segunda-feira, 25 de agosto de 2008

meter

Não se sabe o que metem mais os políticos; se nojo, se dinheiro ao bolso.

Cristina, do corpo só vendia as mãos, com o consentimento de Toni. Sebastião, político, vendia a alma. Amália dizia que andava a tentar engravidar. - É assim tão difícil? -Perguntava-lhe Joana, mãe de 6 filhos. Busca-se o prazer, sem alma, mas é a natureza quem se impõe sobre o monte de lixo que é a estupidez humana. Cristina metia mais dinheiro ao bolso que nojo. Usava a boca, e não só, para chegar às mãos, como Sebastião. Joana era natural, sem saber o que era prazer. Não precisava. Amália vivia com nojo de Eugénio, seu marido. Sebastião compra as mãos de Cristina, atadas, ou troca-as pela sua própria alma. A natureza não se enganava com Amália. Nem Eugénio. Era Amália quem se enganava com os homens. No comboio, uma outra Amália, chamada Luísa, vendia o olhar a quem o quisesse comprar. Um Eugénio, de nome Carlos, em tudo diferente de Toni, de mãos atadas, orgástico, havia sido, naturalmente, enganado pela mulher, e seria pai de mais um. Bom seria que a sua fêmea, uma Cristina chamada Isabel, se comportasse como uma Amália, a tentar engravidar. ‘Saiu-lhe’ uma Joana, sem boca, nem mãos, a meter-lhe muito mais nojo que dinheiro ao bolso.

made in eu

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