sexta-feira, 2 de março de 2007

os dedinhos

Num estudo publicado por Blanchard, Barbareee, Bogaert, Dicky, Klassen, Kuban e Zucker, em 2000, os autores, a maioria do departamento de psiquiatria da Universidade de Toronto, concluíram que apenas 2% a 4% dos homens que se sentiam atraídos por adultos preferiam outros homens (ou seja, 2% a 4 % da população masculina seria homossexual).


Gosto de estatísticas. Nesta, concluíram que 2% a 4% dos homens são homossexuais.
Vou acreditar que em Portugal serão 3%. Falando de gays, deixemos a virtude ficar a meio.
Com a conclusão dos canadenses, o meu surrealismo fica à solta.
Não é um estudo sobre grupos profissionais, ou faixas etárias, ou raças. Não! É sobre todos os homens. E assim, posso divagar por onde quiser. Escolho o parlamento.

Há 168 deputados. Por uma simples regra aritmética de três simples, chega-se à conclusão que, estatisticamente, temos 5.04 deputados homossexuais. E é por isto que adoro estatísticas. Nem Jesus Cristo dividia assim.
Não quero saber quem possa ser. A vida sexual dos outros interessa-me nada.
Mas a imaginação absorve-me. 0.04 de um deputado é gay! Que será? O estômago? Um estômago gay?Só digere boi, não vaca? Cabrito, não cabra? Só machos, não importa a espécie? O estômago não tem conotação sexual, a não ser pelo facto de digerir fluidos provenientes do sexo.
Acredito mais em extremidades. Fico-me pelos dedos. Um deputado hetero com 4 dedos homo poderá estar algures no parlamento.
Dedos que tanto masturbam, como deslizam pelo recto do parceiro.

Se eu tivesse que usar dedos em deputados, usaria os dos pés.
Usá-los-ia para pontapear-lhes o cu que ali estão a encher com as regalias do estado.
Nem todos. Cinco deles deverão estar, com toda a probablidade, a encher o cu com quatro dedos de um outro qualquer.

made in eu

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