quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O génio do capitalismo português.

O génio agiota tem na figura de exemplo Jardim Gonçalves. Como investidor, limita-se a emprestar dinheiro e a cobrá-lo a juros. Ele é o grande agiota. E como todos os agiotas, não segue leis, segue o instinto que lhe diz para emprestar aos que pouco têm, para poder dar muito aos que nada necessitam. É muito amigo dos seus filhos e de todos os gestores que o ajudem a ligar o banco a offshores em países que só conhecemos como lugares exóticos para passar férias.

O génio merceeiro tem como figura de proa Belmiro de Azevedo. Ele é o grande merceeiro. É certo que não usa lápis atrás da orelha, mas usa empregas de caixa pagas mais ou menos a salário mínimo, compra produtos de todo o mundo e revende-os, ajudando assim a globalizar o mundo, mas não a desenvolver o país onde implanta a merceeiria. É arrogante e respeitado; por quê? – Porque é rico e isso chega.

O génio mestre-escola é uma figura estranha, move-se entre a política e a marginalidade. Tem ligações com países que são governados simpaticamente por ditadores (como é o caso de Angola) ou com países cocaínados, como a Colômbia. Possui armazéns onde se vendem cursos, muitos deles sem serventia alguma, mas com a vantagem de conseguir passar diplomas de engenharia civil aos domingos de manhã; disponibilidade esta que os políticos portugueses muito apreciam.

O génio barbeiro da medicina é igualmente uma figura difusa. Movimenta-se entre os bancos e as seguradoras. Compra ou constrói hospitais, contrata médicos palopes pagos a salários equivalentes às notas com que se formam, mistura uns quantos foragidos do leste da Europa e vende os seus serviços a todos os que não tendo saúde, têm mais dinheiro do que bom senso. O génio barbeiro da medicina é capaz de pegar num ex-jogador de futebol e pagar-lhe um jantar bem regado e em troca usá-lo como modelo publicitário para o lançamento de um novo hospital, inaugurado, por exemplo, com uma intervenção cirúrgica às coronárias; usufruindo ainda de uma publicidade televisiva grátis em troca de inacreditáveis boletins clínicos, debitados à média de 1 por cada meia hora.

O génio fura-vidas tem como exemplo todo o chico esperto que tendo dinheiro para fazer qualquer coisa de mais útil, prefere abrir pequenos cafés, croissanterias e pizzarias e bares nocturnos. Abre e fecha estabelecimentos, e tão depressa está hoje a vender: - Uma bica para a mesa do canto!, como amanhã a requisitar moças romenas para o seu bar de alterne.

O génio capitalista, nos dias de hoje, é isto. Faz sentir saudades dos velhos capitalistas que investiam na indústria e produziam alguma coisa em Portugal, não faz? - Que Deus os guarde em boa memória -. O génio capitalista de hoje não inventa, mas também não engana ninguém, por isso continua verdadeira a afirmação:

O verdadeiro génio é aquele que alimentando-se unicamente de pão com manteiga, consegue defecar diamantes lapidados (…mas se o fizesse sem arranhar o cú, então é que era!)

jc

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Farewell Mr Fields

"Não vale a pena porque não me intimidam..."

Congratulo-me sempre que alguém dá mostras de alguma inteligência ao reconhecer que é estúpido.


made in eu

palhaçal

No circo Portugal somos todos artistas e espectadores. Há muitos malabaristas e é necessário saber lidar com as feras. Palhaços pobres não faltam mas quem mais faz rir é o palhaço rico.

O palhaço rico julga-se bom e diz que os espectadores, há já 30 anos, que conhecem muito bem quem os artistas são e que por isso não se intimida. Só quando tem que limpar a jaula da feras, a cada 4 anos. Depois, é vê-lo de volta à pista, fazendo, quando não chorar, gargalhar espectadores, artistas e feras (mas isto ele não sabe).

Tão bom se julga, este palhaço, que pensa poder ficar dono de todo o circo.

Alguém que o leve ao trapézio e desenhe uma rede no chão.



made in eu

domingo, 27 de janeiro de 2008

et rien d'autre

Oral, só B, e escovas.

made in eu

sábado, 26 de janeiro de 2008

Hoje tratamos do génio blogueiro.

Confesso que sinto um enorme fascínio pelo génio português. O génio português inventa quase tudo, e quase tudo o que inventa não serve para mais nada. O génio do povo português é melhor que o génio dos povos bárbaros porque tem um modo, de aplicar o que inventa, muito próprio: o modo errado. O génio português é o único génio que se pode encontrar em todos os cantos do mundo, em todos os refegos da vida (mesmo na virtual).

