O aparelho reprodutor é uma maravilha da natureza.
O das mulheres é maravilhoso e nojento. O dos homens é nojento e horroroso.
E quer se queira, quer não, existe para reproduzir "humaninhos".
As ditas performances sexuais só servem para criar neuroses aos estúpidos, que somos quase todos nós.
Um homem bom na cama e uma mulher boa na cama não existem. Uma mulher boa, é boa em qualquer lado, e um homem mau na cama, tal como o bom, não há.
A reprodução requer o orgasmo masculino (excluindo os bebés provetas e os bancos de esperma congelado, que, acredito, será no futuro vendido em qualquer grande superfície comercial, e poderá ser descongelado em casa num vulgar micro-ondas), mas não o feminino. Daí sermos os felizes contemplados da lotaria dos cromossomas.
Os métodos anti-concepcionais são como metermos os dedos na garganta para vomitar, de seguida, o que se acabou de comer. Como andar com uma cartolina preta à frente dos olhos para não vermos. Como encher os ouvidos de cera para ouvir Beethoven.
Os machos são sempre os satisfeitos, porque assim manda a natureza, e não devem preocupar-se com a satisfação das fêmeas que, quanto muito, só precisariam ser satisfeitas uma vez por mês, porque assim se desenvolveu a espécie.
É uma inferioridade psicológica enorme, os burros dos homens, orgásticos por natureza, ficarem preocupados com a sua performance que é sempre triunfal. O problema do não prazer no sexo feminino é delas e não deles. Quem quiser queixar-se a quem de direito, faça-o com Deus ou com a biologia, que nesse campo parece ter lixado Darwin.
Eu não tenho esses problemas. Apostei no aparelho digestivo. Sou mais solidário; são mais parecidos. E aí sim, preocupo-me com ela:
- Fizeste bem a digestão, amor? Ainda bem!
E conduz a menos neuroses...
made in eu
quinta-feira, 15 de março de 2007
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