“ O mundo está de tal sorte que se não pode entender “ (O Velho, o Rapaz e o Burro)
A estupidez delas é conhecida, tanto quanto a estupidez de outras, mais estúpidas que elas. De portas se trata e de portas me amedronto. Se verdade é que as da morte me esperam no próximo passo, ou assim julgo, não é delas que tenho mais medo. Nem de Portas que se me dão a ouvir, da Direita, nem da Esquerda. O terror apresenta-se-me sobre a forma mecânica: portas de acesso – ou saída - à plataforma do Metropolitano. Uma guilhotina com duas lâminas laterais, como irmãos, de esquerda e direita. A aproximação é pungente. A eficiência do contacto magnético, duvidosa. Fechadas à nossa frente. Vão abrir-se-nos? Nunca se sabe. Umas vezes não abrem, fazendo-nos sentir culpados pela longa fila atrás. Outras, estão abertas e fecham à nossa passagem, contundindo-nos, com a fila atrás. Não há fuga: à frente as portas, atrás a fila. Parecem ter autonomia inteligente para se abrirem e fecharem quando entendem. Afinal, apesar do pavor, não estou tão errado. Alguém (a má da fila), à má fila, quer tentar passar entre mim e a porta. Não deixo. É mais estúpida que ela e não quero saber se, como ela, abre ou fecha quando lhe apetece e com quem. Por ali não passarei nunca, nem ela por mim.
Uma vez por outra há só meia porta à vista. Vai abrir-se a meia fechada ou fechar-se a meia aberta? Essa, nem a minha cefaleia consegue adivinhar.
A estupidez delas é conhecida, tanto quanto a estupidez de outras, mais estúpidas que elas. De portas se trata e de portas me amedronto. Se verdade é que as da morte me esperam no próximo passo, ou assim julgo, não é delas que tenho mais medo. Nem de Portas que se me dão a ouvir, da Direita, nem da Esquerda. O terror apresenta-se-me sobre a forma mecânica: portas de acesso – ou saída - à plataforma do Metropolitano. Uma guilhotina com duas lâminas laterais, como irmãos, de esquerda e direita. A aproximação é pungente. A eficiência do contacto magnético, duvidosa. Fechadas à nossa frente. Vão abrir-se-nos? Nunca se sabe. Umas vezes não abrem, fazendo-nos sentir culpados pela longa fila atrás. Outras, estão abertas e fecham à nossa passagem, contundindo-nos, com a fila atrás. Não há fuga: à frente as portas, atrás a fila. Parecem ter autonomia inteligente para se abrirem e fecharem quando entendem. Afinal, apesar do pavor, não estou tão errado. Alguém (a má da fila), à má fila, quer tentar passar entre mim e a porta. Não deixo. É mais estúpida que ela e não quero saber se, como ela, abre ou fecha quando lhe apetece e com quem. Por ali não passarei nunca, nem ela por mim.
Uma vez por outra há só meia porta à vista. Vai abrir-se a meia fechada ou fechar-se a meia aberta? Essa, nem a minha cefaleia consegue adivinhar.
made in eu
2 comentários:
Depois de saber que o Santana Lopes vai outra vez concorrer à CM de Lisboa, só penso como alguém burro como uma porta, que já foi amigo do Portas, não leva logo com uma porta pela cabeça e se deixa de brincar às políticas, pois já nem as portas têm paciência para aturar treta.
portas, no singular porta, mais conhecida por burro, que é a parte que me irrita porque é uma ofensa grave aos burros
bom fim de semana
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