1. O génio blogueiro.

O génio blogueiro posta. Posta e vai a correr comentar os postes dos outros blogues. Posta, comenta os postes dos outros blogues e fica à espera que os outros génios retribuam vindo comentar os seus postes.

O génio blogueiro comenta elogiosamente os postes enfadonhos dos outros, para que eles comentem elogiosamente os seus postes. O génio blogueiro respeita a mediocridade dos outros e exige que os outros respeitem a sua. O génio blogueiro vai aos arames quando alguém não o comenta elogiosamente, e tem razão para isso.

A blogosfera está repleta de génios, e eles andam todos a acariciar-se uns aos outros, sem qualquer pudor. Não há pudor entre génios. Não tem que haver. São todos tão originais, tão diferentes uns dos outros que só os génios se conseguem comparar (para chegarem à inevitável conclusão de que são, de facto, geniais).

O génio blogueiro faz imensas alusões ao sexo, faz imensas críticas aos políticos, imensas comparações com os países bárbaros, imensos poemas (dos que não rimam, claro), e, resumindo, faz imenso sono (… mas, em compensação, deita-se tarde).

O génio blogueiro detesta que os outros se escondam por detrás de nomes falsos e de imagens que não são deles; e, entre esses, os mais detestados são os comentadores que não têm blogue e escrevem sob os seus postes sem respeitarem a mediocridade e, sobretudo, sem usarem termos elogiosos. Tem razão.

O génio blogueiro não se sente só, não copula pouco, nem tem pouca auto-estima (isso é tudo má-língua), simplesmente gosta de dizer o que ainda não foi dito (milhões de) vezes suficientes; trocar ideias politico-geni(t)ais; exprimir-se na língua de Camões recorrendo ao imaginário de Abrunhosa.


Só que, no fundo, o génio blogueiro sabe que:

O verdadeiro génio é aquele que alimentando-se unicamente de pão com manteiga, consegue defecar diamantes lapidados (…mas se o fizesse sem arranhar o cú, então é que era!).

jc

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

quando

Quando não tenho razão para gostar de algo, ou para não gostar, geralmente não gosto.

Mulheres, gordas ou magras, louras ou morenas, feias ou bonitas, que lêem (ou leem (brevemente)) a “maria” e outras que tais, são um tipo de aterro sanitário com que vincam, injustamente, o lado feminino da mulher (que o masculino também existe).

Do lado do homem há, igualmente, os que travam semelhante combate: Não é a corrida aos saldos, mas quem aprofunda mais os mistérios da debilidade mental.

Intelectualmente falando, alguns homens atraem-me e algumas mulheres repugnam-me.

Elas passam. Eu também. Afastados, que proximidade de “marias” é-me demasiado asqueroso.

Quando não tenho vontade, ou quando tenho, geralmente...


made in eu

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

alguma pica para dar?

Carros não me dão pica. JC mostrou-me um dia, no princípio dos anos 80, não por a + b, mas por algo mais poético, que os aspiradores na montra da loja eram iguais aos carros estacionados em frente e que os carros que passavam na rua eram iguais aos aspiradores parados. Bastava um pouco de atenção… Os aspiradores não me davam pica.

A ideia de sexo com portuguesas não me dá pica. JC nunca me mostrou que elas fossem iguais a outras.

Alta-fidelidade dá-me pica. Música e filmes, também.

De tudo, nada me dá menos pica que bolsas e mercados de capitais. Nem o Phode23 de Londres, nem o Fesses14 de Paris, nem o TwoUptheAss de New York.
Enojam-me as acções e os futuros, a agitação, os gritos, a figura daquela gente de aventais, a ganância do lucro.


As bolsas precisavam de uma depilação total.

