quarta-feira, 16 de março de 2011

do sol nascente

Joana vestia minissaia. Júlio ria. Joana julgava que Júlio ria da minissaia mas Júlio ria de Joana e do que a minissaia tapava.
Albertina fritava rins de porco em manteiga sem se importar com tsunamis. Albertina fazia hemodiálise por não ter rins e nem porca podia ser.
As mulheres no Japão calam mais do que em Portugal. Também são mais dóceis e atraentes, talvez por se importarem com tsunamis.
Há políticos incontinentes e cheiram aos rins que Albertina frita em manteiga.
- Tens mais nojo de mulheres com axilas depiladas ou por depilar?
- Das duas. Ambas me dão vómitos.
Júlio teria desejado ir com Albertina ao Japão, se ela tivesse rins. Queria mostrar ao japoneses como se fritam rins em manteiga.
Joana queria ir a todo o lado. Não se importava que se rissem dela, nem dela de minissaia.
Sexo com Joana era como um tsunami: as carnes iam e vinham como uma grande massa de água e, invariavelmente, terminava em enjoo.
- Os japoneses comerão rins de porco?
- Não sei. Mas comem peixe cru.
- Isso é melhor ou pior?
- Não sei. Ambos me dão vómitos.

made in eu

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