segunda-feira, 25 de abril de 2016
domingo, 25 de outubro de 2015
NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE...
Nem bem que nunca acabe!
Este blogue é assim mesmo, anda adormecido, mas está on line com todas as suas virtudes e os seus defeitos, mas principalmente com os defeitos dos outros. Está sujeito a acabar, porque de facto este blogue é mesmo um mal, e é também um nunca acabar de parvoíces. Ainda assim, por ser algo original e por ocupar um espaço preciso naquela que é a pequena blogosfera nacional, aqui vai continuando, até um dia se acabar o pão para as torradinhas. A nossa musa inspiradora anda ausente da net, mas vai voltar um dia destes. Ainda anda por aqui, certamente, nas nossas tostas mais antigas. Quem sabe se não é boa ideia, por estes dias, voltar a colocar aqui umas coisas. E começo já com uma dica da blogosfera: chama-se "Não Compreendo as Mulheres" e está muito bem organizado (clicar aqui, link). É como um livro, daqueles que se lêem assim, ou que podemos separar em livros diferentes. Por exemplo, tem já registadas neste momento 2169 conversas, como esta que roubamos para aqui, e que só por si eram um livro.
O blogue é de apenas um autor, um intelectual de esquerda do distrito de Aveiro. Para quem tem tempo de ler que faça bom proveito!
Este blogue é assim mesmo, anda adormecido, mas está on line com todas as suas virtudes e os seus defeitos, mas principalmente com os defeitos dos outros. Está sujeito a acabar, porque de facto este blogue é mesmo um mal, e é também um nunca acabar de parvoíces. Ainda assim, por ser algo original e por ocupar um espaço preciso naquela que é a pequena blogosfera nacional, aqui vai continuando, até um dia se acabar o pão para as torradinhas. A nossa musa inspiradora anda ausente da net, mas vai voltar um dia destes. Ainda anda por aqui, certamente, nas nossas tostas mais antigas. Quem sabe se não é boa ideia, por estes dias, voltar a colocar aqui umas coisas. E começo já com uma dica da blogosfera: chama-se "Não Compreendo as Mulheres" e está muito bem organizado (clicar aqui, link). É como um livro, daqueles que se lêem assim, ou que podemos separar em livros diferentes. Por exemplo, tem já registadas neste momento 2169 conversas, como esta que roubamos para aqui, e que só por si eram um livro.
conversa 2169
Ela - Aposto que dizes mal de mim a toda a gente.
Eu - Por acaso só digo bem.
Ela - Custa-me acreditar nisso.
Eu - Porquê?! Se calhar tu é que dizes mal de mim, então.
Ela - Eu nunca faço isso. As pessoas que fazem isso são parvas e eu não sou parva.
Eu - Então e estavas a partir do princípio que eu sou parvo?
Ela - Vamos mudar de conversa.
Eu - Por acaso só digo bem.
Ela - Custa-me acreditar nisso.
Eu - Porquê?! Se calhar tu é que dizes mal de mim, então.
Ela - Eu nunca faço isso. As pessoas que fazem isso são parvas e eu não sou parva.
Eu - Então e estavas a partir do princípio que eu sou parvo?
Ela - Vamos mudar de conversa.
JP+P
sábado, 25 de abril de 2015
25 de Abril SEMPRE
Tudo pelo povo (mas nada com o povo)
Já este António de Sommer devia ser castiço. E indutor de vómito.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
domingo, 9 de novembro de 2014
Perfume
Perfume com cheiro a papel para os amantes de livros
(se se abusar na quantidade, ficar-se-á a cheirar a um dos irmãos Karamazov?)
(se se abusar na quantidade, ficar-se-á a cheirar a um dos irmãos Karamazov?)
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
sábado, 1 de novembro de 2014
domingo, 14 de setembro de 2014
Auto-Stop
Pereira disse-me que já tinha sido polícia. Pobre Pereira. Não por ele, que é igual a todos, mas pela farda. Pereira cumpria ordens apenas para justificar o salário. E ainda assim era desprezado. Sentia-se útil à sociedade, ou assim pensou quando conseguiu passar nos testes. Mas o que Pereira não sabia é que tinha de ir conferir os documentos dos automóveis e dos condutores. Ainda assim, tinha de parecer sentir-se importante e autoritário quando sabia bem que os automobilistas o viam como uma merda que apenas lhes atrasava a vida.
