Nesta quadra natalícia aconselho a leitura das palavras deste senhor.
Boas festas, mas não abusem, que podem ficar excitados e esta é uma quadra de castidade, pois Maria pariu sem ter sido fecundada por José. O José é que ficou todo fecundado com esta história, mas na altura o divórcio era ilegal!!!
JP+P
sábado, 23 de dezembro de 2006
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
OS AMERICANOS ESTÃO TRAMADOS
Pois é, depois da guerra no Vietname, não houve realizador americano que não tentasse ter êxito com umas filmagens de episódios da guerra. Foi de tal maneira que já deu para enjoar este tipo de filmes, até nós que não somos americanos. Agora a levarem uma tareia como vencedores da Guerra do Iraque, já posso imaginar o que aí vem. Os americanos estão tramados.
Em Portugal, já muitos filmes foram feitos onde se foca a guerra colonial, seja na Guiné, Angola ou Moçambique. Mas esta semana estreia mais um. Na falta de uma guerra mais recente lá teremos que levar com mais do mesmo. Os portugueses estão ultramados.
JP+P
Em Portugal, já muitos filmes foram feitos onde se foca a guerra colonial, seja na Guiné, Angola ou Moçambique. Mas esta semana estreia mais um. Na falta de uma guerra mais recente lá teremos que levar com mais do mesmo. Os portugueses estão ultramados.
JP+P
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
Que merda!
Acho que m'enganaram e eu caí que nem uma parva!
Mudei esta merda para Beta, tinha que dar um e-mail! Dei o meu, que depois mudaria. Criei piadinhasetorradinhas@gmail.com, com password: loucos, mas agora só aceita o meu, e a password do meu mail!!! Foda-se! Não me deixa mudar, nada! Ficou acoplado ao meu gmail! Foda-se! Não quero! E se mudo password aqui, muda também a do meu mail!!! Não quero! Se tento criar um blog novinho do piadinhas, diz que já existe! AJUDEM-ME!
Juro que nunca mais me porto mal! Juro que estou arrependida e que fui precipitada!
Vou ler, outra vez, as instruções! Mas desistir do nosso Torradinhas é que...nunca!
Rezem por mim!
S
Mudei esta merda para Beta, tinha que dar um e-mail! Dei o meu, que depois mudaria. Criei piadinhasetorradinhas@gmail.com, com password: loucos, mas agora só aceita o meu, e a password do meu mail!!! Foda-se! Não me deixa mudar, nada! Ficou acoplado ao meu gmail! Foda-se! Não quero! E se mudo password aqui, muda também a do meu mail!!! Não quero! Se tento criar um blog novinho do piadinhas, diz que já existe! AJUDEM-ME!
Juro que nunca mais me porto mal! Juro que estou arrependida e que fui precipitada!
Vou ler, outra vez, as instruções! Mas desistir do nosso Torradinhas é que...nunca!
Rezem por mim!
S
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
Ao prof Marcelo já tudo lhe parece um sonho
Ouvi o prof Marcelo dizer, no seguimento da polémica levantada por um pretenso aviso de alguém da "judite" ao Bimbo da Costa, que se não forem tomadas todas as acções, até às últimas consequências, para se aprovar a verdade, então vamos mesmo pensar que afinal nesta democracia há uma justiça para os pequenos e uma justiça para os poderosos.
Vamos pensar, Prof Marcelo? Então o senhor ainda não tinha pensado nisso?!
Usando uma sua expressão: Que diabo! O homem já pensa em tanta coisa que não pode pensar em tudo.
made in eu
Vamos pensar, Prof Marcelo? Então o senhor ainda não tinha pensado nisso?!
Usando uma sua expressão: Que diabo! O homem já pensa em tanta coisa que não pode pensar em tudo.
made in eu
domingo, 10 de dezembro de 2006
Ivan Lessa
Palavras, palavras, palavras...
Uma psiquiatra norte-americana, e ainda por cima Estado-unidense, afirmou, em livro, que as mulheres falam muito mais que os homens.
Envolveu-se pois a distinta em um sem-fim de velhas piadas, lendas urbanas e rurais e toda uma nova geração de ferozes e aborrecidas feministas. O nome da psiquiatra e autora é Louann Brizendine e ela ensina psiquiatria clínica na Universidade da Califórnia, em São Francisco.
