Retomando o discurso político, em que, com o cuidado de não ferir susceptibilidades, os visados, e as visadas, eram sempre os dois géneros, i.e. às senhoras professoras e professores, operários e operárias, trabalhadoras e trabalhadores, etcétera e etcétero, direi que:
O português, esta espécie de homem a que pertenço, e que vive em viril rastejamento, apresenta-se como uma nulidade em estimular qualquer indício de desejo na mulher.
Parecemos mais uma congregação de azeiteiros.
Rude, mal-educado e inculto, julga-se único sem saber que o é de uma forma diferente e, também ela, única.
Justiça lhe seja feita: é potente, dividindo-se entre o pre e o im.
A sua masculinidade corre-lhe nas estradas. O carro é a sua mulher e o acelerador a sua vagina; é nele que vai ao fundo.
Se fosse portuguesa, procuraria além fronteiras, nem que para isso tivesse que esperar pelo aeroporto da OTA, ou pelo TGV.
made in eu
sexta-feira, 22 de junho de 2007
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