A tradição do carnaval em Campia, Vouzela, consiste em pendurar num poste, atado com palha, um vaso de barro com um gato no interior.
Após incendiar a palha, o vaso cai ao chão, parte-se e o felino, assustado, foge. A multidão persegue-o, tentando acertar-lhe com paus.
Que seria de Campia, sem o divertimento carnavalesco? Como se modernizaria Vouzela?
Dos homens, empedernidos pelo tinto da região, compreende-se a voracidade de maltratarem um gato. Mas das mulheres? Se não pelo sentimento religioso, incutido pelas missas regionais, esperava-se que, pelo menos, por solidariedade com um seu semelhante - corpo coberto de pêlos e um majestoso bigode – não lhe fizessem mal.
Sabemos que o universo está em expansão. Tal como o gato, também ele foge de Campia.
Após incendiar a palha, o vaso cai ao chão, parte-se e o felino, assustado, foge. A multidão persegue-o, tentando acertar-lhe com paus.
Que seria de Campia, sem o divertimento carnavalesco? Como se modernizaria Vouzela?
Dos homens, empedernidos pelo tinto da região, compreende-se a voracidade de maltratarem um gato. Mas das mulheres? Se não pelo sentimento religioso, incutido pelas missas regionais, esperava-se que, pelo menos, por solidariedade com um seu semelhante - corpo coberto de pêlos e um majestoso bigode – não lhe fizessem mal.
Sabemos que o universo está em expansão. Tal como o gato, também ele foge de Campia.
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