Posições sexuais são como a ganância do lucro. Púbis depiladas não me dão pica. Por depilar, pouco mais que bolsas.

made in eu

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Olha que dois

Deve ser levada a sério a ameaça “terrorista”, cuja informação nos chegou de Espanha, terá dito o primeiro-ministro.
Que nem bons ventos, nem bons casamentos, já nós sabíamos que de lá não vinham, mas informações sobre ataques “terroristas”?
Aos senhores dois paquistaneses, procurados, queiram saber, no caso da vossa geografia ser fraca, que isto não é a Espanha, nem o Reino Unido, nem, tão pouco, os Estados Unidos.
Bem vindo seja quem vier por bem, diz-se nesta terra. É conversa fiada a de que os senhores não afectam a vida dos ‘democratas’: A ansiedade provoca-lhes diarreia. Assim andam, todos "diarreiadinhos" de medo de vossemecês. Se for para aumentar os tremores àqueles cuja ante-câmara da morte parece não ter fim, então os senhores vêm por bem.
Aqui, nós, os comuns mortais e ainda mais comuns viventes, recebemos muitas cartas: Dos bancos, das companhias de águas, das companhias de seguros, das de gás, das de electricidade, das finanças, et cetera.
Já vêem vocês, senhores dois paquistaneses, que temos aqui terror que chegue e terroristas que bastem.
Assim, metam o rabo entre as pernas e estas ao caminho, porque nesta terra de heróis à força de merda, muitos há que se estão cagando, com calma, para um par de singelos paquistaneses.


made in eu

domingo, 20 de janeiro de 2008

HOJE É DOMINGO

Ontem foi Sábado...
As notícias na TV continuam a ser grande fonte de inspiração para as piadas mais negras. Mas estas coisas só têm piada ali no momento, a verem-se as imagens e as caras de comentadores ou populares. Um dia virá em que teremos na net uma versão comentada das notícias, em que ficará disponível 30 minutos depois da sua edição normal. Para quem quer morrer a rir com tanta estupidez por este mundo fora.
É pena a estupidez não fazer fim-de-semana, assim tinha um Domingo em que nas notícias falariam apenas de cultura, de blogues, de receitas da semana, e até de iniciativas positivas.
Valham-me as pessoas que me vão reenviando essas coisas positivas pela net!

No outro dia, no período da operação Natal da BT, um carro saíu da estrada e caíu por uma ribanceira abaixo e estatelou-se numa ribeira. 4 mortos! Dramático! Morreram afogados. Por uma questão estatística foram incluídos nas mortes da época balnear de 2007!

JP+P

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

de JC

O mundo está cheio de idiotas. Idiota é um gajo que tem muitas ideias. Mas porque raio um gajo que tem muitas ideias há-de apenas ter ideias de merda? A internet está cheia deles.

Penso que a nossa vida, o nosso dia a dia, tem muito a ver com as técnicas de espionagem. A sedução é o que mais me intriga na espionagem, é pela sedução que se recrutam pessoas, é pela sedução que damos quecas, é pela sedução que cativamos a atenção dos outros... Etc, etc. A sedução é um poder enorme. Acho que no fundo, ninguém se apaixona por ninguém, (sexualmente, amorosamente), não passa tudo de sedução. Uma pessoa quer seduzir outra e leva isso a um estado de quase obsessão, ou mesmo obsessão. As pessoas não são seduzidas pelos outros, mas pela ideia de conseguírem seduzir os outros, de exercer algum poder sobre eles. Posse. É isso que o amor é. De resto, somos tão parecidos uns com os outros que o nível de consciência é que nos separa verdadeiramente como pessoas.
Quem perde a consciência de si mesmo deixa de ter noção da realidade, perde o equilíbrio, transforma-se numa caricatura.

As pessoas são interessantes, mesmo aquelas que não têm interesse algum.


JC

aurea mediocritas

Comemoração da Restauração, as formalidades do estado. Não vejo. Presto atenção às notícias inglesas: mais uma jovem foi violada e morta num dos bosques da verde Inglaterra. Caiu a ponte de Entre-os-Rios. Se fosse a de entre-margens teria prestado mais atenção. Ambulâncias passam a maternidades. Que sabe o ministro (homem) de maternidade? Ligo-me no Canal História. Em todos os nacionais, "Operação mesma bosta de sempre”. Os chapéus para duas cabeças. Menos dois feridos graves e um morto que no ano anterior. Viva a BT. Directo, acidente na S24: 3 feridos graves, 2 mortos. Pior que há um ano. Que anda a fazer a BT? A caçar multas. Nada vi, liguei na TV Galiza. Dá dó. Felizmente existe o rio Minho. Nenhuma ponte o liga a outro, que se saiba...

A mão de obra barata é a nossa competitividade, dizem os empresários. Desde sempre o dizem. Desde sempre Portugal é Portugal. Maior prova da debilidade mental que os afecta? Uma debilidade mental que não pagam e que lhes enche os bolsos. Felizmente a morte tem uma chave que abre todos os cofres. Dou uma vista de olhos no desporto. As perguntas dos jornalistas portugueses ultrapassam o admíssivel da imbecilidade. Espero pelos 22 minutos de Seinfeld, para ganhar o dia.

