sábado, 16 de julho de 2011

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Gosto de agências de rating e que sejam americanas. Não gosto de Portugal. Um país que tem como ordenado mínimo 485 euros, que corta abonos a famílias pobres para construir autoestradas para carros de ricos, que aumenta o custo de consultas a quem ganha 500 euros para comprar submarinos com luvas de milhões, que vende mais caro o mesmo produto do que outros europeus mas que paga 4 vezes menos a quem o produz, que tem um presidente que diz sim e 5 meses depois diz não e quando diz não, corrige 3 meses depois para sim (melhor não adjetivar). Um país com um governo liberal, que ao contrário de todas as teorias económicas, aumenta impostos. Uns governantes que se gabam de ir em económica em vez de executiva, quando pagam exatamente o mesmo (para quando a sua autoflagelação?). Uns partidos que consideram traidores à pátria outros partidos por dizerem dois meses antes aquilo com que todos concordam agora. Um povo que cospe no chão. Comunistas que se queixam do tratamento aos mais desfavorecidos mas cujas câmaras municipais que gerem aplicam taxas máximas a tudo o que é taxado e "tachado". Uns militares que fazem nada mas ganham como se fizessem tudo. Um país que perdeu o tino a armar ao fino devia ficar feliz por ser considerado lixo porque, na realidade, não passa de merda.

made in eu

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