Pereira veio-me à ideia quando António me contou que tinha sido mandado parar por um aparato policial que mais parecia uma guerra. Agentes de luvas sem dedos com armas automáticas. Uma carrinha da polícia bloqueava a estrada, forçando todos os automóveis a irem para um parque. Filhos da puta, pensou, não terão mais nada de útil para fazer, quando há roubos a toda a hora e em todo o sítio?
António, já atrasado para chegar a casa, ouviu um agente, sem espigarda, pedir-lhe os documentos da viatura - a puta que te pariu, meu merdas, pensou - O agente devolveu-lhe os documentos, sempre com uma seriedade que fez rir António. O senhor ficou-me com um cartão? É a carta. Se não se importa, saia para vir fazer o teste do alcool. 'Esta noite deves bater uma à conta, idiota' Saído da viatura, é assim que a polícia chama aos carros - as financeiras chamam-lhes automóveis, quando querem emprestar dinheiro a juros policiais - António foi soprar no 'balão'. A boquilha vem fechada num saco, parecendo não ter sido utilizada antes. Vai encher o peito de ar e soprar até eu mandar parar, ter-lhe-á dito o polícia com mais boca de brochista do que de boquilha, assim pareceu a António. Soprado que foi o aparelho, António foi mandado embora. António tinha bebido vinho ao jantar mas o aparelho não detetou vestígios de alcool, ou acetona, para ser mais preciso, no ar expelido. No sangue teria sido diferente. Afinal o truque resulta mesmo, e eu que me ri tanto quando António jurava a pés juntos que sabia como enganar o 'balão', tal qual um espião passa pelo detetor de mentiras. António pediu ao agente uma prenda, como tinha visto dar na televisão aos condutores que não bebiam, mas o polícia disse-lhe que naquela noite não tinham prendas para oferecer. O 'artista' continuava à entrada do parque, estático como um manequim, com luvas sem dedos e arma automática.
Resumindo, acredito que há mesmo mulheres com tara pelas fardas. Sendo a da polícia, talvez vão mais além e seja o bastão o pomo de concórdia.
Num futuro próximo, poderá ser assim um diálogo familiar:
- Contas-me o teu dia de trabalho?
- Vi um gajo soprar no balão que me excitou para além do razoável. Por isso hoje deixa-te de chupar e sopra; enches o peito de ar e sopras até eu te mandar parar.
made in eu
Pereira veio-me à ideia quando António me contou que tinha sido mandado parar por um aparato policial que mais parecia uma guerra. Agentes de luvas sem dedos com armas automáticas. Uma carrinha da polícia bloqueava a estrada, forçando todos os automóveis a irem para um parque. Filhos da puta, pensou, não terão mais nada de útil para fazer, quando há roubos a toda a hora e em todo o sítio?
António, já atrasado para chegar a casa, ouviu um agente, sem espigarda, pedir-lhe os documentos da viatura - a puta que te pariu, meu merdas, pensou - O agente devolveu-lhe os documentos, sempre com uma seriedade que fez rir António. O senhor ficou-me com um cartão? É a carta. Se não se importa, saia para vir fazer o teste do alcool. 'Esta noite deves bater uma à conta, idiota' Saído da viatura, é assim que a polícia chama aos carros - as financeiras chamam-lhes automóveis, quando querem emprestar dinheiro a juros policiais - António foi soprar no 'balão'. A boquilha vem fechada num saco, parecendo não ter sido utilizada antes. Vai encher o peito de ar e soprar até eu mandar parar, ter-lhe-á dito o polícia com mais boca de brochista do que de boquilha, assim pareceu a António. Soprado que foi o aparelho, António foi mandado embora. António tinha bebido vinho ao jantar mas o aparelho não detetou vestígios de alcool, ou acetona, para ser mais preciso, no ar expelido. No sangue teria sido diferente. Afinal o truque resulta mesmo, e eu que me ri tanto quando António jurava a pés juntos que sabia como enganar o 'balão', tal qual um espião passa pelo detetor de mentiras. António pediu ao agente uma prenda, como tinha visto dar na televisão aos condutores que não bebiam, mas o polícia disse-lhe que naquela noite não tinham prendas para oferecer. O 'artista' continuava à entrada do parque, estático como um manequim, com luvas sem dedos e arma automática.
