Falei com uma Estrela. Só, no firmamento de nós. Só, no seu universo. Sem brilho mas com superfície luzidia, ninguém amava aquele astro. Nem eu. Demasiado feia, gorda e solitária, nada lhe restava para lá da aceitação. Que pretendia? Que me interessa?... Ser admirada, amada, desejada, usada que fosse? Alguém que a admire, ou a ame, ou a deseje, ou a use, ou nem isso?
Pobre, Estrela, cuja escuridão é a minha luz.
Rico, Oscar Wilde, que avisou: "não se deve confiar numa besta vil que sangra sete dias consecutivos sem morrer."
made in eu
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
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2 comentários:
Sem falsas modéstias, não me falta amor nem humor. Não trato as coisas com demasiada seriedade. Não me interessa saber quem clicou e sei bem que não foste tu, porque já te conheço o suficiente para saber que não o farias. Gosto do que escreves, sempre gostei. Sempre fui uma pontual seguidora dos teus textos e quer acredites ou não, ainda me fazes rir. És um tipo bem disposto e levas isto a brincar. No entanto, levaste demasiado a sério a minha pergunta.
Tens razão, os blogs não interessam para nada e o que neles se diz, ainda menos.
Uau! Então eras tu "o leitor"? Quem diria? Se eu tivesse sabido... :)
Parece-me de bom tom agradecer-te o elogio. Se te faço rir, melhor ainda. Era como se ao leres, fizesses humor comigo, às escondidas :)
Fica bem. Se puder ajudar em algo, tens aqui o meu cartão unisedil@yahoo.com (como vês, sou calmo :)
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