O livro é “O Cérebro Feminino” e, nele, em essência, mas muita essência, ela alega que os cérebros masculinos e femininos são, assim como seus respectivos troncos e membros, completamente diferentes um do outro.
Se é para botar pra quebrar em matéria de lugar-comum, eu ajeito a boina, cofio o bigodinho e, do fundo de minha camisa listrada, coberta por um colar de cebolas, afirmo como se eu me chamasse Marcel, André ou Jean-Pierre: “Et vive la différence!”
Antes de entrar nos méritos dos cérebros dos outros, que desconheço como a palma da mão de quem me lê, gostaria de fazer um ou dois comentários a respeito da professora, de quem eu nunca ouvira falar, nem mais magra nem mais gorda.
Vejamos: Louann é nome de quem nasceu e cresceu em “trailer park” no estado de Mississippi, nos EUA. Brizendine, eu costumava tomar umas duas ou três antes de ir às buates na década de 60 no Rio. Quatro comprimidos então e uma garrafa de uísque descia redondo e com a maior facilidade.
Sem falar no fato, ou muito falando do fato, de que a gente falava a mais não poder, amanhecendo no dia seguinte sem ressaca mas com o queixo doendo para valer. Brizendine a gente comprava sem receita até 1962. Depois, os enxeridos responsáveis pela saúde do país proibiram: só com receita.
Felizmente, cá entre nós, havia sempre, num grupo, um médico que sabia das coisas da vida.
Papo firme numa boa
Levanto-me da mesa da casa noturna, deixo com pesar a década perdida como a de Scott Fitzgerald, e volto à nua e crua realidade do livro e da disciplina médica da Ilma. Sra. Dra. Louann Brizendine.
Em “O Cérebro Feminino”, a autora-psiquiatra, entre outras afirmações, deixa bem claro que as mulheres falam mais do que os homens. Segundo ela, uma mulher deve ser sonhadora, coquete e ardente… Não, não. Estou confundindo alhos com boleros. Segundo ela, deveria ter dito eu, as mulheres falam muito, mas muito mais mesmo, que os homens.
Brizendine é precisa: 20 mil palavras por dia. Os homens? Apenas 7 mil. Baixinho e sem interromper a interlocutora, concluo eu. Brizendine vai mais longe: as mulheres falam duas vezes mais rápido e mais rápidas que os homens.
Brizendine fica distante porém de alguns detalhes a meu ver importantes: essa falação toda não será apenas na cidade de São Francisco ou no estado da Califórnia? Não será por estarem na presença da Brizendine, que dá-lhes um bicho-carpinteiro na língua e, muito exibidas, postam-se a falar a 1000 quilômetros por hora?
Não estarão as mulheres de São Francisco ou da Califórnia perdidas no tempo tomando superdoses de psicotrópicos ou estupefacientes? Dexamil, Benzedrina, Estenamina, Pervitin. Brizendine, por aí? Isso sem falar em como conseguiu medir as palavras de umas e de outros.
Ou na parte mais interessante da história: elas falam 20 mil palavras por dia, mas sobre o quê? Alguma coisa que valha a pena no meio? E as 7 mil palavras dos homens? Pode ser menos, mas vai ver é tudo sensacional e saboroso ou então muito mais ou tão idiota quanto as 20 mil das moças.
Enfim, eu estou, para variar, escrevendo demais besteira muita. Paro por aqui, vou para casa. Antes passo pelo pianista, peço que toque o fox-trot que me serve de tema e por aqui encerro – sempre de dentes cerrados – a noitada que blablablá, blablablá, blablablá…
Uma psiquiatra norte-americana, e ainda por cima Estado-unidense, afirmou, em livro, que as mulheres falam muito mais que os homens.
Envolveu-se pois a distinta em um sem-fim de velhas piadas, lendas urbanas e rurais e toda uma nova geração de ferozes e aborrecidas feministas. O nome da psiquiatra e autora é Louann Brizendine e ela ensina psiquiatria clínica na Universidade da Califórnia, em São Francisco.