Resumindo, acredito que há mesmo mulheres com tara pelas fardas. Sendo a da polícia, talvez vão mais além e seja o bastão o pomo de concórdia.
Num futuro próximo, poderá ser assim um diálogo familiar:
- Contas-me o teu dia de trabalho?
- Vi um gajo soprar no balão que me excitou para além do razoável. Por isso hoje deixa-te de chupar e sopra; enches o peito de ar e sopras até eu te mandar parar.
made in eu
domingo, 3 de agosto de 2014
Frida Kahlo e as portuguesas
Passeando com um amigo por Lisboa, surpreendeu-o a quantidade de locais que anunciam 'depilação' e lembrou-me uma conversa num programa de televisão brasileira onde se discutia pintura. O tema era Frida Kahlo. Um dos jornalistas, no programa, frisou que a Frida não tinha graça nenhuma e salientou que as únicas três coisas importantes que a senhora fez na vida foram: dormir com o marido, Diego Rivera, que era um pintor muito melhor do que ela, com o Trotsky e com o Nelson Rockefeller, e daí criou-se essa lenda. Outro jornalista, pergunta ao primeiro ' e aquele bigode, Francis, que ela sempre pinta um bigode? Responde o Francis 'isso deve ser um apelo aos portugueses, só para dizer que todo o português que tem bigode, tem saudades da mãe.
made in eu
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domingo, 18 de maio de 2014
SLB
Lembrando as palavras do grande Medeiros Ferreira:
NÃO SEI O QUE É ISTO QUE SINTO PELO BENFICA. SE CALHAR É AMOR.
made in eu
sábado, 3 de maio de 2014
a orgástica mão de Martins
O tema passou do futebol para o casamento, quando Martins disse: 'como casado, para além da manual que já tinha, passei também a ter masturbação vaginal. Divorciei-me 10 meses depois do casamento. É assim tão difícil adivinhar qual das duas preferia?' Sorrindo, Martins deitou mão a mais uma imperial que tinha acabado de ser posta na mesa e, acariciando o copo gelado, acrescentou 'e loiras só destas'.
made in eu
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sábado, 26 de abril de 2014
As merdas que Abril abriu
Notícia do CM (Correio da Merda. Ou do Monstro? Quantas vezes chama este jornal chama Monstro a alguém... )
S. João da Pesqueira
Monstro visto a comprar pão
Duplo homicida continua a monte.
O monstro de S.João da Pesqueira foi visto esta sexta-feira a comprar pão na freguesia de Trevões.
TV - anúncio - Dois fósforos, supostamente homem e mulher entrelaçam-se. Um pega fogo (como é suposto, é para isso que existem).
Texto: Ejaculação Precoce, vá ao instituto X tratar desta disfunção sexual (?!)
Disfunção sexual? Desde quando a ejaculação é uma disfunção sexual? O que se faz e diz para ganhar dinheiro é nojento: Troca de fotos de novas e velhas. Magras e gordas. Homens com cabelo e sem cabelo, onde o antes é o depois e o depois o antes.
Abril abriu as portas mas enganou-se; ficou de fora o que devia ter entrado e entrou mais estupidez com a força de um maremoto. Abril não se cumpriu. Abril nunca se cumprirá. Venha(-se) Maio e depressa. Ou não tanto, para não ser confundido com um fósforo.
made in eu
S. João da Pesqueira
Monstro visto a comprar pão
Duplo homicida continua a monte.
O monstro de S.João da Pesqueira foi visto esta sexta-feira a comprar pão na freguesia de Trevões.
TV - anúncio - Dois fósforos, supostamente homem e mulher entrelaçam-se. Um pega fogo (como é suposto, é para isso que existem).
Texto: Ejaculação Precoce, vá ao instituto X tratar desta disfunção sexual (?!)
