossa pilosidade?
Uma prateleira cheia de depilatórios para homens! Em pleno supermercado: gel e espuma, em latas e frascos de todas as cores.
Estranho. Um calvo, na registadora, compra ampolas para travar a queda do cabelo e uma lata de espuma depilatória, imagine-se para quê... Que pelos quer um homem eliminar? E porque luta tanto contra perda de outros?
Na TV, um programa mostra, com grande detalhe, a depilação, com cera, dos pelos púbicos de uma mulher. Pelos púbicos arrancados com cera!
Jerry Seinfeld mostra-se boquiaberto: como podem as mulheres arrancar os pelos das pernas e das virilhas com cera quente e ainda assim terem medo de uma aranha?
Eu apenas me confundo com a incapacidade que temos em aceitar o que é natural.
O sofrimento por um ideal de beleza que é absolutamente atropelado pela ignorância da estupidez e da liberdade de cada um, assim deve ser.
made in eu
Uma prateleira cheia de depilatórios para homens! Em pleno supermercado: gel e espuma, em latas e frascos de todas as cores.
Estranho. Um calvo, na registadora, compra ampolas para travar a queda do cabelo e uma lata de espuma depilatória, imagine-se para quê... Que pelos quer um homem eliminar? E porque luta tanto contra perda de outros?
Na TV, um programa mostra, com grande detalhe, a depilação, com cera, dos pelos púbicos de uma mulher. Pelos púbicos arrancados com cera!
Jerry Seinfeld mostra-se boquiaberto: como podem as mulheres arrancar os pelos das pernas e das virilhas com cera quente e ainda assim terem medo de uma aranha?
Eu apenas me confundo com a incapacidade que temos em aceitar o que é natural.
O sofrimento por um ideal de beleza que é absolutamente atropelado pela ignorância da estupidez e da liberdade de cada um, assim deve ser.
made in eu
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