O livro é “O Cérebro Feminino” e, nele, em essência, mas muita essência, ela alega que os cérebros masculinos e femininos são, assim como seus respectivos troncos e membros, completamente diferentes um do outro.
Se é para botar pra quebrar em matéria de lugar-comum, eu ajeito a boina, cofio o bigodinho e, do fundo de minha camisa listrada, coberta por um colar de cebolas, afirmo como se eu me chamasse Marcel, André ou Jean-Pierre: “Et vive la différence!”
Antes de entrar nos méritos dos cérebros dos outros, que desconheço como a palma da mão de quem me lê, gostaria de fazer um ou dois comentários a respeito da professora, de quem eu nunca ouvira falar, nem mais magra nem mais gorda.
Vejamos: Louann é nome de quem nasceu e cresceu em “trailer park” no estado de Mississippi, nos EUA. Brizendine, eu costumava tomar umas duas ou três antes de ir às buates na década de 60 no Rio. Quatro comprimidos então e uma garrafa de uísque descia redondo e com a maior facilidade.
Sem falar no fato, ou muito falando do fato, de que a gente falava a mais não poder, amanhecendo no dia seguinte sem ressaca mas com o queixo doendo para valer. Brizendine a gente comprava sem receita até 1962. Depois, os enxeridos responsáveis pela saúde do país proibiram: só com receita.
Felizmente, cá entre nós, havia sempre, num grupo, um médico que sabia das coisas da vida.
Papo firme numa boa
Levanto-me da mesa da casa noturna, deixo com pesar a década perdida como a de Scott Fitzgerald, e volto à nua e crua realidade do livro e da disciplina médica da Ilma. Sra. Dra. Louann Brizendine.
Em “O Cérebro Feminino”, a autora-psiquiatra, entre outras afirmações, deixa bem claro que as mulheres falam mais do que os homens. Segundo ela, uma mulher deve ser sonhadora, coquete e ardente… Não, não. Estou confundindo alhos com boleros. Segundo ela, deveria ter dito eu, as mulheres falam muito, mas muito mais mesmo, que os homens.
Brizendine é precisa: 20 mil palavras por dia. Os homens? Apenas 7 mil. Baixinho e sem interromper a interlocutora, concluo eu. Brizendine vai mais longe: as mulheres falam duas vezes mais rápido e mais rápidas que os homens.
Brizendine fica distante porém de alguns detalhes a meu ver importantes: essa falação toda não será apenas na cidade de São Francisco ou no estado da Califórnia? Não será por estarem na presença da Brizendine, que dá-lhes um bicho-carpinteiro na língua e, muito exibidas, postam-se a falar a 1000 quilômetros por hora?
Não estarão as mulheres de São Francisco ou da Califórnia perdidas no tempo tomando superdoses de psicotrópicos ou estupefacientes? Dexamil, Benzedrina, Estenamina, Pervitin. Brizendine, por aí? Isso sem falar em como conseguiu medir as palavras de umas e de outros.
Ou na parte mais interessante da história: elas falam 20 mil palavras por dia, mas sobre o quê? Alguma coisa que valha a pena no meio? E as 7 mil palavras dos homens? Pode ser menos, mas vai ver é tudo sensacional e saboroso ou então muito mais ou tão idiota quanto as 20 mil das moças.
Enfim, eu estou, para variar, escrevendo demais besteira muita. Paro por aqui, vou para casa. Antes passo pelo pianista, peço que toque o fox-trot que me serve de tema e por aqui encerro – sempre de dentes cerrados – a noitada que blablablá, blablablá, blablablá…
sábado, 9 de dezembro de 2006
GRANDE SALSADA
A Catarina Salgado lança um livro com pormenores picantes sobre assuntos escaldantes. É um doce! Mas que vai deixar uns amargos de boca, ai isso vai!!! É o que dá deixar azedar as coisas... isto ainda vai dar molho.
S
S
sexta-feira, 8 de dezembro de 2006
Estória do Arco da Velha
Marta era sobrinha do chefe dos correios da pacata e pequena aldeia do Bilgão.
Marta era conhecida, e merecidamente, por ter um espírito livre e um corpo muito ocupado.
É verdade que nem todos os rapazes do Bilgão "lá" tinham ido, mas poucos.
