segunda-feira, 30 de julho de 2007
domingo, 29 de julho de 2007
sexta-feira, 27 de julho de 2007
it's the end of the world
Prima,
Acabei por não perceber se foste a Faro para andar de mota.
Mas associei Faro ao Algarve, não só por uma questão motorizada, mas também geográfica, quando ouvi a notícia que os GNRs, que iam destruir explosivos, acabaram por se destruir a si próprios.
Quanto ao ambiente, nada de anormal, segundo palavras de Macário Correia, uma vez que não houve fogo. A única coisa que pegou fogo foram os soldados da GNR.
Algumas versões de visões apocalípticas dizem que o mundo terminará em fogo. Não só temo como tremo com a ideia: O fim do mundo sob a forma de GNR?
Quero Sodoma e Gomorra de volta. Quero acabar a sodomizar alguma, nem que com isso apanhe uma carrada de "gomorreia".
Beijos neste Verão mais quente de sempre hehehe
Acabei por não perceber se foste a Faro para andar de mota.
Mas associei Faro ao Algarve, não só por uma questão motorizada, mas também geográfica, quando ouvi a notícia que os GNRs, que iam destruir explosivos, acabaram por se destruir a si próprios.
Quanto ao ambiente, nada de anormal, segundo palavras de Macário Correia, uma vez que não houve fogo. A única coisa que pegou fogo foram os soldados da GNR.
Algumas versões de visões apocalípticas dizem que o mundo terminará em fogo. Não só temo como tremo com a ideia: O fim do mundo sob a forma de GNR?
Quero Sodoma e Gomorra de volta. Quero acabar a sodomizar alguma, nem que com isso apanhe uma carrada de "gomorreia".
Beijos neste Verão mais quente de sempre hehehe
P--- que (os) Pariu !!
made in ele
segunda-feira, 16 de julho de 2007
carta à prima II (mesmo dia, uma hora depois da última)
Prima Sãozita
(como me lembro da tua avó Conceição te chamar: Sãozita! não prima, claro está)
(como me lembro da tua avó Conceição te chamar: Sãozita! não prima, claro está)
*
Tirei férias dos blogues.
Se me apetecer, escrevo umas paneleirices e emailo-tas e tu, se quiseres, bosta-las à maneira. Uma bela bosta é sempre uma bela duma bosta.
Se me apetecer, escrevo umas paneleirices e emailo-tas e tu, se quiseres, bosta-las à maneira. Uma bela bosta é sempre uma bela duma bosta.
*
Como hoje é uma data especial, há que dizer algo sobre Lisboa, Menina e Moça:
Tirando a gargalhada que puxa o vómito, com o discurso dos vencedores, após terem 1.2 pessoas em cada 10 potenciais eleitores a votarem neles, e irem buscar alentejanos para fazerem barulho em Lisboa... foi o alívio da minha longa pena de prisão-de-ventre. Não tivesse a sanita um design moderno e pergunto-me por onde mais escorreria a merda?
Mas o mais comovente da noite foi vê-lo avançar para os cornos do touro. Ele, que se bateu por uma candidatura a que fecharam as portas.
O olhar de terror, ao microfone, de quem sabe que a seguir às palavras proferidas, subirá ao piso superior para ser vítima de atentado ao pudor.
Alguém que me diga: custa assim tanto uma enrabadela? Merece um olhar lancinante daqueles?
Eu que passo a vida a mandá-los levar no cu, desejei que o poupassem. Uma vergastada por cada um porcento seria suficiente. Tão poucas também não matam ninguém...
Beijão São
Tirando a gargalhada que puxa o vómito, com o discurso dos vencedores, após terem 1.2 pessoas em cada 10 potenciais eleitores a votarem neles, e irem buscar alentejanos para fazerem barulho em Lisboa... foi o alívio da minha longa pena de prisão-de-ventre. Não tivesse a sanita um design moderno e pergunto-me por onde mais escorreria a merda?
Mas o mais comovente da noite foi vê-lo avançar para os cornos do touro. Ele, que se bateu por uma candidatura a que fecharam as portas.
