segunda-feira, 30 de outubro de 2006

hora de inverno


Mas afinal...
que caralho de horas é que São?

S

domingo, 29 de outubro de 2006

jogos no estádio do dragão

Os grandes vencedores dos jogos no estádio do dragão são sempre o Belenenses, o Sporting e o Benfica, independentemente do resultado. Estranho é ver os adeptos do FCPorto fazerem gestos e gritarem contra os adeptos adversários que se preparam para regressar a casa. Mesmo que a vitória caseira tenha sido esmagadora... Não verão que vale mais digerir uma pesada derrota em Lisboa que festejar uma grande vitória no Porto?
É deixá-los entregue à sua alegria...
E os jogadores lisboetas, mesmo perdendo, saem sempre com um sorriso, deixando os seus vitoriosos adversários a roerem-se de inveja.
Mas vem aí o TGV, por isso animem-se. Podem vir beber uns copos com os jogadores alfacinhas sempre que quiserem. O pior é para quem vai lá... No morrer, no pagar e em chegar ao Porto, quanto mais tarde melhor.

um amante da cidade

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

no futuro

No futuro…

O preconceito é, hoje, interpretado como sinal contrário à natural evolução humana. É preconceituoso estar em desacordo com a legalização dos casamentos homosexuais; é preconceituoso não concordar com adopção de crianças por casais homosexuais; é preconceituoso não apoiar o movimento de despenalização do aborto: é preconceituoso não aceitar inverter a base da educação moral nas sociedades modernas.
É necessário combater o preconceito! Dar mais um passo, dar sempre mais um passo! Se antes o casamento entre pessoas do mesmo sexo era um assunto questionável, neste momento (dado mais um passo), o assunto é: Para quando a adopção de crianças por casais homosexuais. Muito bem, vou dar, não um, mais dois passos em frente, saltarei por cima da despenalização da bestialidade e reivindicarei desde já a despenalização da Electrofilia. Sou um homem moderno e tenho um caso com a minha torradeira eléctrica!. O aspirador é um reaccionário, está contra, e por vezes recusa-se a encher o saco, mas não me importo, é uma questão de tempo: ele há-de ter que aceitar! A electrofilia é uma das grandes questões do futuro! E esta, nem o Louçã me há-de roubar.
No futuro, entre outras coisas, quando os nossos electrodomésticos avariarem receberemos todos um subsídio de apoio à família, bastando para isso que vivamos casados, ou, pelo menos, em união de facto, com o electrodoméstico dos nossos olhos.
Não sejas reaccionário! Não participes apenas em manifestações gay, não te juntes só às barriguinhas liberais, dá mais um passo! Entra no mundo da electrofilia! Se amas o teu televisor, casa com ele! Se te apaixonaste pelo teu computador, assume-te! Se organizas orgias com todos os teus electrodomésticos, ninguém tem nada com isso! Pede mas é a redução das tarifas à EDP; luta pela tua felicidade! Liberta o electrofílico que há em ti!!!
jc

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

España?

Surpreende-me a vida das pessoas perante a inevitabilidade da morte.
É como se não morrêssemos nunca. A economia, o dinheiro para o automóvel, móveis novos para depois da reforma, roupa a condizer com a das celebridades, telemóveis, MP3s, dinheiro, dinheiro e dinheiro.
É o que desta vida se leva, dizemos frequentemente, depois de uma qualquer iguaria, ou depois de outro qualquer prazer. Mentira. Não só não se leva como não se vai a lado algum. Não estamos de passagem, suponho, suponho...
E se não bastasse tudo isto, temos ainda mais a idiotice das pátrias, o orgulho de uma identificação social, a importância de nos sentirmos importantes pela razão histórica, estúpida, e cujo fim a ninguém diz respeito.
Escrevia hoje um jornal que uma percentagem de espanhóis queria que a península fosse um só país chamado Espanha cuja capital seria Madrid. Se de facto houvesse um país ibérico, nada mais claro e lógico que ser todo ele uma, não enorme, Espanha, já que pouco acrescentava com a inclusão do território português.
O que me deixa mais curioso é saber como será a vida dos espanhóis que queriam um único país chamado Espanha, com Madrid como capital, tendo como praias atlânticas a Costa de Caparica.
Se calhar alguns impotentes, outros sofrendo de ejaculação precoce, algumas sonhando com implantação de silicone (ou em castelhano, Silicona) nas mamas. Outras feias que ninguém quer a não ser bêbedo, outros carecas e atraiçoados, outros dependentes de opiáceos, outras a quem o orgasmo já nem sonho é. E mais haverão ou poderão haver...
Ainda assim, muita desta gente ficaria um pouco feliz, ou terá ficado, em poder expressar que gostaria que Portugal pudesse ser parte da Espanha e termos todos como capital Madrid.
Eu gosto da Espanha. Gosto dos espanhóis (e mais ainda das espanholas). Conheci muitos, muitas, e sempre nos démos bem.
Se há coisa que não me interessa minimamente é a história de Portugal e os descobrimentos, que parece tudo o que temos. Orgulharmo-nos disso é tão idiota como querermos Olivença, ou querermos uma união ibérica cujo nome seria Portugal e a capital Lisboa (o Porto como capital não passa pela cabeça nem de um esquizofrénico).
Ou quanto mais não fosse pela fonética lusa. Quando temos que comentar estas estatísticas que contribuem, e muito, para a nossa felicidade, é mais sonoro, ou pelo menos a mim, soa-me melhor um "vai levar na peida" do que o simplista "vete a tomar por culo".