Disfunção sexual? Desde quando a ejaculação é uma disfunção sexual? O que se faz e diz para ganhar dinheiro é nojento: Troca de fotos de novas e velhas. Magras e gordas. Homens com cabelo e sem cabelo, onde o antes é o depois e o depois o antes.
Abril abriu as portas mas enganou-se; ficou de fora o que devia ter entrado e entrou mais estupidez com a força de um maremoto. Abril não se cumpriu. Abril nunca se cumprirá. Venha(-se) Maio e depressa. Ou não tanto, para não ser confundido com um fósforo.
made in eu
sexta-feira, 18 de abril de 2014
GABO, obrigado.
A dreaded sunny day
So I meet you at the cemetery gates...
So I meet you at the cemetery gates...
So we go inside and we gravely read the stones
All those people all those lives
Where are they now?
With the loves and hates
And passions just like mine
They were born
And then they lived and then they died
Seems so unfair
And I want to cry
All those people all those lives
Where are they now?
With the loves and hates
And passions just like mine
They were born
And then they lived and then they died
Seems so unfair
And I want to cry
Cemetery Gates - The Smiths
made in eu
sábado, 5 de abril de 2014
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
DIA DE REIS
Neste Natal acho que provei uma iguaria que saiu do armário. Não, não estava seco nem sabia a môfo. Foi um bolo-rei que tinha muitas nozes e avelãs. Era como aquela invenção a que chamaram bolo-rainha, que é um bolo só com frutos secos, mas a que juntaram ainda as famosas frutas cristalizadas que caracterizam o bolo-rei. Ora, o bolo-rei que se preza não pode saber a bolo-rainha. Para mim, acho que o que comi foi um bolo-gay.
JP+P
JP+P
domingo, 5 de janeiro de 2014
MAS QUE CENA...
Eh pá, as piadinhas e torradinhas contribuem decisivamente para o engrandecimento cultural... eu que só conhecia a Cena do Ódio de ouvir na Antena 1 (link para este programa de culto - dá para ouvir as emissões temáticas), descubro aqui, pela Mão de in EU, esta obra literária (link para o texto completo, roubado com boas intenções do Porto de Abrigo).
JP+P
JP+P
sábado, 4 de janeiro de 2014
Margem Sul Negreiros
(…)
Eu creio na transmigração das almas
por isto de Eu viver aqui em Portugal.
Mas eu não me lembro o mal que fiz
durante o Meu avatar de burguês.
Oh! Se eu soubesse que o Inferno
não era como os padres mo diziam:
uma fornalha de nunca se morrer...
mas sim um Jardim da Europa
à beira-mar plantado...
Eu teria tido certamente mais juízo,
teria sido até o mártir São Sebastião!
E inda há quem faça propaganda disto:
a pátria onde Camões morreu de fome
e onde todos enchem a barriga de Camões!
Se ao menos isto tudo se passasse
numa Terra de mulheres bonitas!
Mas as mulheres portuguesas
são a minha impotência!
Mas eu não me lembro o mal que fiz
durante o Meu avatar de burguês.
Oh! Se eu soubesse que o Inferno
não era como os padres mo diziam:
uma fornalha de nunca se morrer...
mas sim um Jardim da Europa
à beira-mar plantado...
Eu teria tido certamente mais juízo,
teria sido até o mártir São Sebastião!
E inda há quem faça propaganda disto:
a pátria onde Camões morreu de fome
e onde todos enchem a barriga de Camões!
Se ao menos isto tudo se passasse
numa Terra de mulheres bonitas!
Mas as mulheres portuguesas
são a minha impotência!
(…)
josé de almada negreiros
excerto de “a cena do ódio”
sábado, 21 de dezembro de 2013
até quem fim
New York Times declares return of female pubic hair
Fresh off of last week’s half-a-nipple on the front page — in color and above the fold, The (newly pornographic) New York Times announced this week that bountiful pubic hair is making a triumphant comeback.
“A new look down under” has arrived for women, America’s paper of record proclaims. That new look is unruly and undomesticated.
“After years of razors, wax and lasers reducing pubic hair to the bare minimum — or nothing at all — there’s a return to a more natural state.”
Amanda Hess, presumably a leading authority on pubic hair, lays out the facts in the Women’s Fashion section.