O olhar de terror, ao microfone, de quem sabe que a seguir às palavras proferidas, subirá ao piso superior para ser vítima de atentado ao pudor.
Alguém que me diga: custa assim tanto uma enrabadela? Merece um olhar lancinante daqueles?
Eu que passo a vida a mandá-los levar no cu, desejei que o poupassem. Uma vergastada por cada um porcento seria suficiente. Tão poucas também não matam ninguém...
Beijão São
e mantém o piadinhas vivo. Afinal é teu e de mais ninguém. E podes chamar-me nomes em público que não me levarão ao piso superior
hehehehe
made in ele
ilustração
S
carta à prima I
Caralho pá!
Já me cansei dos blogues (hehhe istéfudido! canso-me depressa).
Assim, escrevo uma paneleirices e mando-tas por email e tu, se quiseres, podes enfiá-las no blogue. Mas faz-me um favor: enfia-as fundo.
Eu quero que o mundo se foda. E tu?
Vamos escrever sobre uma orgia no sistema solar?
Tu tens tema livre desde que não coincida com o meu: Júpiter desce do céu à Terra e enraba a Lua.
Vale?
Cona-me coisas SÃO coisas que me enconam antes de me enconar a sério.
Beijos intraplanetários e outros caralhos que os fodam.
made in ele
Já me cansei dos blogues (hehhe istéfudido! canso-me depressa).
Assim, escrevo uma paneleirices e mando-tas por email e tu, se quiseres, podes enfiá-las no blogue. Mas faz-me um favor: enfia-as fundo.
Eu quero que o mundo se foda. E tu?
Vamos escrever sobre uma orgia no sistema solar?
Tu tens tema livre desde que não coincida com o meu: Júpiter desce do céu à Terra e enraba a Lua.
Vale?
Cona-me coisas SÃO coisas que me enconam antes de me enconar a sério.
Beijos intraplanetários e outros caralhos que os fodam.
made in ele
domingo, 15 de julho de 2007
Valha-nos o Sant'Aborto!
Deuses! Até que enfim!
A partir de agora, quando um deficiente mental português for para a cama com uma deficiente mental portuguesa, já não vão nascer montanhas de deficientezinhos mentais portuguesinhos!
Graças a Sant'Aborto, a quem rezo todos os dias...
Tenho fé, muita fé!
S
(sim, querido primo, eu também não suporto pornografia e trouxe este tóclante da última feira de sexo de Lx)
Game Over
That's it. I've had enough.
No more blogs, mine or someone else's.
Many thanks to those who have put up with the foolish things I've written.
made in eu
No more blogs, mine or someone else's.
Many thanks to those who have put up with the foolish things I've written.
made in eu
sábado, 14 de julho de 2007
de histórias de carochinha
Era uma vez uma carochinha que andava a varrer a cozinha e achou 5 tostões. E foi-se pôr à janela para ver se havia alguém que queria casar com ela.
Não é única. Hoje contam-se muitas mais histórias da carochinha.
Alberto João Jardim chamou senhor Silva ao Cavaco Silva. Alberto João Jardim esperneia com as políticas do “contenente”. Tem razão. Quem dá e volta a tirar ao inferno vai parar. As histórias da região autónoma são da carochinha.
Quem quer, quem quer...
João Cravinho, ministro, inaugurou, há uns anos, a terceira via na ponte Salazar. Dois dias antes de umas eleições legislativas. À pergunta de uma jornalista “senhor ministro, esta inauguração é porque vai haver eleições depois de amanhã?” Cravinho responde “Vocês lembram-se de cada coisa! Esta inauguração já estava marcada há muito”.
Ó senhora jornalista, quem é que se ia lembrar que haveria eleições legislativas no dia a seguir ao seguinte? Tem razão o ministro na sua história da carochinha: lembram-se de cada uma.
… Casar com a carochinha que é bonita e engraçadinha?
“Quero eu”, diz alguém do fisco. “Mas depois não esquecer de declarar os 5 tostões na declaração de IRS”.
“Quero eu, quero eu”, diz o empresário. “Depois lançaremos uma OPA”.