made in eu

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Ravioli à portuense

Não sei se os sequestrados do Rivoli estão fechados porque não querem sair, ou se julgam que aquilo é deles e não deixam mais ninguém entrar.
Não li nem aprofundei as suas razões. Ouvi apenas que o Rui Rio quer privatizar a gestão do teatro, ou cinema, ou lá o que seja o Rivoli. A ser verdade, acho muito bem. Há muito que tenho esta ideia que o estado devia parar de subsidiar arte e espectáculos a que assistem meia dúzia de pessoas.
Esta ideia que os artistas e os encenadores e os realizadores são intelectuais, e como tal são um bem para a evolução do país, não me "entra cá". Sejam intelectuais mas ganhem o seu próprio dinheiro. Montem a peça plástica que quiserem. Vão ao banco pedir dinheiro e depois de terem o lucro justo, entre os bilhetes que vendem e as despesas, gastem-no como bem entenderem.
Mas não querem isso. Ou pelo menos parece-me que não querem. Querem gastá-lo como bem entenderem, o lucro que provém, certo, do estado. Mesmo que a peça seja de fugir e que assistam apenas os familiares e amigos.
Intelectuais desses podem ir pregar para outra freguesia. A mim não me oferecem bilhetes, nem têm que fazê-lo, por isso não tenho nada que estar a pagar com dinheiro dos impostos, as ideias cretinas postas em cena para alimentar o ego de quem ganha dinheiro sem responsabilidade e ainda se julga merecedor disso, em nome da arte e da cultura.
Fora de cena quem não é de cena.
Viva o Rui Rio!

made in eu

ORA BOLAS

Em que é que ficamos? O futebol é o desporto nacional ou é a estupidez de perder tantas horas a ver gajos a jogar à bola e a ganhar tanto dinheiro, em simultâneo a emborcar cervejas, que é o verdadeiro desporto nacional? Sim, qual das modalidades tem mais praticantes??? E qual das modalidades é mais saudável, sendo certo que o descanso e a cerveja são benéficos para a saúde, bem como só pode ser saudável uma sessão de massagens (portuguesas), quer nas mulheres em casa quer nos desportistas que vestem com outras cores, aquando de encontros desportivos?

JP+P

sábado, 14 de outubro de 2006

O velho, o rapaz e a cãmara municipal de Almada

A câmara municipal de Almada é incapaz de modernizar o concelho. Ter uma câmara incompetente tantos anos é culpa dos almadenses. Habituaram-se a uma gestão miserável e parecem gostar. A câmara habituou-se aos seu votos e isso basta para não sentir necessidade de mudar o que quer que seja.
Almada deve ter a maior percentagem de automóveis, estacionados em cima dos passeios, de todos os concelhos europeus. As mães conduzem os carrinhos-de-bebé pela estrada. As cadeiras-de-rodas seguem o mesmo caminho. É horrível já para não falar da estética. Interditar tal estacionamento com blocos de cimento, pedra ou outro qualquer parece estar fora de questão. A câmara deve pensar que não compensaria os votos que, eventualmente, viessem a perder.

A Estrada Nacional 10 foi reduzida a uma faixa em cada sentido para que o chamado "metro de superfície" pudesse circular. Óptimo. Uma obra excelente, se não fosse pelo facto da circulação do dito metro não existir. A obra parou, já com a estrada reduzida. Não circula o metro e circulam mal os autocarros e os automóveis. Se isto não é incompetência... Aposto que tudo estará terminado em ano de eleições. Se isto não é descaramento...

O acesso às prais da Caparica é o mesmo, há pelos menos 36 anos, que é o passado que posso testemunhar.
Proponho que se faça com a câmara municipal de Almada o que NY fez com as escolas primárias. Entregue-se o orçamento a uma gestão privada. Gasta-se menos e tudo melhora.
Quem tem carros deve pagar pela sua circulação e pelo seu estacionamento. Quem não tem deve, pelo menos, poder caminhar pelos passeios como fazem os que vivem em municípios evoluídos de qualquer país europeu.

made in eu


quarta-feira, 11 de outubro de 2006

tristes?

