terça-feira, 8 de janeiro de 2008

LISBOA - DAKAR, EDIÇÃO 2009

A organização já avisou: em 2009 quer organizar a mítica prova de todo-o-terreno. Outra vez! E já contactaram comigo para me contratarem, de modo a dar ideias de como reformular a prova sem ter que passar em zonas onde o terrorismo é uma arma. Para já, propunha que a prova com os carros terminasse em Vila Real de Santo António, que passando a cidade adoptava o nome de Dacar, oferendo um "car" novo, todos os anos, a um turista acidentado no seu concelho. Passando a cidade deixava de ser Vila, em tempos de república o Real também não faz sentido, e o Santo António é anti-constitucional, pois o estado é laico! Basta reunir a Assembleia Municipal e votar a proposta, e o governo depois aprovar esta mudança. Nada mais simples e prático! Mas, para manter a ligação a África, depois de cortada a meta em Dacar, a entrega dos prémios seria no Funchal, com o Rei dos nativos africanos a fazer as honras da casa, com muito álcool e mais fogo de artifício, muitas explosões mas devidamente controladas.
As etapas passariam por: S. Martinho do Porto, sorteando os carros que se atirariam a rebolar do alto das Dunas, para se captarem imagens impressionantes; Bairro Alto, à noite, sem ajuda de GPS, para ver a malta perder-se na noite de boémia; Musgueira e Chelas, para atropelar alguns nativos africanos ou luso-africanos ou afro-portugueses; Herdades de Beja, para atropelar algum gado ovino; Margem Sul, para aquelas impressionantes imagens da caravana a passar pelo deserto; E já agora, à porta da Assembleia da República e Palácios de S. Bento e de Belém, porque um rallye destes a sério sem camelos não tem graça; Dunas de S. Jacinto, pineleiradas para poderem ser transformadas em troço do Rali, aproveitando para destruir algum arvoredo; Acampamentos no Parque de Campismo da Costa da Caparica, e nos Estádios do Euro, para rentabilizar as estruturas, e também em Faro, para os Motards matarem saudades do Verão! E para testar a dureza de máquinas e pilotos, bastava andar nas estradas nacionais e obrigá-los também a fazer percursos nas horas de ponta de Lisboa e Porto.

JP+P

1 comentário:

Rosina Ramos disse...

Eu estou de acordo e increvo-me já para o "recebe car" em "dá car"

E temos por cá muitos animais e perigos nas estradas e na política não é preciso ir a Àfrica e sempre são mais uns trocos que entram com o evento com a venda de sandes e bonés