“Quero eu. Quero eu!” diz o provinciano. “Depois compraremos o passe de um jogador de futebol e vendêmo-lo por milhões”.
Da carochina aproveitou-se também a publicidade. Se bem me lembro (a música não a sei escrever) rezava assim:
Olha a linda carochinha
Que casou com o João Ratão
Diz a história tão velhinha
Que caiu no caldeirão.
Se fosse hoje tudo mudava
Nas cidades ou nos campos
João Ratão não se queimava
Pois já tinha uma Silampos
E mudava mesmo! Mudam tudo para tudo continuar igualmente em mudança.
Não nos tirem a ilusão dos sonhos, nem a ilusão de com eles sonhar.
Não quero saber com qual dos anões Branca de Neve andava a fazer “poucas-vergonhas”. Nem que as botas do gato haviam sido usadas por uma gata numa orgia do palácio do marquês de Carabás. Nem com quem a Bela Adormecida se cansou antes de adormecer.
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Muda-se o ser, muda-se a confiança
Todo o mundo é composto de mudança
Tomando sempre novas qualidades”
Nas filmagens do Capuchinho Vermelho, o actor, fazendo de lobo-mau, aproxima-se da menina e pergunta-lhe:
- Que linda menina. Como chamas-te?
- Corta!! Não é como chamas-te, porra! É como te chamas, grita o realizador.
- Que linda menina. Como te chamas?
- Chamo-me Capuchinho Vermelho.
- E onde vai o Capuchinho Vermelho num dia tão lindo e com todas essas flores?
- Vou ao rio lavar a cona.
O actor volta-se e olhando para a equipa de filmagem, exclama:
- Foda-se, assim não dá! Não me podem estar sempre a mudar o caralho da história.
“E afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto:
que não se muda já como soía.”
Assim, não foi só o João Ratão, mas todos nós, quem caiu no caldeirão.
made in eu
Não é única. Hoje contam-se muitas mais histórias da carochinha.
Alberto João Jardim chamou senhor Silva ao Cavaco Silva. Alberto João Jardim esperneia com as políticas do “contenente”. Tem razão. Quem dá e volta a tirar ao inferno vai parar. As histórias da região autónoma são da carochinha.
Quem quer, quem quer...
João Cravinho, ministro, inaugurou, há uns anos, a terceira via na ponte Salazar. Dois dias antes de umas eleições legislativas. À pergunta de uma jornalista “senhor ministro, esta inauguração é porque vai haver eleições depois de amanhã?” Cravinho responde “Vocês lembram-se de cada coisa! Esta inauguração já estava marcada há muito”.
Ó senhora jornalista, quem é que se ia lembrar que haveria eleições legislativas no dia a seguir ao seguinte? Tem razão o ministro na sua história da carochinha: lembram-se de cada uma.
… Casar com a carochinha que é bonita e engraçadinha?
“Quero eu”, diz alguém do fisco. “Mas depois não esquecer de declarar os 5 tostões na declaração de IRS”.
“Quero eu, quero eu”, diz o empresário. “Depois lançaremos uma OPA”.
“Quero eu. Quero eu!” diz o provinciano. “Depois compraremos o passe de um jogador de futebol e vendêmo-lo por milhões”.
Da carochina aproveitou-se também a publicidade. Se bem me lembro (a música não a sei escrever) rezava assim:
Olha a linda carochinha
Que casou com o João Ratão
Diz a história tão velhinha
Que caiu no caldeirão.
Se fosse hoje tudo mudava
Nas cidades ou nos campos
João Ratão não se queimava
Pois já tinha uma Silampos
E mudava mesmo! Mudam tudo para tudo continuar igualmente em mudança.
Não nos tirem a ilusão dos sonhos, nem a ilusão de com eles sonhar.
Não quero saber com qual dos anões Branca de Neve andava a fazer “poucas-vergonhas”. Nem que as botas do gato haviam sido usadas por uma gata numa orgia do palácio do marquês de Carabás. Nem com quem a Bela Adormecida se cansou antes de adormecer.
