O que pensou Mariazinha naquele dia só ela sabe.
À mesa, ao jantar, maquilhada e sorridente, disse ao marido, Raimundo:
- Hoje, quero que me apanhes pelas avessas.
Raimundo, debruçado sobre o prato da sopa, levantou o olhar para ela e ergueu-se da cadeira em sua direcção.
Mariazinha queria estar errada e acreditar que o marido se lhe dirigia para um beijo de gratidão.
- O quê? Puta!
Um murro rebentou, em géiser de sangue, o lábio da mulher.
Mariazinha não se queixou nem apresentou queixa. Aprendeu apenas a não oferecer ao marido nada que não lhe fosse pedido antes.
made in eu
domingo, 23 de março de 2008
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5 comentários:
Não sei onde vais buscar estas vivências, estes conceitos, estas expressões. Tudo o que sei é que atiras pérolas para o ar, e eu, porco confesso, ergo as mãos e tento apanhar as que caiem...
Bonita posta para o domingo de Páscoa...
\m/
Consta, não posso ler nem ouvir nada sobre o III Reich que fico assim, Bjecas, mesmo num domingo de Páscoa...
que machista
eh pá, que violência! eu sacava-lhe logo do avental e fazia-lhe a vontade!
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