Back in the day, she sagely explains to non-experts, women such as Marilyn Monroe took great care to maintain their pubic hair. At the same time, they generally kept that particular mane hidden from public view.
The advent of bikinis arrived in the 1960s, which caused women to feel compelled to carve out a bikini line, at least in the summertime. “By the 1990s, Playboy centerfolds had transitioned from a full growth to a teensy landing strip; by the 21st century, the ‘Brazilian’ was established as the new standard.”
Hess then suggests that the tide in turning back to an au naturel state of affairs. She notes in the Times that Gwyneth Paltrow recently told Ellen DeGeneres, “I work a ’70s vibe.” As if that fact alone doesn’t settle the issue, Lancôme model Daria Werbowy and British supermodel Naomi Campbell had themselves photographed in 2010 “with full, frank pubic hair.”
“Even young porn stars are ‘bringing the ’80s back,’” the article notes. “It’s worth noting that this look isn’t completely untamed, of course. Many women still attend to the sides and underneath. But there’s something refreshingly retro, delightfully expressive and confidently grown-up in getting back to nature.”
domingo, 24 de novembro de 2013
redes sociais
Lucas Mendes
Entrei no Facebook há uns anos, 5 ou 6, e sai três horas depois. Há duas semanas, tuitei pela primeira vez. Fiquei petrificado quando vi que tinha 2.500 seguidores antes de colocar um dígito e sem ter o que dizer. 140 caracteres? Um pavor, mas antes de pensar em suicídio, vou ter uma ideia ou seis letras: "Bye bye".
domingo, 10 de novembro de 2013
Futebol entre solteiros e casados
Depois de fortes emoções, acreditei que os verdes eram os solteiros e os encarnados os casados porque à saída, nas escadas do estádio, o grito em uníssono que se ouvia era 'o Sporting é a nossa puta'
made in eu
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Santa Bárbara quando chove vinho
Abílio contou-me que sempre se interessara pela História de Portugal, desde o dia em que o pai o levou ao Castelo de São Jorge e lhe falou no Martim Moniz.
Em casa a mãe contava-lhe quão forte era Dom Afonso Henriques - três homens de hoje não chegavam só para segurar a espada dele -
O orgulho cresceu. Imaginou Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral a beberem um copo juntos. E Aljubarrota? 1 português contra 5 espanhóis e ainda séculos antes do Futre e do Ronaldo. Portugal fazia-o vibrar. Que heróis! Tanto que até hoje gosta do primeiro-ministro. Mau? - dizia-me - pior foi o Dom Diniz. Como? Sim, o Dom Diniz, já viste rei pior? Que espécie de pessoa era ele que obrigou a mulher a um milagre só porque dava pão, e certamente não quente, aos pobrezinhos? Imagina o que os reformados deviam passar no seu reinado. E achas que ele batia na Dona Isabel de Aragão só porque ela bebia um copito? Ela não bebia, ela era boazinha e não bárbara. Tens a certeza? Tenho. Olha que na nossa História há estórias do carrilho.
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Em casa a mãe contava-lhe quão forte era Dom Afonso Henriques - três homens de hoje não chegavam só para segurar a espada dele -
O orgulho cresceu. Imaginou Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral a beberem um copo juntos. E Aljubarrota? 1 português contra 5 espanhóis e ainda séculos antes do Futre e do Ronaldo. Portugal fazia-o vibrar. Que heróis! Tanto que até hoje gosta do primeiro-ministro. Mau? - dizia-me - pior foi o Dom Diniz. Como? Sim, o Dom Diniz, já viste rei pior? Que espécie de pessoa era ele que obrigou a mulher a um milagre só porque dava pão, e certamente não quente, aos pobrezinhos? Imagina o que os reformados deviam passar no seu reinado. E achas que ele batia na Dona Isabel de Aragão só porque ela bebia um copito? Ela não bebia, ela era boazinha e não bárbara. Tens a certeza? Tenho. Olha que na nossa História há estórias do carrilho.