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Muda-se o ser, muda-se a confiança
Todo o mundo é composto de mudança
Tomando sempre novas qualidades”
Nas filmagens do Capuchinho Vermelho, o actor, fazendo de lobo-mau, aproxima-se da menina e pergunta-lhe:
- Que linda menina. Como chamas-te?
- Corta!! Não é como chamas-te, porra! É como te chamas, grita o realizador.
- Que linda menina. Como te chamas?
- Chamo-me Capuchinho Vermelho.
- E onde vai o Capuchinho Vermelho num dia tão lindo e com todas essas flores?
- Vou ao rio lavar a cona.
O actor volta-se e olhando para a equipa de filmagem, exclama:
- Foda-se, assim não dá! Não me podem estar sempre a mudar o caralho da história.
“E afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto:
que não se muda já como soía.”
Assim, não foi só o João Ratão, mas todos nós, quem caiu no caldeirão.
made in eu
A paz, o pão, saúde, aborto, educação...
Finalmente aborto livre!
Pena não ser mulher para também fazer um. O gozo que deve dar...
made in eu
Pena não ser mulher para também fazer um. O gozo que deve dar...
made in eu
quinta-feira, 12 de julho de 2007
é preciso acreditar
Gordalhufa, de semblante carregado, feia e com um vozeirão, entra no Xilmarket com duas crianças pela mão, gritando-lhes obscenidades.
O porteiro diz-lhe: "Bom dia e bem vinda ao Xilmarket. Bonitas crianças. São gémeos?"
A gorda pára de gritar o suficiente para resmungar: "Claro que não são. O mais velho tem nove e o mais novo sete. Porque razão havia você de pensar que eram gémeos. Acha-os sequer parecidos, seu idiota?"
"De forma alguma" responde o porteiro, "só me custa acreditar que alguém a tenha comido duas vezes".
made in eu
O porteiro diz-lhe: "Bom dia e bem vinda ao Xilmarket. Bonitas crianças. São gémeos?"
A gorda pára de gritar o suficiente para resmungar: "Claro que não são. O mais velho tem nove e o mais novo sete. Porque razão havia você de pensar que eram gémeos. Acha-os sequer parecidos, seu idiota?"
"De forma alguma" responde o porteiro, "só me custa acreditar que alguém a tenha comido duas vezes".
made in eu
quarta-feira, 11 de julho de 2007
terça-feira, 10 de julho de 2007
Sexo pombalino
Assisti ontem a uma sessão de sexo tântrico.
Confesso que, pelo meio, dormi uma soneca e creio que os participantes activos também.
Parece-me bom e relaxante mas não devemos viver obcecados por esta montanha de espiritualidade que se acredita serem as culturas orientais. Para mim, as especiarias ainda são o que de melhor nos chegou daquelas bandas.
Nós, portugueses, também temos o nosso sexo relaxante, não tão conhecido, não tão praticado, mas igualmente muito orgástico.
Sentados ao lado da escultura fálica do 25 de Abril, no alto do Parque Eduardo VII, devemos olhar para baixo até fixarmos a estátua situada no centro da rotunda (no homem, não no leão). Introduzem-se dois dedos da mão esquerda na água. Após breves momentos, ondas de prazer percorrer-nos-ão, começando quase sempre no artelho direito.
Ao tântrico prefiro, claramente, este nosso sexo pombalino.
Nota final: Quer se esteja a mastigar uma sandwich de atum, ou mista, acompanhada por sumol de laranja, ou pepsi, nunca esquecer de colocar um preservativo, não vá, no Marquês, o diabo tecê-las.
made in eu
Confesso que, pelo meio, dormi uma soneca e creio que os participantes activos também.
Parece-me bom e relaxante mas não devemos viver obcecados por esta montanha de espiritualidade que se acredita serem as culturas orientais. Para mim, as especiarias ainda são o que de melhor nos chegou daquelas bandas.
Nós, portugueses, também temos o nosso sexo relaxante, não tão conhecido, não tão praticado, mas igualmente muito orgástico.
Sentados ao lado da escultura fálica do 25 de Abril, no alto do Parque Eduardo VII, devemos olhar para baixo até fixarmos a estátua situada no centro da rotunda (no homem, não no leão). Introduzem-se dois dedos da mão esquerda na água. Após breves momentos, ondas de prazer percorrer-nos-ão, começando quase sempre no artelho direito.
