Comemoração da Restauração, as formalidades do estado. Não vejo. Presto atenção às notícias inglesas: mais uma jovem foi violada e morta num dos bosques da verde Inglaterra. Caiu a ponte de Entre-os-Rios. Se fosse a de entre-margens teria prestado mais atenção. Ambulâncias passam a maternidades. Que sabe o ministro (homem) de maternidade? Ligo-me no Canal História. Em todos os nacionais, "Operação mesma bosta de sempre”. Os chapéus para duas cabeças. Menos dois feridos graves e um morto que no ano anterior. Viva a BT. Directo, acidente na S24: 3 feridos graves, 2 mortos. Pior que há um ano. Que anda a fazer a BT? A caçar multas. Nada vi, liguei na TV Galiza. Dá dó. Felizmente existe o rio Minho. Nenhuma ponte o liga a outro, que se saiba...
A mão de obra barata é a nossa competitividade, dizem os empresários. Desde sempre o dizem. Desde sempre Portugal é Portugal. Maior prova da debilidade mental que os afecta? Uma debilidade mental que não pagam e que lhes enche os bolsos. Felizmente a morte tem uma chave que abre todos os cofres. Dou uma vista de olhos no desporto. As perguntas dos jornalistas portugueses ultrapassam o admíssivel da imbecilidade. Espero pelos 22 minutos de Seinfeld, para ganhar o dia.
O aeroporto, os consultores, os estádios do euro, os empreendimentos de luxo ou de lixo, os discursos, os acordos da capital, os acordos na capital, a palhaçada, as autarquias, as populações, as desculpas, o cuspir, o miserável aumento dos gozados, pago em 12 meses, as propostas, o absurdo, o ridículo, a falta de vergonha, o desejo que morram, os olhares opostos entre putas de oposição... a merda. Esta infinita montanha de merda que somos nós, vós e eles.
Quem descobrirá o gene da maldição lusa? Muitos prémios Nobel, de uma vez só, para o descobridor dos tempos modernos.
A mim resta-me querer que os políticos se vão sodomizar.
Atendendo ao que para aí se ouve, alguns agradecem-me o desejo, do fundo do curação.
made in eu
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
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