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sábado, 21 de setembro de 2013
Crise
Com a crise instalada, o governo aprovou, em conselho de ministros, a mudança do popular dito para ' cá se pagam, cá se fazem'
made in eu
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quarta-feira, 28 de agosto de 2013
as chamas que se chamam
Gosto muito do verão, dizia-me Ambrósio, adoro ver os incêndios na televisão. Uma aula de geografia. Terras de que nunca ouvi falar. Populações inteiras a dizerem que não se lembram de uma coisa assim. E os bombeiros. Adoro os bombeiros com as suas mangueiras e capacetes. Estranhei. Com as suas mangueiras? Sim. E os elicóptaros com aqueles sacos cheios de água. Gosto de ver rebentar as águas. Gostavas de ser bombeiro. Eu não e tu? Por mim podiam arder todas as árvores de todas as serras; não chegava lá perto para apagar fogos. Sabes aonde fica Trancoso? Nunca ouvi falar mas aposto que tem mulheres lindíssimas. Creio que, como tu, também elas adoram as mangueiras dos bombeiros. Prefiro as cabras que arderam. E as vacas? Essas são mais bonitas. Do que as cabras?
made in eu
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Férias precisam-se
O secretário de estado era cigano? Não pode ser. Por quê? Um cigano a secretário de estado? Antes preto. O governo é só ciganos. Não concordo. E maricas. Taveiras? Esse era paneleiro.
- Achas que as brasileiras têm o cu maior do que as venezuelanas?
- Não.
No bairro onde vivo há pretos e ciganos. Mas não cagarras. Nunca vi uma cagarra. São bonitas? Eu não acho. Mas o presidente gosta. O presidente não é preto. Mas é cigano. Achas? Acho. E babaca. Um bocado. Um bocado é favor.
- Achas as portuguesas atraentes?
- Acho-as uma merda.
Os políticos ganham pouco. Deviam ser pagos em pedradas. Em cada político há um taveira preto e cigano. E em cada cagarra? Em cada cagarra há quase uma portuguesa só que as cagarras em bico não se lhes comparam.
- Parece-te bem que a ministra do dinheiro seja uma gaja?
- Não
Na aldeia no interior da montanha também se vota. Ganhou o partido do governo. Aquela gente não sabe nada de política. De que sabe aquela gente? De fogos, já ardeu a floresta três vezes em três anos. Deve ter sido um dos aldeões a pegar-lhe fogo. A língua portuguesa é uma negação completa. Não há duas sem três e à terceira é de vez. Faz sentido? Faz. O presidente ganha pouco e não é gaja. Cala o bico ou levas uma pedrada.
- Gostavas de ver uma preta nua?
- Não.
- E uma cigana?
- Também não.
- E o Taveira?
- Já vi. O Taveira é paneleiro.
- Mas não é político.
- Não é?
made in eu
- Achas que as brasileiras têm o cu maior do que as venezuelanas?
- Não.
No bairro onde vivo há pretos e ciganos. Mas não cagarras. Nunca vi uma cagarra. São bonitas? Eu não acho. Mas o presidente gosta. O presidente não é preto. Mas é cigano. Achas? Acho. E babaca. Um bocado. Um bocado é favor.
- Achas as portuguesas atraentes?
- Acho-as uma merda.
Os políticos ganham pouco. Deviam ser pagos em pedradas. Em cada político há um taveira preto e cigano. E em cada cagarra? Em cada cagarra há quase uma portuguesa só que as cagarras em bico não se lhes comparam.
- Parece-te bem que a ministra do dinheiro seja uma gaja?
- Não
Na aldeia no interior da montanha também se vota. Ganhou o partido do governo. Aquela gente não sabe nada de política. De que sabe aquela gente? De fogos, já ardeu a floresta três vezes em três anos. Deve ter sido um dos aldeões a pegar-lhe fogo. A língua portuguesa é uma negação completa. Não há duas sem três e à terceira é de vez. Faz sentido? Faz. O presidente ganha pouco e não é gaja. Cala o bico ou levas uma pedrada.
- Gostavas de ver uma preta nua?
- Não.
- E uma cigana?
- Também não.
- E o Taveira?
- Já vi. O Taveira é paneleiro.
- Mas não é político.
- Não é?