Ao tântrico prefiro, claramente, este nosso sexo pombalino.
Nota final: Quer se esteja a mastigar uma sandwich de atum, ou mista, acompanhada por sumol de laranja, ou pepsi, nunca esquecer de colocar um preservativo, não vá, no Marquês, o diabo tecê-las.
made in eu
segunda-feira, 9 de julho de 2007
domingo, 8 de julho de 2007
a modernidade dos decadentes
Somos o home made tuning dos povos.
Que mistério é este que quase tudo o que fica bem aos outros, fica mal aos portugueses? Nunca exportámos uma moda. Copiamos tudo e copiamos mal.
A César o que é de César ( e a Deus o que é de Deus).
A nossa incapacidade de enxergar o ridículo é de sempre. Em Copacabana e Ipanema o “fio-dental” é atraente. Na Caparica é cómico. Piercings em “góticas” inglesas e americanas harmonizam o estilo. Em portuguesas triplicam o provincianismo. Tatuagens de “Angola 1970”. Idas ao supermercado em fato de treino. Cortes de cabelo usados por outros há anos. “Senhores do seu nariz" arrogantes contra a simplicidade dos mais evoluídos. Simpáticas as estrangeiras. Intratáveis as portuguesas.
Não somos um país de avanços tecnológicos. Não somos um país de gente bonita. Valha-nos a liberdade que é tão grande como as demais, ou quase.
A felicidade do rastejamento, essa, ninguém no-la tira.
Como disse Saramago: Dos portugueses não vem mal ao mundo. Nem bem.
made in eu
Que mistério é este que quase tudo o que fica bem aos outros, fica mal aos portugueses? Nunca exportámos uma moda. Copiamos tudo e copiamos mal.
A César o que é de César ( e a Deus o que é de Deus).
A nossa incapacidade de enxergar o ridículo é de sempre. Em Copacabana e Ipanema o “fio-dental” é atraente. Na Caparica é cómico. Piercings em “góticas” inglesas e americanas harmonizam o estilo. Em portuguesas triplicam o provincianismo. Tatuagens de “Angola 1970”. Idas ao supermercado em fato de treino. Cortes de cabelo usados por outros há anos. “Senhores do seu nariz" arrogantes contra a simplicidade dos mais evoluídos. Simpáticas as estrangeiras. Intratáveis as portuguesas.
Não somos um país de avanços tecnológicos. Não somos um país de gente bonita. Valha-nos a liberdade que é tão grande como as demais, ou quase.
A felicidade do rastejamento, essa, ninguém no-la tira.
Como disse Saramago: Dos portugueses não vem mal ao mundo. Nem bem.
made in eu
sábado, 7 de julho de 2007
hip hip hip...
Finalmente dois gloriosos prémios para a beleza da mulher portuguesa.
Arrasou toda a concorrência nas provas de culinária e de limpeza de pó, no concurso organizado pela União Mundial de Cegos.
Entre os telespectadores da RTP África, 78% confessaram que consideram as apresentadoras portuguesas mais bonitas que as africanas de expressão portuguesa.
Um brinde às minhas compatriotas.
made in eu
sexta-feira, 6 de julho de 2007
boquinhas porcas e cuzinhados
Olhámor! O que eu vi, para mim, no comércio online!
UAU!
S
E, para ti...havia este!
UAU!
S
C & C
Carlos comprou, em pó, 100 gramas de felicidade e 900 de paciência.
Não os misturou. Fez como seu tio lhe tinha dito. Infusão de felicidade ao deitar e tisana de paciência ao pequeno almoço.
Carla nunca compreendeu aquele tratamento. O mal de Carlos era a preguiça, dizia ela. E dizia-o a todos os que a queriam ouvir.
Não fora ela que casara com ele mas sim ele com ela. Carla teria casado com qualquer um. Um homem era todo o seu sonho de vida, não por ele, mas por um lar. Por vida social. Para poder conversar sobre o que gostava. E gostava do que julgava importante. Não sabia que a julgavam por isso e que importante era coisa que ninguém a achava.
