Percorri as avenidas de Lisboa. Calcorreei as de Paris. Andei pelas praças do Porto. Passeei pelos parques de Londres. Visitei as ruas de Coimbra e vagueei pelas de Florença. Descansei nos jardins de Almada e deitei-me nos de Copenhaga, de Amesterdão, de Estocolmo e de Madrid.
Com a televisão por cabo, estamos ligados, por um click, a todo o mundo.
Variedades italianas. Espectáculos franceses. Reportagens inglesas. Notícias espanholas. E muitas mais imagens dos mais variados países.
Os estilistas portugueses comentam que o seu objectivo é tornarem as mulheres portuguesas mais bonitas e atraentes. Camões dizia que só para ele andava o mundo consertado. Consertado para ele, e trocado para mim.
A minha sugestão aos estilistas é que adoptem a burqa como moda para a mulher portuguesa. Não só para a colecção Outono-Inverno, mas também para a Primavera-Verão. Não só para 2008, mas para todo o sempre.
Pobres mulheres afegãs, vítimas dos intratáveis talibans. Desgraçadas raparigas muçulmanas, escravas daqueles, denominados, homens, cuja existência não merece mais que as cabras da montanha que lhes são infiéis.
Tendo em conta a estética feminina, não era lá que as mulheres deviam usar burqa, mas cá.
Se as portuguesas andassem de burqa, talvez eu começasse a olhar para elas com olhos de ver.
made in eu
domingo, 11 de março de 2007
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