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sexta-feira, 26 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Como é diferente o amor em Portugal
Gervásio percorria de táxi La Castellana ao lado da colombiana com quem acabara de negociar o que iria fazer e o que queria que lhe fosse feito, no clube onde havia estado. Olhando a paisagem madrilena, via de relance a espantosa rapariga ao seu lado e pensava para si, sem dar mostras do que verdadeiramente sentia, 'não acredito que vou foder esta gaja'.
Duas semanas depois, a caminho da estalagem para o fim de semana há muito prometido à mulher, Gervásio via-a a sorrir e lembrando-se da sul americana que lhe tinha dado o céu, não na terra mas num quarto do hotel, pensava para si ' não acredito que vou (ter de) foder esta gaja'.
made in eu
Duas semanas depois, a caminho da estalagem para o fim de semana há muito prometido à mulher, Gervásio via-a a sorrir e lembrando-se da sul americana que lhe tinha dado o céu, não na terra mas num quarto do hotel, pensava para si ' não acredito que vou (ter de) foder esta gaja'.
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sábado, 25 de maio de 2013
chamem palhaços e acrobatas
Isto não é assim. Chamaram palhaço a um presidente. A um presidente que não ganha o suficiente para pagar as despesas, afirma, quando muitos acreditam que já ganhou demais. Isto não é assim. Não nos podem deixar nesta indefinição. Qual palhaço? Rico ou Pobre?
made in eu
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quarta-feira, 1 de maio de 2013
Ensaio sobre a estupidez
No programa Today, Kathie Lee Gifford disse que às vezes um jardim precisa de ser cuidado mas que não deixa de ser um jardim, porque tudo o que Deus criou é lindo.
Não és o meu tipo, disse para Hoda Kotb que deixou escapar que 'em baixo' tinha uma 'pista de aterragem'
Mulheres que depilam a vagina são estúpidas, afirmou Kathie.
Melhor nem saber o que dirá a senhora sobre as mulheres que têm mamas plásticas.
Eu, antes do céu, tenho como limite gordas de salto alto; atraentes e nada estúpidas.
made in eu
quinta-feira, 25 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Tão Querido Líder
Júlio estava sentado no sofá a ver a comoção de um povo. 'Gente inundada de felicidade na tristeza', pensou. Aqueles chinocas todos a chorarem pelo Querido Líder. 'Quem ama assim alguém tem de ser feliz' e com este pensamento decidiu que também ele teria o seu Querido Líder, e prometeu amá-lo e chorar por ele, pedindo a Deus uma prova desse amor o mais depressa possível.
made in eu
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sábado, 9 de março de 2013
meias de merda ou merda a meias?
Ouvido à mesa dum bar:
- Se soubesse que vinhas assim...
- Assim como?
- Nessa figura.
- Que figura?
- Meia branca.
- Meia branca?
- Sim, agora viraste pé de gesso?
- Agora? Sempre usei meias brancas.
- Linda figura.
- Linda figura? Tu és gay, andas a levar no rabo e preocupas-te com as meias dos outros?
- Homofóbico também? Não passas dum saloio.
made in eu
sexta-feira, 8 de março de 2013
dia internacional da mulher
Freya Stark
O grande e quase único conforto de ser mulher é que se pode fingir ser mais estúpida do que se é e ninguém fica surpreendido.
domingo, 3 de março de 2013
julgava que o clube tinha marcado 3 golos e afinal...
Mata rival com três tiros
Um homem de 50 anos foi ontem morto com três tiros por um vizinho, em Agualva de Cima, Freguesia da Marateca, Palmela, que se entregou no posto da GNR do Poceirão.
Possidónio Maia, casado e com quatro filhos, mantinha, há cinco anos, uma relação extraconjugal com uma mulher que tinha sido casada. Ontem, o ex-marido, que já tinha ameaçado de morte Possidónio, acabou por matá-lo. A vítima estava dentro do carro ao telemóvel, parado junto a casa, quando foi surpreendido pelo vizinho. O primeiro tiro atingiu-o no ombro e os outros dois na barriga. "O meu pai envolveu-se com a ex-mulher dele. Sabíamos que qualquer dia ele o poderia matar", contou a filha de Possidónio.