O aeroporto, os consultores, os estádios do euro, os empreendimentos de luxo ou de lixo, os discursos, os acordos da capital, os acordos na capital, a palhaçada, as autarquias, as populações, as desculpas, o cuspir, o miserável aumento dos gozados, pago em 12 meses, as propostas, o absurdo, o ridículo, a falta de vergonha, o desejo que morram, os olhares opostos entre putas de oposição... a merda. Esta infinita montanha de merda que somos nós, vós e eles.

Quem descobrirá o gene da maldição lusa? Muitos prémios Nobel, de uma vez só, para o descobridor dos tempos modernos.

A mim resta-me querer que os políticos se vão sodomizar.

Atendendo ao que para aí se ouve, alguns agradecem-me o desejo, do fundo do curação.



made in eu

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

odores de amor e ódio

Cheira a fumo, declara Clara. Não suporto o cheiro do fumo. Felizmente não nos incomodam mais, diz a uma colega.
A Clara, não só incomodava o fumo, como não havia desodorizante eficaz. Sofria de hiperidrose. Parecia não dar por isso, ou não querer. Uma tortura para quem com ela compartilhava a carruagem do metropolitano, o escritório, o restaurante, mas não a cama.
O seu marido, feroz anti-tabagista, pelo desconforto que o cheiro do fumo lhe causava em qualquer lado, suportava com estoicismo os odores emanados pela mulher, desde que não fosse a fumo, com que as roupas costumavam vir impregnadas, no dizer dele, do escritório. Tanto, que nem sexo anal o perturbava - nem a ela - desde que ninguém estivesse a fumar nos apartamentos circundantes.


made in eu

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Le jour de gloire est arrivé

Sócrates jubila-se com o défice. Barroso regozija-se com a Europa. Sarkozy vem-se com a Carla Bruni.

Alguém nota alguma diferença?


E o burro sou eu?


made in eu

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

estudar, estudar, estudar sempre.

Anos internacionais e estudos mexem comigo.

Um jornal, desses oferecidos à borla, noticiava que um estudo previa que o aeroporto de Alcochete faria diminuir o número de mortos nas estradas. 6 de Janeiro, dia internacional dos orfãos da guerra. Um estudo de uma universidade inglesa chegava à conclusão que as mulheres com as pernas mais compridas estariam menos sujeitas a sofrerem doenças hepáticas. 21 de Fevereiro, dia internacional da língua mãe. O instituto para a constipação, em Gales, após 50 anos de estudos, concluiu que evitar o frio confere alguma protecção contra constipações. 23 de Março, dia mundial da metereologia. Pesquisa inglesa diz que uma dieta rica em carne e pobre em hidratos de carbono, durante a gravidez, pode deixar o bebé stressado. 2008, ano internacional da batata. Saravá, batata.

Quero mais estudos sobre estudos. Quero saber qual a localização da nova ponte que dá mais hipóteses ao Benfica de ganhar e lá se faça a travessia. Quero saber qual o gene que afecta os cientistas e em que testículo, ou ovário, se apresenta em maior percentagem. Quero saber, porque tenho direito ao conhecimento, qual o estudo que provoca maior vómito e qual o que provoca o vómito mais azedo. Qual o que faz defecar em maior quantidade sem comprometer as veias ano-rectais e, finalmente, não um dia, porque é pouco, mas um ano, bissexto, se possível, internacional da peida, aonde todos os estudos e estudiosos deveriam ser metidos e levados a levar.

Alguém para estudar o assunto?