Carla não era bonita mas era casada. Sina de quem é mulher, ou quer sê-lo.
Carlos não tinha maior importância. Não era importante, sabia-o. Ninguém é importante. Só se o é quando se morre e aí já não importa.
Carlos fez-se aturar por 10 anos e aturou Carla por 20.
Ela era-lhe superior. Nunca mostrou ser fraca. Fazia gala em que se soubesse que a mulher do marido era mulher a sério. Independente. Moderna. Inculta. Incapaz de distinguir, não o bem do mal, porque esses distiguia-os bem mas ao contrário, mas sim a vida da morte. Ninguém morre, dizia. Para o céu vamos todos os bons. Vivemos para morrer e morremos para viver.
Também Carlos começou a não fazer bem a distinção. Quando os 900 gramas de paciência se acabaram não comprou mais do mesmo.
Passou pela espingardaria e comprou munições.
Mas era tão preguiçoso que não havia decidido ainda entre a prisão e o cemitério.
made in eu
Não os misturou. Fez como seu tio lhe tinha dito. Infusão de felicidade ao deitar e tisana de paciência ao pequeno almoço.
Carla nunca compreendeu aquele tratamento. O mal de Carlos era a preguiça, dizia ela. E dizia-o a todos os que a queriam ouvir.
Não fora ela que casara com ele mas sim ele com ela. Carla teria casado com qualquer um. Um homem era todo o seu sonho de vida, não por ele, mas por um lar. Por vida social. Para poder conversar sobre o que gostava. E gostava do que julgava importante. Não sabia que a julgavam por isso e que importante era coisa que ninguém a achava.
Carla não era bonita mas era casada. Sina de quem é mulher, ou quer sê-lo.
Carlos não tinha maior importância. Não era importante, sabia-o. Ninguém é importante. Só se o é quando se morre e aí já não importa.
Carlos fez-se aturar por 10 anos e aturou Carla por 20.
Ela era-lhe superior. Nunca mostrou ser fraca. Fazia gala em que se soubesse que a mulher do marido era mulher a sério. Independente. Moderna. Inculta. Incapaz de distinguir, não o bem do mal, porque esses distiguia-os bem mas ao contrário, mas sim a vida da morte. Ninguém morre, dizia. Para o céu vamos todos os bons. Vivemos para morrer e morremos para viver.
Também Carlos começou a não fazer bem a distinção. Quando os 900 gramas de paciência se acabaram não comprou mais do mesmo.
Passou pela espingardaria e comprou munições.
Mas era tão preguiçoso que não havia decidido ainda entre a prisão e o cemitério.
made in eu
What do I care?
Um destes jornais diários, de distribuição gratuita, anunciava em letras enormes na primeira página:
39 mulheres morrem vítimas de violência doméstica em 2006.
Foi tema que nunca me interessou e em que nunca pensei, ou nunca tinha pensado, até um outro passageiro me pegar quase o jornal à cara.
A questão que pergunto a mim próprio, e que aqui deixo até depois da férias, é a seguinte:
Se uma criança pequena é "mimada" com uma bofetada da sua mãe, isso é violência doméstica?
made in eu
39 mulheres morrem vítimas de violência doméstica em 2006.
Foi tema que nunca me interessou e em que nunca pensei, ou nunca tinha pensado, até um outro passageiro me pegar quase o jornal à cara.
A questão que pergunto a mim próprio, e que aqui deixo até depois da férias, é a seguinte:
Se uma criança pequena é "mimada" com uma bofetada da sua mãe, isso é violência doméstica?
made in eu
Simplexificando
Por dificuldades de me actualizar com o simplex, e em virtude das razões apresentadas por uma assídua leitora e comentadora, recorro a Woody Allen para despir de qualquer dificuldade interpretativa a palavra escrita.
Do livro Without Feathers (Sem Penas)
Conto:
Um homem acorda de manhã e vê que está transformado nas suas próprias palmilhas.