São estas notícias que fazem o mundo andar para a frente
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
FC Porto vs Benfica
Os talibãs ganharam a guerra contra os soviéticos. Uns anos antes, os vietcongs ganharam a guerra contra os americanos. Nem os talibãs, nem os vietcongs eram mais fortes do que o inimigo.
O FC Porto é os talibãs e os vietcongs do futebol português. Ganha mas sabe que o adversário é maior. E festeja, como festejaram os vencedores. No Vietname, com arroz comido à mão e no Afeganistão, com tiros para o ar nas poeirentas ruas de Kabul.
Os derrotados bateram em retirada. Os coitados dos soviéticos, humilhados, voltaram para as suas russas e para Moscovo, limpa, civilizada e magnífica. Os americanos foram chorar as mágoas para Times Square. Pobrezitos, no meio de Nova Iorque, sem estradas de terra, sem afegãs de burka; apenas americanas, bonitas e modernas.
Ninguém quer trocar Moscovo por Hanói e muito menos Nova Iorque por Kabul.
Nós, benfiquistas, perdedores, não invejamos os que ganham. Limitamo-nos a sorrir nas nossas ruas, grandes e luminosas.
É assim aqui também; o FC Porto ganha e festeja, mas é uma festa de raiva e inveja. Inveja do perdedor. Porque tal como os afegãos e os vietcongs, sabe que o inimigo é melhor.
made in eu
domingo, 6 de janeiro de 2013
COMEÇA O ANO
Neste que foi considerado o melhor blogue do mundo, numa votação que juntou os seus dois leitores, o ano em tostadas começa com uma pequena animação, roubada no youtube:
Que em 2013 não caiam... (em más tentações, prefiram sempre as boas tentações)
São os votos destes que vos estimam até mais não, pois não poderíamos viver sem a vossa atenção.
Que em 2013 não caiam... (em más tentações, prefiram sempre as boas tentações)
São os votos destes que vos estimam até mais não, pois não poderíamos viver sem a vossa atenção.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Uff
Manuel dos Santos de Albuquerque tinha duas convicções fortes: de que Hitler estava errado, apesar de estar convicto de que estava certo, e de que as mulheres eram como os treinadores de futebol: cretinos e dispensáveis.
Na sua vida os melhores momentos tinham sido de alívio: quando despediram o treinador, que por pouco destruía a equipa, e quando acabou o casamento. O início do namoro foi bom mas o fim, muito melhor.
Descobriu por si que a vida sem mulheres era mais limpa e sossegada. Como seria sem treinadores? Elas não valiam o tempo perdido, quanto mais o esforço, eles não valiam 1/10 do que se lhes pagava.
Na próxima assembleia geral do clube estaria lá, não fosse alguém ter a ideia, desesperada, de tentar arranjar uma fêmea para 'mister'.
made in eu
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Pândega
Tian Tian é uma fêmea panda. Foi emprestada pela China ao Reino Unido, juntamente com o macho Yang Guang, para acasalarem.
A China cobra pelo empréstimo de casais pandas para outros zoos.
O zoológico de Edimburgo criou um "túnel do amor" para uma maior privacidade entre os animais. A fêmea só ovula uma vez por ano e num período de 36 horas. Se essa 'oportunidade' for perdida, um ano de espera espera-os. A eles e a quem quer um pandazinho para ver, ou mostrar, aos visitantes.
Parece que os animais, apesar de se tolerarem, não são dados a intimidades, tendo muito a ensinar aos humanos, machos e fêmeas. Gigolos e putas não existem entre pandas.
Os britânicos cruzaram os dedos na esperança de uma união carnal e a BBC pediu sugestões sobre que música poderia ser escolhida para ajudar os animais na tarefa.
Mas o momento passou. Yang Guang não esteve para aí virado nem para aí se virou Tian Tian.
Talvez a fêmea nunca tenha ouvido falar de depilação. Talvez o macho não tenha gostado da conversa ou do cheiro dela. Mas pelo menos uma coisa não fizeram, ao contrários dos humanos: papel de urso.
No que ao meu vizinho diz respeito, gosta igualmente de Pandas e mulheres mas a uma distância de 100 metros, para não ter de as ouvir. Ou tocar.
made in eu
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