made in eu

domingo, 13 de janeiro de 2008

ELE, ELA E ESTE BLOG

Ele: - ...
Ela: - Nem imaginas o que me disse a Luisa, ontem no ginásio. Queres tu acreditar que lhe disseram que o chefe da Rita afinal não é como todos pensavam?
Ele: - ...
Ela: - Quer dizer, o homem não é como todos pensam que é, mas na verdade, como nunca se vai saber se é verdade, o homem continua a ser como todos pensam que é!
Ele: - ...
Ela: - Ainda para mais, quando ele fala com a gente, é tão encantador que não custa a acreditar que ele é como afinal parece que não é.
Ele: - ...
Ela: - Parece que não é, quer dizer, parece mas é que a Luisa tem razão, e ele afinal é mesmo aquilo que não parece.
Ele: - ...
Ela: - E o que é que isto tem a ver contigo, sempre aí no teu cantinho?
Ele: - ...
Ela: - É que isto é tal e qual o jogo do gato e do rato, como dizia Marx. Basta acenar com um queijinho ao rato e ele vem logo a correr. Qual banana a escorregar na sua própria casca, parece que é patinagem, mas depois no fim vê-se que é apenas um trambolhão.
Ele: - ...
Ela: - Podias ao menos vir aqui ajudar a tirar os lençóis da corda e dobrá-los...
Ele: - ...
Ela: - E no outro dia? Viste o que a Lurdes trazia vestido por cima daquela blusa ridícula?
Ele: - ...
Ela: - Pronto, lá que não saias daí e que não me ajudes, até já estou habituada, mas podias ao menos responder-me...
Ele: - ....
Ela: - Enfim, de ti pou...
Ele interrompe o discurso dela de forma abrupta, virando-se para ela e deixando o computador, mas sem se levantar da cadeira comprada na promoção do mês: - Porra, pá! Estou aqui na blogosfera, a tentar produzir alguma coisa, e com essas conversas não me consigo concentrar, agora até fiz quatro pontinhos, em vez de reticências! Vou ter que recomeçar tudo de novo, se há coisa de que gosto é de apresentar textos correctamente escritos!

JP+P

sábado, 12 de janeiro de 2008

TORRADINHAS REQUENTADAS

Como já há pouca gente que consiga ler este blog todo, como quem lê um romance (felizmente há excepções, que nos deixam orgulhosos desta produção escrita, se bem que é na China!), aqui fica a segunda edição neste blog: A TORRADINHA REQUENTADA! É fácil, vai-se um ano para trás e escolhe-se um texto, faz-se um copiar da ligação directa ao texto em causa e cola-se aqui, para ler basta clicar!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

ESTE BLOGUE ACOMPANHA A ACTUALIDADE AEROPORTUÁRIA

Meus amigos, depois dos franceses avisarem dos perigos de atentados terroristas no Rali, decidem construir o novo aeroporto num Campo de Tiro ao Alvo...???

JP+P

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Tive um educação terrível. Frequentei uma escola especial para professores com distúrbios emocionais WA

Tristes não são os que com tristeza vivem mas os que, euforicamente , se sentem alegres e se julgam bons porque alguém, que bom se julga, lhes falou de si, com toda a verdade que há na mentira. Tristes toda a vida sem nunca saberem.

Uma velha anedota diz-nos que os serões do menino pobre em nada eram piores que os do menino rico. O avô dava peidos, os outros acompanhavam e, no fim, riam todos muito.

Não há cura para a euforia e tristeza não tem fim.

Que fazer a quem, sendo triste, se julga bom? Nada. Absolutamente nada. Nem nada comentar, porque, como disse Bertrand Russell: O que um triste idiota transcreve, de alguém não tão pateta, nunca é muito preciso porque, inconscientemente, traduz o que ouve em algo que pode entender.

Ele há gente assim, que julga que sabe que é bom sem saber que triste é.

Deixe que digam, que pensem, que falem…


made in eu

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

bond(age)

Alguém leu algum comentário que alguém escreveu sobre alguma ucraniana?

A nova Bond Girl é Olga e da Ucrânia.

Os "00 setes" devem andar ceguinhos, ou então andamos nós, os nó(ve)s fora nada: cada ucraniana é mais bonita que a outra e cada outra, só, mais que todas as senhoras juntas, de Trás-os-Montes ao Algarve. Das ilhas nem falo. Os governadores, ou lá quem seja que as chefiam, que tratem disso.

Pobre governo o nosso, tão excitado com o défice, que deixou a "diplomacia" ucraniana vencer a portuguesa.
Andam as senhoras de cá, inutilmente, a "plastificarem-se", e a depilarem-se a laser. Alguém lhes explique o limite da tecnologia.
Porque vendo com olhos de ver, ou sem eles, desde 1143 que esperamos, ou sonhamos, por uma Olga.