Marta teria muito menos deles do que se poderia pensar. 8 segundos era o recorde do maior machão da aldeia. A performance standard daqueles homens era baixa para padrões de outras freguesias. Mas isso não se sabia no Bilgão.
Até que Zeferino, vindo de outras paragens, se encantou com Marta.
Na entrada da aldeia havia um arco, que tinha, em tempos, tido uma porta, que isolava a aldeia de outros conquistadores. A porta era a segurança dos homens e a infelicidade das mulheres. Há muito que a porta não existia. Nem por isso os homens se tornaram mais seguros. Nem por isso ficaram mais felizes as mulheres. Debaixo do arco havia uma casa de uma divisão, onde tinha vivido o guarda, ou o porteiro, como cada um quiser imaginar.
Zeferino levou Marta até ao arco e, encostado à parede, abriu novos horizontes a Marta: 16 segundos !! Homens daqueles não havia em Bilgão. Sofreu Marta na dúvida se deveria contar, ou não, a outras tantas Martas de tão poucos segundos. Se um homem vindo do concelho vizinho durava o dobro, imagine-se o que deveria ser lá para Lisboa. Um minuto seria, pelo menos. Como estava certa Marta do Bilgão, mas não mais que isso.
E assim foi que, a partir de então, o arco era o sorriso, a luz, e o sonho de todas as mulheres bilganianas.
Já não havia guarda na casa do arco. Lá, vivia agora Geralda, de 90 anos, com muitos, muitos segundos de falsa alegria.
Dezasseis foram quantos bastaram para que Marta e Zeferino transformassem o acto numa estória do Arco da Velha.
made in eu
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
a maioria da malta está-se nas tintas
Tirado dum livro de Phillip Roth (os nomes foram trocados para portugueses)
...As notícias não lhe diziam nada. As notícias serviam para as pessoas terem assunto de conversa, e ele, indiferente ao rumo não transgressivo das actividades normalizadas, não desejava conversar com ninguém. Não lhe interessava quem estava em guerra com quem, nem onde um avião caíra, nem o que acontecera em Baghdad. Não queria sequer saber quem era o presidente da república. Preferia foder Zulmira, preferia foder fosse lá quem fosse a ver o ministro da defesa. O espectro dos seus prazeres era estreito e nunca se alongava até ao noticiário da noite. Edmundo reduzia-se do mesmo modo que se reduz um molho, deixando-se espessar pelos próprios fogos para melhor concentrar a sua essência e ser desafiadoramente ele mesmo. ...
made in eu
...As notícias não lhe diziam nada. As notícias serviam para as pessoas terem assunto de conversa, e ele, indiferente ao rumo não transgressivo das actividades normalizadas, não desejava conversar com ninguém. Não lhe interessava quem estava em guerra com quem, nem onde um avião caíra, nem o que acontecera em Baghdad. Não queria sequer saber quem era o presidente da república. Preferia foder Zulmira, preferia foder fosse lá quem fosse a ver o ministro da defesa. O espectro dos seus prazeres era estreito e nunca se alongava até ao noticiário da noite. Edmundo reduzia-se do mesmo modo que se reduz um molho, deixando-se espessar pelos próprios fogos para melhor concentrar a sua essência e ser desafiadoramente ele mesmo. ...
made in eu
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
A ESPERANÇA É A ÚLTIMA
Lá diz o povo que a esperança é a última coisa a morrer!... mas também morre!!!
Avisam-se todos os portugueses (mesmo os que votaram no PS) que o funeral foi marcado para o próximo dia 11 de Fevereiro, dia em que mais de 50% dos portugueses não vão sair de casa, deitando assim uma valente porção de terra sobre a esperança, já de si tão definhada, de um dia vermos os portugueses a fazer alguma coisa de positivo para a modernização deste País.
A partir do dia 12 de Fevereiro o governo sabe que pode continuar a fazer o que lhe der na gana, mesmo que indo contra todas as promessas eleitorais, porque a maioria da malta está-se nas tintas... e serão facilmente enganados de novo com a treta da estabilidade. Para mais quando já nem existe a esperança de termos um País como deve ser!
