sábado, 30 de agosto de 2008

sei que não bou por aí

É bom realizar sonhos? Desejos é, talvez, uma palavra mais apropriada. Muitos não conseguem o que desejam, ou sonham. O controlo da vontade é o epicentro da felicidade.

Toininho, rapaz minhoto, tido como tolo pela aldeia, julgava-se feliz. – Fui bítima de assédio sexual – dizia – a filha do padeiro chamou-me caveça de caralho. A Zézita, de bestido e pentelhito devaixo do vraço. Tão ‘voua’…

O epicentro para o rapaz era outro. Desconhecido e sobrevalorizado, digo-te eu, Toininho, é melhor pensar nele que conhecê-lo. O mal duma ilusão: depressa nos desilude.

Entre o que pretendo realizar, qualquer intimidade com mulheres do Minho a Trás-os-Montes, passando pelo Algarve, nem à ficcção pertence. Não se trata dum sonho, mas tão só de um desejo de concretização assegurada.

Sou, ao mesmo tempo, a agulha e a linha de Machado de Assis: vou adiante, furando o pano, e vou atrás, obedecendo ao que faço e mando.

made in eu

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