E o Senhor, nem o D Sebastião nos dá...


made in eu

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

LISBOA - DAKAR, EDIÇÃO 2009

A organização já avisou: em 2009 quer organizar a mítica prova de todo-o-terreno. Outra vez! E já contactaram comigo para me contratarem, de modo a dar ideias de como reformular a prova sem ter que passar em zonas onde o terrorismo é uma arma. Para já, propunha que a prova com os carros terminasse em Vila Real de Santo António, que passando a cidade adoptava o nome de Dacar, oferendo um "car" novo, todos os anos, a um turista acidentado no seu concelho. Passando a cidade deixava de ser Vila, em tempos de república o Real também não faz sentido, e o Santo António é anti-constitucional, pois o estado é laico! Basta reunir a Assembleia Municipal e votar a proposta, e o governo depois aprovar esta mudança. Nada mais simples e prático! Mas, para manter a ligação a África, depois de cortada a meta em Dacar, a entrega dos prémios seria no Funchal, com o Rei dos nativos africanos a fazer as honras da casa, com muito álcool e mais fogo de artifício, muitas explosões mas devidamente controladas.
As etapas passariam por: S. Martinho do Porto, sorteando os carros que se atirariam a rebolar do alto das Dunas, para se captarem imagens impressionantes; Bairro Alto, à noite, sem ajuda de GPS, para ver a malta perder-se na noite de boémia; Musgueira e Chelas, para atropelar alguns nativos africanos ou luso-africanos ou afro-portugueses; Herdades de Beja, para atropelar algum gado ovino; Margem Sul, para aquelas impressionantes imagens da caravana a passar pelo deserto; E já agora, à porta da Assembleia da República e Palácios de S. Bento e de Belém, porque um rallye destes a sério sem camelos não tem graça; Dunas de S. Jacinto, pineleiradas para poderem ser transformadas em troço do Rali, aproveitando para destruir algum arvoredo; Acampamentos no Parque de Campismo da Costa da Caparica, e nos Estádios do Euro, para rentabilizar as estruturas, e também em Faro, para os Motards matarem saudades do Verão! E para testar a dureza de máquinas e pilotos, bastava andar nas estradas nacionais e obrigá-los também a fazer percursos nas horas de ponta de Lisboa e Porto.

JP+P

TERRORISMO NO LISBOA - DAKAR

Foi a notícia do fim-de-semana. Caíu como uma bomba, ou melhor, rebentou como uma bomba escondida na berma do caminho. Cancelaram o Lisboa-Dakar! Porque os franceses aconselharam, ou avisaram que havia perigo de atentados terroristas. Afinal este Lisboa-Dakar foi um Paris-Lisboa-Dakar, quase que voltando aos tempos iniciais dessa prova mítica. Deixou de ser em Paris porque tinham medo que deitassem fogo aos carros, na cidade cuja luz é cada vez mais a dos carros a arder, passou para Lisboa mas quem manda ainda são os franceses. Longe vai o tempo em que os portugueses se lançavam por esse mundo fora, muitos morrendo para defender a independência deste pequeno território de gente que teimou em mudar o mundo. Agora, com umas ameaçazitas de possivel atentado terrorista, abandonaram esta organização mesmo à última da hora, mesmo "à portuguesa". Agora vão pagar indemnizações, mas quem paga depois para limpar a má imagem deixada? Hipóteses de ataques terroristas há muitas, se fossemos a deixar de fazer coisas por causa disso... E se já houve grandes atentados em Inglaterra, em Espanha, nos EUA, no Iraque, em Itália, porque é que os franceses não deixam Portugal aparecer também com o seu nome associado a um grande atentado, ainda para mais quando este até seria noutro país?

JP+P

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

neuroses com e sem bananas

Woody Allen come diariamente, há muitos anos, cereais com banana. A banana deve ser, forçosamente, cortada em sete pedaços. Sim, é uma neurose, reconhece ele.

As portuguesas são minhas bananas de Woody Allen, com a diferença que não as "como" inteiras, nem às rodelas, não importa em quantas estejam cortadas.

Magnífica escolha. Elas nada deixam de ganhar. Eu nada perco.

Não há cura para as neuroses. Ainda bem.


made in eu

sábado, 5 de janeiro de 2008

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

to the top

Finalmente uma miss lusa. No concurso Miss Mundo Defeituosa, a portuguesa foi coroada a Nº 1.

Insurgiram-se os espanhóis. A espanhola não tinha peitos. Nenhum. Ambos amputados.
Protestaram os chineses. Um braço e uma perna a menos não foram suficientes para a sua representante.
Incrédulos os australianos. Dois braços decepados e nem nos três primeiros lugares ficou.

À portuguesa nada faltava. Não precisou. Dois seios bateram a falta deles. Dois braços peludos e duas pernas amorfas elevaram-na ao topo da imperfeição.

Foi renhida a luta, mas se a beleza contasse para a deformidade, a vitória seria bem mais clara.

made in eu