JP+P
Avisam-se todos os portugueses (mesmo os que votaram no PS) que o funeral foi marcado para o próximo dia 11 de Fevereiro, dia em que mais de 50% dos portugueses não vão sair de casa, deitando assim uma valente porção de terra sobre a esperança, já de si tão definhada, de um dia vermos os portugueses a fazer alguma coisa de positivo para a modernização deste País.
A partir do dia 12 de Fevereiro o governo sabe que pode continuar a fazer o que lhe der na gana, mesmo que indo contra todas as promessas eleitorais, porque a maioria da malta está-se nas tintas... e serão facilmente enganados de novo com a treta da estabilidade. Para mais quando já nem existe a esperança de termos um País como deve ser!
JP+P
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
"Arre!! Estou farto de semi-deuses!"
"Arre!! Estou farto de semi-deuses!" - como desabafou Fernando Pessoa perante um conjunto de obtusidades, como as que encontrei ontem na casa Fernando Pessoa.
Ontem, celebrou-se na casa Fernando Pessoa, na R. Coelho da Rocha, em Lisboa, o 13º aniversário da dita casa e, como o meu pai me informou desse evento, e que iam ter uma tertúlia para leitura de textos, lembrei-me que seria uma homenagem bonita ler lá o texto da Omeleta Transcendente, que só um muito digno e restrito grupo conhece.
Lá chego às 22:30 junto dos ilustres, e pergunto a um, que me diz para perguntar a outro, que ainda me manda para o do lado, a quem pergunto:
-Olhe! Eu queria ler um pequeno texto.
-Não pode ser! Não temos tempo! É que depois têm de fechar isto, mas fica para outro dia, pode ser?
-Não devo querer voltar cá tão cedo!!
Portanto, às 23h ia ser dstribuída uma ceia. Por isso, o valor mais alto do canapé se levantara impetuoso contra a omeleta!!
Bem! Escusado será dizer que, às 23:30, a dita ceia ainda estava por servir...
Viemos embora...
E o meu Fernando, bem mais pessoa, apesar de nem apreciar poemas, disse:
-A censura já terminou hás uns anos atrás! Não sei é se eles foram informados!
Como é que não tinham tempo, se 6ªf. é feriado?
Já sei! Ninguém tem o Tempo, por isso deve-se é aproveitar as cerimónias em memória do falecimento de Fernando Pessoa para promover os livros de outros autores, ainda vivos, que ali foram ler os seus textos, já que, para recriar Pessoa desinteressadamente, não há tempo!
Arre!! E eu é que sou de Gestão!
Beijos
Rosina Ramos
Ontem, celebrou-se na casa Fernando Pessoa, na R. Coelho da Rocha, em Lisboa, o 13º aniversário da dita casa e, como o meu pai me informou desse evento, e que iam ter uma tertúlia para leitura de textos, lembrei-me que seria uma homenagem bonita ler lá o texto da Omeleta Transcendente, que só um muito digno e restrito grupo conhece.
Lá chego às 22:30 junto dos ilustres, e pergunto a um, que me diz para perguntar a outro, que ainda me manda para o do lado, a quem pergunto:
-Olhe! Eu queria ler um pequeno texto.
-Não pode ser! Não temos tempo! É que depois têm de fechar isto, mas fica para outro dia, pode ser?
-Não devo querer voltar cá tão cedo!!
Portanto, às 23h ia ser dstribuída uma ceia. Por isso, o valor mais alto do canapé se levantara impetuoso contra a omeleta!!
Bem! Escusado será dizer que, às 23:30, a dita ceia ainda estava por servir...
Viemos embora...
E o meu Fernando, bem mais pessoa, apesar de nem apreciar poemas, disse:
-A censura já terminou hás uns anos atrás! Não sei é se eles foram informados!
Como é que não tinham tempo, se 6ªf. é feriado?
Já sei! Ninguém tem o Tempo, por isso deve-se é aproveitar as cerimónias em memória do falecimento de Fernando Pessoa para promover os livros de outros autores, ainda vivos, que ali foram ler os seus textos, já que, para recriar Pessoa desinteressadamente, não há tempo!
Arre!! E eu é que sou de Gestão!
Beijos
Rosina Ramos
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