(Esta ideia pode funcionar a vários níveis. Psicologicamente é a quinta-essência de Kruger, um discípulo de Freud, que descobriu sexualidade no toucinho fumado).
made in eu
Do livro Without Feathers (Sem Penas)
Conto:
Um homem acorda de manhã e vê que está transformado nas suas próprias palmilhas.
(Esta ideia pode funcionar a vários níveis. Psicologicamente é a quinta-essência de Kruger, um discípulo de Freud, que descobriu sexualidade no toucinho fumado).
made in eu
terça-feira, 3 de julho de 2007
caldeirada de pernas e rabos
Tudo me enoja nos políticos. Mas nada tanto como se julgarem capazes de decidir por nós o que é e não é bom.
Em Matosinhos ouvi um pescador dizer ao respectivo ministro que eles, os pescadores, nada tinham ganho com a entrada na união europeia. Peça para sair, respondeu-lhe. Mais tarde ainda disse:
- Há pessoas para quem a entrada de Portugal na união foi uma coisa má. O governo não pensa assim.
Pois não, ministro. Eu sei. O banquete que certamente se seguiu prova-o. Estava bom o peixe pago com o trabalho e os impostos do pescador? Um peixe que lhe caiu no colo, ou na goela, pagadinho e arranjado?
O governo não pensa assim. Nem o governo, nem o presidente da união, aposto.
Como um “rei”, passeia-se pelo feudo, parecendo esquecer que aqui é conhecido. Ele mesmo foi primeiro ministro. Como chegaria aonde chegou se o governo não pensasse assim?
Nós conhecêmo-lo, presidente. Daqui foi-se embora com o rabo entre as pernas. Mesmo no alto não nos esconde as pernas, nem o rabo.
O governo não pensa assim. O governo pensa na aritmética dos votos quando tanta falta fazia um pouco de humanismo. O ministro disse para o pescador pedir a saída da união. O ministro comeu o rabo do peixe (cherne?). O ministro mete as pernas entre o rabo e abre-as à união.
Ao presidente caiu-lhe esta ao colo. Quer que a união saia dos pescadores. Vão mas deixem o peixe.
O peixe não pensa em aritmética. Nem o pescador em votos. Chegará o dia em que a união pedirá a saída do ministro pagadinho e do presidente arranjado e de todos os que, para além de rabo e pernas, nada mais têm que goela.
Há quem pense em tudo isto como um vómito.
O governo não pensa assim.
made in eu
Em Matosinhos ouvi um pescador dizer ao respectivo ministro que eles, os pescadores, nada tinham ganho com a entrada na união europeia. Peça para sair, respondeu-lhe. Mais tarde ainda disse:
- Há pessoas para quem a entrada de Portugal na união foi uma coisa má. O governo não pensa assim.
Pois não, ministro. Eu sei. O banquete que certamente se seguiu prova-o. Estava bom o peixe pago com o trabalho e os impostos do pescador? Um peixe que lhe caiu no colo, ou na goela, pagadinho e arranjado?
O governo não pensa assim. Nem o governo, nem o presidente da união, aposto.
Como um “rei”, passeia-se pelo feudo, parecendo esquecer que aqui é conhecido. Ele mesmo foi primeiro ministro. Como chegaria aonde chegou se o governo não pensasse assim?
Nós conhecêmo-lo, presidente. Daqui foi-se embora com o rabo entre as pernas. Mesmo no alto não nos esconde as pernas, nem o rabo.
O governo não pensa assim. O governo pensa na aritmética dos votos quando tanta falta fazia um pouco de humanismo. O ministro disse para o pescador pedir a saída da união. O ministro comeu o rabo do peixe (cherne?). O ministro mete as pernas entre o rabo e abre-as à união.
Ao presidente caiu-lhe esta ao colo. Quer que a união saia dos pescadores. Vão mas deixem o peixe.
O peixe não pensa em aritmética. Nem o pescador em votos. Chegará o dia em que a união pedirá a saída do ministro pagadinho e do presidente arranjado e de todos os que, para além de rabo e pernas, nada mais têm que goela.
Há quem pense em tudo isto como um vómito.
O governo não pensa assim.
made in eu
segunda-feira, 2 de julho de 2007
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