A selecção russa perdeu com a portuguesa e foi eliminada.
Se fosse russo não ficaria triste. No regresso espera-os russas.
Antes perder e ter russas que ser campeão europeu com portuguesas.
Eu, se fosse russo, nunca andava triste. Mas como sou português...

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Sexo, Plutão e o Referendo

Quem pode negar a influência dos astros no comportamento sexual dos humanos?
Se a Lua controla as marés do mar salgado - do Morto nada controla -, Marte deve controlar os fluidos femininos e Vénus os masculinos (se não a sua massa planetária, pelo menos as suas camisas).
Sexo é para procriar e é um assunto sério. Acontece que é bom. A tosse, para limpar. Acontece ser má.
No entanto busca-se sexo só pelo prazer. Os homens têm-no sempre. As mulheres nem por isso. Os elefantes têm-no por 5 segundos; não têm paciência para mais. Não os censuro. Não serão tão infelizes na sua sexualidade quanto os humanos. Diria que são mais espertos do que nós.

Plutão passou, por decisão dos homens, a planeta anão tal como, por decisão dos homens, tinha sido planeta.
Poderia citar a anedota do anão, contudo Plutão não tem sexualidade, pelo menos que se saiba. Existe, sem nome ou definição.
Daqui a uns anos saberemos o que mudou na nossa sexualidade, por definirem Plutão como um membro menor do sistema solar. Veremos que influência tinha, de facto, noutros membros.

É preciso não conhecer o sistema solar para se engravidar sem querer. Nem sequer todo. Basta saber de Vénus e da vida na Terra.
Só engravida quem quer, e quem pode. Pelo menos assim deveria ser. Gravidez não é doença. Façam-se abortos, sim, mas em hospitais privados. Não temos todos que pagar para que se aborte às custas do Sistema Nacional de Saúde. Não temos todos que pagar pela busca de prazer de algumas idiotas.
Os homens não engravidam. Se o fazem as mulheres é porque querem. Marte pode controlar-lhes os fluidos, não a vontade. Engravidar na tentativa vã de um orgasmo é demasiado estúpido. Os outros animais não o fazem. É coisa exclusiva da fêmea humana.
Pode ser que a despromoção de Plutão influencie de alguma maneira a corrente de neurónios femininos, para bem do sistema solar e de todo o universo.

made in eu

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Socorro! Estou grávida!

E não sei como!
Só bebi cerveja e identifiquei-me como Quiduxa!
E olha, foi facílimo:

http://www.thepregnancytester.com/

S

coisas do arco da velha

A minha grande questão não é por que tantas mulheres não engravidam, mas sim por que tantas mulheres engravidam? Será por causa do álcool? Ou do LSD? Só pode.

made in eu

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

ah pois não...

Estou convicto que os homens portugueses masturbam-se a pensar em jantes e aillerons, e não em mulheres.

domingo, 1 de outubro de 2006

Sol de pouca dura

Saiu um novo semanário. Muito se falou, pouco se disse.
Eu nunca li semanários. Lia, há muito tempo, a coluna do Abelaira, no "Jornal". Era a minha leitura semanal.
Há demasiada gente a opinar sobre tudo e todos.
Nunca comprei o Expresso. Nunca comprarei o Sol.
Não quero ler Portas a escrever sobre cinema. Não quero ler Pinto a escrever sobre o que quer que seja. Não quero ler Sousa, e ouvir Sousa, e ver Sousa. Outros ter-se-ão esquecido, eu não, que Marcelo Rebelo de Sousa concorreu à CMLisboa contra Jorge Sampaio. E ele, MRSousa foi taxista, e andou a recolher lixo, e nadou nas águas "podres" do Tejo. O Tal & Qual escreveu na altura, e bem, que só faltou atirar-se da ponte Salazar, então já, e lamentavelmente, baptizada 25 de Abril. O Super-Marcelo não nos larga, duma forma ou outra.
Mas não é (só) por ele que não gasto um cêntimo no Sol.
O NYTimes está disponível, gratuitamente, na net. Gosto mais de política internacional que da nossa. Gosto mais de ver os accionistas da roubalheira estrangeira. Têm mais "pinta" que os nossos. No entanto o acesso ao NYTimes é gratuito. O Expresso, não sei. Do Sol, nem quero saber.

Agora, manhã de 1 de Outubro, vejo o astro rei sair de entre nuvens. Este é para todos, quando nasce. O outro é para quem o quiser pagar. Eu não quero

Made in eu