domingo, 10 de fevereiro de 2008

o cão que faz ão ão ão

Não se sabe se Marco dizia para quem o queria ouvir, se para quem ele queria que o ouvisse, que era uma impossibilidade comparar merda de cão com mulher.

Dejectos caninos requerem que lhes dê alguma atenção, referia, para não os pisar.

Marco podia ser um dos projectos de um engenheiro em voga, ou de um arquitecto do passado que gostava tanto de merda que se enfiava nos seus mais esconsos recantos.

Pobre melhor amigo do homem, envolto em tais comparações, sem nada saber de construção, nem de fezes, e rico por nada saber da mulher e da pobre figura desta para fazer funcionar o seu milagroso aparelho reprodutor. Deste não queria saber o arquitecto supracitado que, consta, passava-lhe ao lado.


made in eu

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