Divórcio prejudica o meio ambiente, diz estudo
Casais divorciados provocam aumento no número de domicílios
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, indica que o divórcio tem um impacto negativo sobre o meio ambiente, já que a decisão leva a um aumento no número de domicílios e no consumo de recursos cada vez mais limitados, como energia e água.
A pesquisa analisou a situação da moradia em 12 países entre 1998 e 2000, inclusive o Brasil. Os pesquisadores fizeram uma comparação entre o tamanho das casas e o número de quartos em residências de casais divorciados e casados e, a partir disso, fizeram uma estimativa do número de domicílios adicionais criados por causa dos divórcios.
Os dados levantados apontam que, em 2000, pessoas que se divorciaram ocupavam no Brasil 410.413 novos domicílios e cerca de 3,7 milhões de novos quartos.
Em 2005, apenas nos Estados Unidos, os domicílios de casais divorciados poderiam ter economizado 73 bilhões de quilowatts por hora de eletricidade e cerca de 2,37 trilhões de litros d'água se “sua eficiência no uso de recursos fosse comparável à de lares de pessoas casadas”, diz o estudo.
De acordo com Jiangao Liu, que liderou a pesquisa, “o divórcio demanda muita energia, e requer soluções criativas.”
Lixo
Divulgado nesta segunda-feira pela publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences, o estudo também diz que casais divorciados podem produzir mais lixo e poluição atmosférica, o que contribui para as mudanças climáticas e provoca impactos na biodiversidade.
“Quando o divórcio acontece, alguns objetos compartilhados são jogados fora e novos utensílios domésticos são comprados. É provável que as visitas dos pais divorciados a seus filhos também aumentem o consume de energia e a emissão de gases do efeito estufa”, diz a pesquisa.
Para os estudiosos, o divórcio deve continuar provocando impactos no meio ambiente caso os governos não criem políticas para reduzir a dissolução dos domicílios.
Segundo o estudo, “os impactos ambientais do divórcio e outros estilos de vida, como a separação, devem ser considerados tanto quando são feitas escolhas pessoais como em políticas do governo”.
“As moradias de casais divorciados devem também melhorar a eficiência no uso dos recursos limitados.”
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3 comentários:
E eu que pensava que as pessoas se divorciavam quando o ambiente em casa era mau, que era mesmo só pra melhorar o ambiente!
Fui agora ver no site da QUERCUS e já lá está um novo grupo de trabalho: consultório matrimonial - salve o planeta salvando o seu casamento.
Vou já oferecer-me como voluntário para este grupo, para ver se dou apoio a casos em que as esposas não tenham outra solução que não seja o divórcio, dando-lhes alguns conselhos práticos, em jeito de "back up support", de "boas práticas ambientais de uma divorciada"!
Sim pode ser verdade, mas o facto de se tomar mais banhos enquanto se procura uma pessoa com quem repoluir o ambiente familiar, e que pode ser a mesma,(com quem já acordamos o lado da cama e onde deixar as meias sujas)é um facto transitório!
Transitório porque não dura mais que a nossa vida e porque a nossa natureza é tanto conservadora como revolucionária e no planeta também temos como fenómenos naturais muito destrutivos como as erupções vulcanicas, tornados e marmotos.
Recordemos que com a erupção do Vesúvio esistui um ano sem verão!
São ambos mecanismos de auto regeneração indespensáveis à evolução.
Para um uma explicação detalhada da erupção do Vesúvio há 3800 anos: http://www.valeverde.org.br/html/clipp2.php?id=5122&categoria=Pesquisa%20Ambiental
a anonimus é a Rosina que nunca se lembra da password!
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