sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Férias precisam-se

O secretário de estado era cigano? Não pode ser. Por quê? Um cigano a secretário de estado? Antes preto. O governo é só ciganos. Não concordo. E maricas. Taveiras? Esse era paneleiro. 
- Achas que as brasileiras têm o cu maior do que as venezuelanas?
- Não.
No bairro onde vivo há pretos e ciganos. Mas não cagarras. Nunca vi uma cagarra. São bonitas? Eu não acho. Mas o presidente gosta. O presidente não é preto. Mas é cigano. Achas? Acho. E babaca. Um bocado. Um bocado é favor.
- Achas as portuguesas atraentes?
- Acho-as uma merda.
Os políticos ganham pouco. Deviam ser pagos em pedradas. Em cada político há um taveira preto e cigano. E em cada cagarra? Em cada cagarra há quase uma portuguesa só que as cagarras em bico não se lhes comparam. 
- Parece-te bem que a ministra do dinheiro seja uma gaja?
- Não
Na aldeia no interior da montanha também se vota. Ganhou o partido do governo. Aquela gente não sabe nada de política. De que sabe aquela gente? De fogos, já ardeu a floresta três vezes em três anos. Deve ter sido um dos aldeões a pegar-lhe fogo. A língua portuguesa é uma negação completa. Não há duas sem três e à terceira é de vez. Faz sentido? Faz. O presidente ganha pouco e não é gaja. Cala o bico ou levas uma pedrada.
- Gostavas de ver uma preta nua?
- Não.
- E uma cigana?
- Também não.
- E o Taveira?
- Já vi. O Taveira é paneleiro. 
- Mas não é político.
- Não é?


made in eu

Sem comentários: